MPF abre investigação contra Lula pelo crime de tráfico de influência.

A revista Época traz uma denúncia avassaladora contra Luiz Inácio Lula da Silva. Ele está sendo investigado por tráfico de influência, usando dinheiro do BNDES para financiar obras da Odebrecht em países alinhados com o PT. Clique aqui para ler.

1° de Maio: Aécio diz que Dilma "se acovardou" diante da repulsa dos trabalhadores.

 Nota Oficial
 
É lamentável que a presidente Dilma Rousseff tenha se acovardado e resolvido não falar aos brasileiros por ocasião das comemorações pelo 1° de Maio. Quem sempre se mostrou tão loquaz, agora evita dirigir-se à população numa data de tanto simbolismo para os brasileiros. Por que será que a presidente eleita pelo partido que se diz “dos trabalhadores” teme tanto os trabalhadores?

Dilma deveria dirigir-se à nação para explicar por que promove o maior arrocho recessivo da história recente do país, que tanto penaliza quem trabalha e produz. Seu governo bate todos os recordes negativos da história recente: a maior inflação em 20 anos, os piores resultados fiscais em 17 anos, mais baixos níveis de confiança desde o início do século, o menor crescimento econômico desde o governo Collor e a menor geração de empregos em mais de 15 anos, para citar apenas alguns exemplos.

Com a recessão, o torniquete aperta sobre a renda dos trabalhadores e sufoca o consumo. A saída – para quem pode – tem sido queimar os recursos guardados na poupança. A verdade é que tem sobrado mês e faltado salário no bolso dos brasileiros.

Impiedoso, o arrocho petista mira benefícios sociais e trucida direitos trabalhistas. A tesoura do ajuste só não cortou mais fundo porque o Congresso resistiu às investidas de Dilma e sua equipe econômica e impediu que a população fosse submetida a sacrifícios ainda maiores.

A recusa de Dilma em ocupar rede nacional de rádio e televisão também deixa claro, de uma vez por todas, a que se destinaram as mais de 20 convocações feitas anteriormente pela presidente: puro proselitismo político, marketing enganoso e propaganda ilegal, conforme a oposição não se cansou de denunciar.

Não adianta, porém, a presidente querer se esquivar de prestar contas. Não adianta querer evitar manifestações indignadas dos brasileiros. Cada um à sua maneira, com as formas que tem às mãos, cada brasileiro demonstrará a repulsa e o repúdio a um governo que não tem dado motivo algum para que os trabalhadores comemorem o seu dia.

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Renan ataca duramente Dilma e Temer.

(O Globo) No mais duro ataque à presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou agora a proposição de um “pacto pela preservação do emprego” que dure até o fim da recessão e a retomada do crescimento no país. Ele disse que tomou a iniciativa para suprir a paralisia e o vazio do Governo e chamou de “ridícula” a decisão da presidente de não ir à TV no dia do trabalhador por não ter o que dizer. 

Renan disse que a democracia foi conquistada no Brasil para deixar que a panelas falem. Disse ser preciso ouvir o que as panelas tem a dizer. Também criticou a condução da articulação política feita pelo vice-presidente Michel Temer, disse que o PMDB não pode substituir o PT no que tem de pior, que é o aparelhamento do Estado, e que não pode ser um coordenador de recursos humanos.

— Não há nada pior do que a paralisia, a falta de iniciativa e o vazio. Nós conquistamos a democracia no Brasil para deixar que as panelas se manifestassem. Precisamos ouvir o que as panelas dizem. Certamente a presidente Dilma não vai falar porque não tem o que dizer aos trabalhadores. Por isso estou propondo esse pacto em defesa do emprego. Assim como temos meta de inflação, de superávit fiscal, temos que ter também uma meta de emprego — disparou Renan, informando que o senador José Serra (PSDB-SP) e outros economistas vão ajudar a coordenar as medidas desse pacto.

Segundo Renan, depois de uma sessão no dia 5 de maio, com economistas e empresários, no plenário do Senado, para discutir medidas para estimular empresas que geram vagas de emprego, ele irá fazer um pronunciamento e depois levar a ideia à presidente Dilma. — Espero que ela compre a ideia. Vai ajudá-la a sair do imobilismo e preencher esse vazio e paralisia. Não ter o que dizer na TV no dia 1º de maio é uma coisa ridícula, um retrocesso — completou Renan.

Com o ex-ministro do Turismo Vincius Lage ao lado — hoje seu assessor no gabinete — Renan também atacou duramente o papel do PMDB na articulação política do governo e da distribuição de cargos para conter a base. Diz que não indicará mais nenhum cargo ao governo, que a coalizão existente hoje não tem fundamento e o papel do PMDB deve ser dar fundamento programático, não ser “coordenador de RH”.

— O PMDB não pode substituir o PT no que ele tem de pior, que é o aparelhamento do Estado brasileiro. Não se trata de saber quem é o dono do aparelhamento, trata-se de acabar com o aparelhamento . Não se pode transformar a coordenação política em coordenador de RH, da boquinha. Não precisamos apenas mudar o dono do aparelhamento do Estado. O PMDB tem que dar qualidade e fundamento à coalizão — criticou Renan.

No pacto em defesa do emprego anunciado por Renan, algumas medidas que ele diz estarem sendo discutidas inclui: beneficiar setores que criam empregos, estimular mais compras governamentais com essas empresas, aumento de crédito do Banco do Brasil, CEF e BNDES para que essas empresas preservem os empregos, manter criteriosamente a desoneração da folha de pagamento dessas empresas.

A terceirização, disse, também pode entrar nesse pacote, mantendo a regulamentação de 12 milhões de empregados terceirizados, mas sem aprovar a terceirização para atividades fim. — Tudo que o governo quiser propor nesse sentido será bem vindo. Esse é um pacto dos dois poderes — Executivo e Legislativo — para dar uma diretriz ao governo que está sem agenda, iniciativa. O vazio é que fragiliza o governo — disse Renan.

MEDIDAS

As primeiras medidas concretas na área de emprego, anunciadas por Renan, será a colocação na pauta de votações, já na semana que vem, a regulamentação da nova legislação de proteção as empregadas domésticas e a lei de arbitragem, definida por ele como um esforço que se faz com o apoio do Judiciário para que muita coisa, ao invés de ser levada aos tribunais, seja resolvida por meio de mediação.

Ao defender a inclusão de um senador da oposição na coordenação desse pacote, Renan disse que Serra tem colaborado com soluções “criativas e inteligentes”, como o projeto que permite a estados e municípios usarem 70% dos depósitos judiciais para gerar receita nesse momento de crise fiscal. Sobre a preocupação do ministro Joaquim Levy com os bancos oficiais que deixariam de ganhar com o uso desses recursos para empréstimos, Renan disse que CEF, Banco do Brasil e BNDES poderiam receber uma remuneração, sem compromete o pacote de ajuste fiscal.

E aproveitou para criticar o pacote de ajuste fiscal do governo, que não prevê corte de gastos no Executivo. — Esse pacote sequer pode ser chamado de ajuste fiscal. Para ser ajuste fiscal tem que cortar na própria carne, reduzir o número de ministérios, sem isso é ajuste trabalhista, pois só corta direitos trabalhistas, quem vai pagar a conta do ajuste é o trabalhador — completou Renan.

TSE multa PT em R$ 23 milhões por fraudes financeiras no Mensalão.

(Folha) O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou parcialmente a prestação de contas apresentada pelo PT em 2009 por uso irregular do fundo partidário para quitar empréstimo simulado no escândalo do mensalão. Os ministros ainda determinaram, nesta quinta-feira (30), que o partido devolva R$ 4,9 milhões aos cofres públicos. O TSE também fixou que a legenda, que enfrenta uma crise financeira, ficará sem receber três parcelas mensais do fundo partidário em 2015, cerca de R$ 29 milhões. 

O fundo partidário, abastecido com recursos públicos, é usado para manter a infraestrutura das siglas e para vitaminar campanhas eleitorais. Os partidos vão dividir neste ano R$ 867,5 milhões, dos quais R$ 117,39 milhões caberiam ao PT. A principal irregularidade considerada por 6 dos 7 ministros do tribunal foi o uso de R$ 2,3 milhões fundo em 2009 para pagar um empréstimo com o Banco Rural. 

Em 2012, no julgamento do mensalão, os ministros do Supremo Tribunal Federal consideraram que os empréstimos do partido com a instituição financeira foram operações simuladas para tentar esconder o esquema de desvio de recursos públicos e pagamento de propina a congressistas no início do governo Lula. 

Relator do caso, o ministro Admar Gonzaga avaliou que não cabia ao TSE analisar o empréstimo do Banco Rural, que já foi alvo de processo penal, uma vez que o PT não figurou entre os réus do processo do Supremo. O ministro considerou grave a simulação, mas defendeu que ao TSE cabe julgar se o balanço está correto. O relator ficou isolado. O ministro Gilmar Mendes puxou a divergência e considerou que os empréstimos não poderiam ser validados pela Justiça Eleitoral. Ele foi seguido por outros cinco ministros.

"Temos prisão dos banqueiros, decisão do Supremo. Essa irregularidade, por ela foram punidos agentes do partido. Esses agentes usaram verbas que não poderiam ser utilizadas, comprometendo a higidez das contas do partido", disse o ministro João Otávio de Noronha. O ministro Luiz Fux seguiu o discurso. "O Supremo considerou empréstimo simulado para fins de imputação penal. Isso faz coisa julgada em qualquer outra esfera." Presidente do TSE e ministro do STF, Dias Toffoli reforçou que "o acordo foi considerado uma simulação." 

Além da punição por conta do empréstimo, o PT não conseguiu comprovar gastos de R$ 2,3 milhões em despesas, como repasses para diretórios estaduais, gastos com passagens, entre outros. Em 2009, a sigla recebeu R$ 23 milhões do fundo partidário. A legenda pode recorrer da decisão. Procurado, o PT ainda não se manifestou sobre o julgamento.

Eduardo Cunha exalta força do PMDB e tripudia sobre o PT.

(O Globo) Em jantar do PMDB, o PT virou prato principal. Entre 40 e 50 deputados do partido decidiram confraternizar na noite de terça-feira, no apartamento de Newton Cardoso Júnior (MG) — o filho do ex-governador mineiro Newton Cardoso. No cardápio, dadinhos de tapioca, linguiça mineira e arroz carreteiro. Aos apreciadores, estava disponível uma cachaça de Salinas (MG), cidade famosa pela qualidade de sua aguardente. 

O toque político, no entanto, foi dado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, em discurso de três minutos, enalteceu o atual “protagonismo” do PMDB na Câmara e foi irônico, fazendo troça com as seguidas derrotas do PT em votações no plenário. Em pé, a seu lado, estava o ministro do Turismo, o peemedebista Henrique Eduardo Alves. O ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil, também compareceu. 

Para gargalhadas dos convidados, Cunha disse que o PT só ganha votação na Câmara quando o PMDB fica com pena: — Muito bom ver essa bancada unida. É um bom momento para todos nós. Não ter dependido do PT e da oposição (para ganhar a eleição de presidente da Casa) permitiu ao PMDB esse protagonismo político. E nos deu a liberdade para fazer o que estamos fazendo. É só olhar. É impressionante. Onde o PT vai, está todo mundo contra. No plenário... Impressionante. O PT não ganha uma votação. Só quando a gente fica com pena na última hora.

Outro deputado do PMDB, aproveitou a deixa do presidente e comparou o desempenho do PT na Câmara à sofrida goleada imposta pela seleção da Alemanha ao Brasil na Copa do Mundo de 2014.— Isso aí. É 7 a 1 — disse o deputado. Todos em pé, ao redor da mesa, celebravam. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), deu vivas ao anfitrião mineiro. Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), em bronca humorada, cobrou de Cunha menos rigor com os parlamentares faltosos às sessões de votação, que têm seus salários descontados: — E abaixo o corte de salários! — bradou Vieira Lima.

Cunha aproveitou a deixa. — Ainda bem que ele (Newton Cardoso Jr) não entrou no corte. Por isso, pode patrocinar o jantar. (...) Me perdoem o desconto de salários.

Nos relatos feitos ao GLOBO nesta quarta-feira, deputados do PMDB elogiaram o cardápio, falaram da união do partido, mas, alguns deles, desconversavam sobre o discurso político e as farpas no PT. — Falamos de futebol e pescaria — disse Carlos Marun (PMDB-MS). Darcísio Perondi (PMDB-RS) contou que se tratou de política no jantar.

Fusão do PSB com o PPS: vem aí um partido mais esquerda do que o PT.

Roberto Freire e Carlos Siqueira

(O Globo) PSB e PPS iniciaram nesta quarta-feira a fusão das duas legendas. A ideia dos dois partidos é que até junho as negociações estejam concluídas e o processo finalizado. Ainda está sendo discutido o nome e número resultantes da fusão. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, defendeu que o nome passe a ser PSB40 e seja mantido o número dos socialistas. — É uma marca consagrada que teve 23 milhões de votos em 2014 — lembrou Siqueira. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse no entanto que ainda não há definição. 

Os dois dirigentes falaram empolgados sobre a saída da senadora Marta Suplicy do PT para concorrer a prefeita de São Paulo pelo PSB no ano que vem. Segundo Siqueira, ela será uma das candidatas mais competitivas do país. PSB e PPS trabalharão pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à abertura de janela para entrada de parlamentares e políticos com mandato em partidos resultantes de fusão. O veto será apreciado em sessão do Congresso na próxima terça-feira.

Somados, PSB e PPS passarão a ter três governadores, 45 deputados federais, 588 prefeitos, 92 deputados estaduais e 5.831 vereadores. Assim que fundidos, terão sete senadores, mas Siqueira disse que com a entrada de Marta e de Lúcia Vânia (PSDB-GO), a bancada aumentará para nove. Segundo dirigentes do PSB, a única pessoa contrária à fusão é o ex-presidente do partido Roberto Amaral, que assumiu o comando da legenda interinamente com a morte de Eduardo Campos e a substituição de sua candidatura presidencial por Marina Silva. Apesar de favorável à entrada de Marina na disputa, problemas internos na época deixaram Amaral isolado e ele acabou sendo trocado na presidência por Siqueira, por decisão unânime da executiva nacional.

Os dirigentes dos dois partidos vêm negociando a fusão desde o ano passado, quando o então presidente nacional do PSB Eduardo Campos era vivo. As conversas acabaram paralisadas em decorrência da morte de Eduardo e das eleições presidenciais — Vamos a partir de agora formar um novo partido, da esquerda brasileira, que têm uma historia em comum e, o mais importante, servir de plataforma para um partido que fale com o século 21, com esse novo mundo, que seja contemporâneo, até porque a democracia brasileira, com toda esta crise, conjuntural, precisa ter instrumentos, atores, como este novo partido, que aponte caminhos para um futuro melhor— disse Freire.

Dilma diz que a corrupção é culpa das "oligarquias rurais". Não, senhora, a culpa é das "oligarquias sindicais"!

 Dilma e as "oligarquias sindicais", antro da corrupção que assola o país.

Ontem, Dilma Rousseff atacou as "oligarquias rurais", afirmando que elas são responsáveis pela corrupção no Brasil. Uma afirmação bem ao gosto da corrupta Contag, do MST e da turma do Stedile. Ofendeu famílias que transformaram o campo brasileiro no setor de maior desenvolvimento da economia do pais. Ofendeu um setor que neste momento ainda mostra pujança, realizando duas grandes feiras, a Agrishow e a Expozebu, onde ela não tem coragem de botar o pé, pois sabe que será vaiada. Disse a presidente:

“A confusão entre o que é bem individual e o que é bem público decorre de uma coisa chamada patrimonialismo, que era típico da oligarquia rural brasileira, que achava que o Brasil como nação era só dela.”

Dilma Rousseff deveria culpar, isto sim, as "oligarquias sindicais" que estão assaltando os fundos de pensão e que quase quebraram a Petrobras. A oligarquia do Sindicato dos Bancários, do Sindicato dos Metalúrgicos, da CUT. É ali que mora a corrupção. É ali que ela se proliferou com a chegada do PT ao poder, este partido que em 12 anos roubou mais do que foi roubado em mais de 500 anos da nossa História.

Depois de dar o voto decisivo para libertar os corruptos do Petrolão, Gilmar Mendes faz média afirmando que existem "coisas gravissimas" na campanha da Dilma.

 O trio que libertou os empreiteiros corruptos do Petrolão: Zavatski, Toffoli e ele, Gilmar Mendes.

Aí vem o midiático ministro Gilmar Mendes, do STF, que votou junto com Toffoli e Zavatski para mandar os empreiteiros corruptos do Petrolão para o conforto das suas mansões, acabando com a possibilidade de delações premiadas, fazer média com a opinião pública.Vejam o que saiu no Painel da Folha:

Gilmar Mendes, relator das contas da campanha de Dilma Rousseff no TSE, prorrogou por um ano decisão que obriga que os arquivos eletrônicos da prestação de contas da presidente e do comitê financeiro do PT em 2014 fiquem disponíveis no site do tribunal. O prazo se encerraria em maio. O ministro justifica no despacho que a revelação "de fatos gravíssimos" relacionados às contas da campanha "evidenciam a imperiosidade de manter franco acesso aos documentos".

Alguém precisa avisar ao ministro, agora mais conhecido como o Protetor do Petrolão, que os arquivos já estão devidamente copiados por todos a quem interessa. E que nunca mais sairá da sua paleta a marca da traição ao povo brasileiro, com o seu voto que pode destruir as investigações da Operação Lava Jato.

Por que não te calas, Marco Aurélio de Mello?

Assim como Gilmar Mendes, que apunhalou o país pelas costas dando o voto decisivo para libertar corruptos confessos e que formaram o maior esquema de roubalheira já visto na história, possivelmente mundial, Marco Aurélio de Mello vem defender a "presunção de inocência" que, no Brasil, só vale para grandes ladrões e grandes corruptos. Por que não te calas, Marco Aurélio de Mello? A decepção do país é com os senhores ministros do STF e suas falas empoladas, sempre a favor dos poderosos de plantão.
 
(Estado)O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, atribuiu à "inversão da ordem natural" o que ele classificou de "enorme decepção" da sociedade com a revogação da prisão preventiva de nove executivos investigados na Operação Lava Jato. Lembrando que os acusados devem ser presos apenas depois de comprovada a culpa, ele recomendou cautela no tratamento do caso.

"A decepção para sociedade é enorme. É uma esperança vã. Quando se inverte a ordem natural que é apurar para, selada culpa, prender-se", afirmou Mello hoje, ao comentar a decisão. O ministro criticou o fato de a população presa de forma provisória hoje estar "praticamente no mesmo patamar" das prisões após condenação. "Alguma coisa está errada ante o princípio constitucional da não culpabilidade. Vamos corrigir o Brasil, mas avançar com cautela", criticou o ministro. 

Ontem, a 2ª Turma da Corte decidiu que Ricardo Pessoa, dono da UTC, e mais oito executivos podem deixar a prisão e permanecer em reclusão domiciliar enquanto aguardam julgamento. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, afirmou ontem que a prisão preventiva não é "o momento adequado" para aplicar penas. 

Para Marco Aurélio, que integra a 1ª Turma, "não se pode ter execução de pena hipotética, precoce, açodada". Ele defendeu o resultado do julgamento. Os nove executivos que foram liberados para deixarem a prisão deverão permanecer em regime domiciliar, com uso de tornozeleiras eletrônicas e outras restrições, como a proibição de participar da administração das empresas que supostamente formaram cartel para firmar contratos com a Petrobras e de entrar em contato com outros investigados.

Dilma sobe os juros para 13,25% ao ano.

 
(Estadão) Em meio a um cenário de fragilidade da economia, com inflação em alta e recessão, o Banco Central elevou os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, colocando a taxa em 13,25% ao ano. Esse é o maior nível desde dezembro de 2008, quando estava em 13,75% ao ano. O comunicado após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no entanto, não trouxe novidades: era o mesmo da reunião anterior.

A decisão, que foi a primeira com a presença dos dois novos diretores, Tony Volpon, de Assuntos Internacionais, e Otávio Ribeiro Damaso, de Regulação, foi unânime. “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés”, disse a nota pós-reunião do Copom.

Apesar do esforço recente da autoridade monetária, que desde setembro do ano passado elevou a Selic em 2,25 pontos porcentuais, as projeções indicam que será impossível à autoridade monetária cumprir sua missão institucional: manter a inflação dentro dos limites de tolerância, o que leva em conta a meta central de 4,5% com margem de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Depois da alta da inflação de 1,24% em janeiro, revelada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1,22% em fevereiro, e de 1,32% em março, 58,9% da meta (já contando o intervalo de tolerância) foi comprometida apenas no primeiro trimestre. Se a previsão do mercado para abril se confirmar, um IPCA de 0,70%, apenas no primeiro quadrimestre, faltando ainda oito meses para o fim do ano, o Brasil terá acumulado 4,56% de inflação.

A decisão de hoje veio em linha com o esperado pela maior parte do mercado financeiro, que projeta, de acordo com a mediana das apostas, mais uma alta de 0,25 ponto porcentual, o que deixaria a Selic em 13,50% ao ano. Depois do comunicado de hoje, no entanto, começa o período de avaliação das palavras do BC para que se projete até onde a instituição pode ir com o atual ciclo de aperto monetário.

Além da ata do Copom, que sai na quinta-feira da próxima semana, os analistas ficam no aguardo do discurso de Alexandre Tombini na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que deveria ocorrer amanhã, mas foi adiado para uma data ainda não confirmada. A fala dele e esse documento irão ditar o rumo das apostas nos juros.

Com medo do panelaço, Dilma vai usar as redes sociais para veicular vídeos para os trabalhadores. Segundo a SECOM, não vai alcançar 51% dos brasileiros.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), Edinho Silva, acaba de anunciar: a presidente Dilma Rousseff gravará nesta quinta-feira ao menos um vídeo para ser publicado nas redes sociais por ocasião do primeiro de maio, Dia do Trabalho. Com medo do tradicional panelaço do povo brasileiro, Dilma vai deixar de falar com mais da metade da população, com 80% dos mais pobres e com mais de 90% dos mais idosos. E quem afirma isso é a própria SECOM, em pesquisa sobre os meios de comunicação, publicada neste ano. Destacamos alguns pontos da pesquisa:

A internet foi apontada por 42% dos brasileiros (1º + 2º + 3º lugares). Por esses critérios, ela ficaria atrás da televisão (93%) e, por uma pequena diferença, do rádio (46%).

Apesar da sua crescente importância, é alto o percentual de entrevistados que ainda não utilizam a internet (51%).

Os dados mostram que 65% dos jovens com até  25 anos acessam internet todos os dias. Entre os  que têm acima de 65 anos, esse percentual cai  para 4%. 

Entre os entrevistados com renda familiar mensal de até um salário mínimo (R$ 724), a proporção dos que acessam a internet pelo menos uma vez por semana é de 20%. 

Quando a renda familiar é superior a cinco salários mínimos (R$ 3.620 ou mais), a proporção sobe para 76%. 

Por sua vez, o recorte por escolaridade mostra que 87% dos respondentes com ensino superior acessam a internet pelo menos uma vez por semana, enquanto apenas 8% dos entrevistados que estudaram até 4ª série o fazem com a mesma frequência.

Tais informações ajudam a explicar os principais gargalos para o uso da internet: além da falta de interesse (43%), a falta de habilidade com o computador (41%) – que afeta as pessoas mais velhas e menos escolarizadas –, a falta de necessidade (24%) e os custos que envolvem o uso das novas mídias (14%) – que impacta os mais pobres – estão entre as principais razões pelas quais os brasileiros não utilizam as novas mídias.

A pesquisa da própria SECOM atesta os reais motivos pelos quais Dilma vai usar a internet para não falar com mais da metade do país: é medo de panela!

FMI apoia ajuste fiscal do governo petista para conter a pior desaleração econômica em mais de 20 anos. Obrigado, Dilma!

(Estadão) O Brasil pode ter em 2015 a pior desaceleração da economia em mais de duas décadas, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), que volta a recomendar que mesmo com a atividade enfraquecida, a presidente Dilma Rousseff siga em frente com o ajuste fiscal e monetário, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira, 29, chamado "Perspectiva Econômica Regional: Hemisfério Ocidental".

"O Brasil está passando por sua desaceleração mais grave em mais de duas décadas, mas terá de perseverar com os recentes esforços para conter o aumento da dívida pública e repor a confiança no quadro da política macroeconômica", afirma o FMI no documento. Na reunião de primavera do Fundo, que terminou no último dia 19 em Washington, a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde, elogiou o ajuste na economia e ainda recomendou reformas estruturais no Brasil.

A previsão dos economistas do FMI é que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai encolher 1% em 2015, um dos piores desempenhos entre as principais economias mundiais. Para 2016, a expectativa é de uma recuperação moderada, com o PIB crescendo 1%.

O aperto na política fiscal que vem sendo conduzido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ajuda a enfraquecer a atividade no curto prazo, mas é "criticamente necessário" para conter a piora da dívida pública e restaurar a confiança dos agentes. "As autoridades agora têm pouca escolha a não ser apertar a política fiscal em meio a uma recessão", afirma o documento. "O ajuste em curso no Brasil é fundamental para evitar a piora da dívida e restaurar a confiança na economia brasileira", disse hoje o diretor do departamento para o Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, ao comentar o relatório.

A mesma análise vale para a alta de juros que vem sendo promovida pelo Banco Central para conter a inflação. O aperto na política monetária desde 2014 é adequado, afirma o documento do FMI. Mesmo com a elevação das taxas, o BC continua enfrentando a tarefa de reforçar a credibilidade do arcabouço de política monetária, já que a inflação persiste em patamar alto, ressalta o texto. A previsão do FMI é que o IPCA suba 8% este ano, acima dos 7,8% em um relatório divulgado pelo FMI durante a reunião de primavera. Para 2016, a previsão é de alta de 5,4%, abaixo dos 5,9% do documento anterior.

O FMI volta a afirmar que vários fatores estão contribuindo para o fraco desempenho da economia brasileira. Entre eles, a baixa confiança dos empresários, que por isso não investem. Além disso, o escândalo de corrupção na Petrobrás é outro fator, que levou a petroleira e empresas do setor a cortar investimentos e ainda contribui para aumentar a incerteza na economia. Pelo lado dos consumidores, o estudo do FMI ressalta que os brasileiros têm segurado os gastos, em meio à inflação alta, expectativa de piora do mercado de trabalho e com os bancos segurando o crédito.

Pelo lado externo, o FMI ressalta que o fim do boom das commodities no mercado internacional, com a desaceleração da economia da China, também contribui para esfriar a atividade no Brasil e em outros países da América Latina.

O FMI avalia que a desaceleração do Brasil e em outros países da América Latina, como o Chile, tem sido pior que o antecipado. As projeções de expansão do PIB brasileiro vêm sendo rebaixadas a cada novo documento divulgado pela instituição desde 2012.

Ministro dos Transportes diz que governo do PT não paga empreiteiras e obras vão parar. E afirma que não sabe o que fazer.

(Estadão) O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (PR), admitiu nesta quarta-feira, 29, que obras no País podem ser paralisadas por falta de recursos. Em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) no Senado, ele disse que tem recebido reclamações de empreiteiros cobrando quando o ministério vai pagá-los pelas obras. "É notório para todos que, ontem, recebi o recurso... Estou acabando de pagar ainda dezembro e iniciando janeiro. Então, vai haver várias reclamações dos senhores sobre paralisação de obras. Parou, sim! Eu não vim aqui, não há cortina de fumaça, eu não posso esconder o que está acontecendo no Ministério", disse ele.

Rodrigues afirmou que o ministério, juntamente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, tem sido cobrado pelas construtoras sobre o cronograma de pagamento do governo e o que será pago. Ele disse que vai se reunir com os empreiteiros quando souber e tiver um cronograma para saber como tocará as obras. "Assusta receber um telefonema falando: 'Ou você me paga hoje - e eu não tenho - ou vai parar a obra tal'", afirmou, ressaltando que tem recebido telefonemas e visitas nos últimos quatro meses. 

O ministro disse que espera o aporte, previsto para o ano de 2015, de R$ 13,6 bilhões em investimentos para começar a discutir as prioridades da área. Ele afirmou que, até o início do mês, terá uma previsão da equipe econômica de quanto a pasta que comanda terá para usar. Rodrigues e os senadores defenderam a necessidade de sensibilizar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para liberar recursos para o setor. O governo tem feito um forte ajuste fiscal este ano, segurando despesas. O ministro pediu aos senadores desculpas por não poder afirmar, até o momento, quais são as prioridades.

Juristas lamentam o impacto do voto indecente de Gilmar Mendes que libertou empreiteiros corruptos do Petrolão.

Gilmar Mendes, o ministro que fez o 3x2 no julgamento dos habeas corpus dos empreiteiros corruptos do Petrolão. Votou junto com Zawatski e Toffoli. Votou contra Celso de Mello e Carmem Lúcia. Votou a favor da libertação dos corruptos.

(O Globo) A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de colocar em prisão domiciliar os empreiteiros da Operação Lava-Jato traz um clima de impunidade para o processo, segundo juristas ouvidos nesta quarta-feira pelo GLOBO. Para eles, os donos das construtoras até têm o direito de responderem as ações fora dos presídios, mas a decisão do STF enfraquece a investigação que vem sendo feita em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná.

— Socialmente, a decisão do STF causa impacto negativo, dando a impressão de que os empreiteiros estão sendo beneficiados. Acaba trazendo frustração para as pessoas. Afinal, foram desviados bilhões de reais da Petrobras e os empresários chegaram a confessar os crimes, houve delações premiadas, etc. Então fica esse clima de impunidade no ar — disse Dirceo Torrecillas Ramos, professor da USP e membro da Comissão de Ensino Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Para ele, no entanto, juridicamente os empreiteiros têm direito a responderam em liberdade, desde que não perturbem a ordem e não interfiram no processo. — Eles têm residência fixa e a lei faculta recorrerem em liberdade. Isso vale para qualquer tipo de crime. É uma questão processual. Eles podem aguardar em liberdade, mesmo que condenados em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, como deverá acontecer. Mas depois eles podem apelar até o processo chegar ao Supremo, com trânsito em julgado. Pode demorar muitos anos e possivelmente muitos dos envolvidos já estarão até mortos. Por isso é que pode vir a sensação de impunidade —disse Torrecillas Ramos. 

O jurista espera que, em liberdade, os empreiteiros não voltem a cometer crimes, se reunir para combinar ações, pois isso pode levá-los de volta para a cadeia. — O certo seria eles continuarem presos e o tempo de prisão contar para abater em suas penas — considerou Torrecillas Ramos. 

O advogado Luiz Flávio Gomes acha que a decisão do STF representou “indiscutivelmente” um baque para a Operação Lava-Jato. — Aumenta o descredito da população na Justiça, que sai chamuscada do processo. Agora, a decisão do STF é a lógica que vigora no Brasil, onde a prisão não foi feita para os donos do poder. O juiz Sérgio Moro até tentou romper essa tese, mas isso durou só cinco meses — disse Gomes.

Segundo o advogado criminal, com a prisão domiciliar os empreiteiros poderão continuar comandando “novas falcatruas”. — A sensação de impunidade é imensa. Em liberdade, os empreiteiros receberam um sinal de que não devem mais colaborar com a Justiça. É normal no crime organizado que ninguém fale e que reine o silêncio. Daqui para a frente a tendência é de ninguém mais falar — disse Gomes, explicando que há o risco desses crimes acabarem prescrevendo. 

— A chance de tudo acabar em pizza é muito grande, porque os empresários devem ser condenados em primeira instância mas vão apelar para instâncias superiores e isso vai levar anos. A possibilidade dos crimes prescreverem é grande — completou o advogado.

Contas do governo Dilma têm o pior resultado desde 1998.

(Veja) O ano não começou bem para as contas públicas. O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC), computou um superávit primário de 4,485 bilhões de reais no primeiro trimestre. Apesar de positivo, o montante representa uma baixa de 65,8% em relação ao esforço fiscal do primeiro trimestre do ano passado. Trata-se do pior resultado desde 1998, quando registrou superávit de 3,173 bilhões de reais.

Em relação ao mês de março, o superávit foi de 1,463 bilhão de real, o pior número para meses de março desde 2013. Os dados foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. O Tesouro atribuiu o resultado menor do esforço fiscal no período a uma baixa de 4,4% da receita líquida. Enquanto as receitas tiveram um crescimento de apenas 2,9%, as despesas subiram 6,8% nos três primeiros meses do ano. No acumulado de doze meses, o governo central apresentou um déficit de 27,3 bilhões de reais, ou 0,49% do PIB. 

Em março, as contas do Tesouro registraram um superávit de 8,02 bilhões de reais. As contas do INSS tiveram um déficit de 6,52 bilhões de reais e as do Banco Central um saldo negativo de 42,9 milhões de reais.

Como reflexo dos ajustes fiscais, os investimentos totais do governo federal despencaram 31,3% no primeiro trimestre, somando 5,336 bilhões de reais. As despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) registraram queda de 37,3% no primeiro trimestre, chegando a 10,587 bilhões de reais. Em março, os investimentos totais computaram queda de 32,2%. E os aportes transferidos pelo PAC caíram 32,5%.

Em minoria no Congresso, Oposição vai unificar ações para fortalecer pedido de impeachment.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se reuniu, ontem, com líderes do partido e de outras três siglas na Câmara dos Deputados para discutir uma ação conjunta da oposição em relação a um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Aécio Neves afirmou que a oposição age de forma articulada e com responsabilidade na investigação das denúncias que pesam contra o governo federal e também contra o PT nas novas revelações feitas no escândalo da Petrobras. Ele anunciou uma nova reunião com os presidentes dos partidos de oposição para a próxima semana.

“Vamos agir, repito, e esse é o grande fato que eu queria aqui ressaltar hoje, de forma articulada. Os partidos de oposição, no momento em que definirem qual será o próximo passo, farão isso de forma conjunta e acho que o ideal é que não seja apenas manifestação, seja da bancada da Câmara, do Senado ou de instâncias regionais, seja de todo o partido”, afirmou Aécio Neves, em entrevista à imprensa.

O presidente tucano cumprimentou os trabalhos que vêm sendo feito pelos líderes do partido na Câmara, deputados Carlos Sampaio, e no Senado, senador Cássio Cunha Lima, e disse que todas as iniciativas de fiscalização do governo federal estão sendo tomadas. “Estou convidando para, na próxima quarta-feira, uma nova reunião com a presença dos presidentes dos partidos de oposição e com os líderes dos partidos no Senado para, com base em tudo aquilo que for levantado, com as denúncias novas que surgem a cada dia. Com base nisso, e com extrema serenidade e responsabilidade, definirmos os passos que daremos a seguir. Nenhum está descartado”, afirmou.

Além dos tucanos, a reunião contou com a presença dos líderes do DEM na Câmara, Mendonça Filho; do PPS, Rubens Bueno e do Solidariedade, Arthur Maia. Também participaram, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva.

Aécio Neves ressaltou que a oposição não permitirá que qualquer denúncia de corrupção contra o governo federal deixe de ser investigada. O senador citou os últimos casos relevados pela imprensa, como o adiamento para depois das eleições de uma investigação na Petrobras pela Controladoria-Geral da União (CGU) e as denúncias de que dinheiro desviado da empresa tenha abastecido os cofres da campanha de Dilma Rousseff à reeleição.

“Nenhum [passo] está descartado, mas não nos precipitaremos e atuaremos de forma absolutamente responsável como tem ocorrido até aqui. Não deixaremos impunes os crimes que foram cometidos pelo atual governo durante o processo eleitoral e, nos últimos anos, e, eventualmente, até já no início deste mandato”, afirmou Aécio Neves.

Advogados comemoram voto de Gilmar Mendes que libertou 9 empreiteiros corruptos e "bota freio" no juiz Moro.

Gilmar Mendes: o voto decisivo para comprometer a Lava Jato. Leia aqui.
 
(Folha) Advogados de empresas investigadas pela Operação Lava Jato interpretaram a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal como uma tentativa da instância máxima da Justiça brasileira de colocar um freio no juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato no Paraná. 

O advogado Alberto Toron, que defende o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que sairá da cadeia com a decisão do STF, elogiou o tribunal: "O Supremo resgata uma de suas características mais importantes, o direito de defesa do acusado, que é a expressão maior de uma democracia". Toron disse que Moro tomou uma "decisão autoritária" ao determinar a prisão de seu cliente em novembro, e fez questão de destacar que o executivo tem 64 anos, "é casado, tem filhas, netas, vive do suado trabalho e não ostenta periculosidade, podendo viver em sociedade". 

É consenso entre os advogados ouvidos pela Folha que haverá menos acordos de delação premiada daqui para frente, apesar dos benefícios que eles podem proporcionar além da revogação da prisão preventiva, com a redução de multas e penas. "O número de delações deve cair, já que foram usadas como porta de entrada e saída da prisão preventiva", disse Antonio Mariz de Oliveira, advogado do vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite. "Prende para delatar e solta porque delatou." 

Leite cumpre prisão em regime domiciliar desde março, quando ele e outro executivo da Camargo Corrêa fecharam acordo para colaborar com o Ministério Público Federal. A decisão do Supremo abrirá espaço para que outros envolvidos no escândalo, como o lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB e preso em Curitiba, peçam extensão do benefício. O advogado David Teixeira, que defende Soares, tem um habeas corpus à espera de julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e agora estuda se vale a pena esperar ou recorrer logo ao Supremo.

Lula decide que Dilma vai vetar terceirização. Tranquilamente.

(Folha) O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (28) que a presidente Dilma Rousseff vetará a projeto que possibilita a terceirização de todas as atividades, caso ele seja aprovada pelo Senado. "Tranqüilamente a companheira Dilma vai vetar", disse Lula após participar de evento organizado por sindicalistas em comemoração ao 35 aniversário da greve de 1980. 

Lula chamou a proposta de retrocesso. Segundo ele, o texto volta a tempos anteriores aos do presidente Getúlio Vargas, morto em 1954. "É um retrocesso a antes do governo Getulio Vargas. Estamos voltando a 1930 tentando estabelecer uma relação de trabalho onde só tem um ganhador: o patrão", disse. A proposta que, segundo ele, "volta a um passado onde a classe trabalhadora era tratada de forma mais perversa". 

O ex-presidente já havia criticado o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que libera a terceirização da atividade-fim –aquela considerada a principal de uma empresa. Atualmente, essa possibilidade é vedada pela jurisprudência do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que só permite terceirização da atividade-meio.

Senadores criam grupo anti-Cunha. Não há o mínimo risco de deputados criarem grupo anti-Renan na Câmara.

(Estadão) Um grupo de senadores contrários à atuação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu-se nesta terça-feira, 28, para criar uma frente suprapartidária com o objetivo de barrar a pauta que consideram conservadora em discussão dos deputados. Ao todo, 14 participaram do encontro, realizado no gabinete do líder do PSB na Casa, João Capiberibe (AP), no qual foram traçadas formas de atuação.

No encontro, os parlamentares reafirmaram a intenção de discutir em outro ritmo no Senado ao menos quatro iniciativas: além da terceirização, as propostas que tratam da redução da maioridade penal, da flexibilização do porte de armas com mudanças no Estatuto do Desarmamento e a que cria o chamado Estatuto da Família, que determina, entre outros pontos, que apenas a união de um homem e uma mulher pode constituir uma família e restringe a possibilidade de adoção por casais homossexuais. Desses, apenas a terceirização já passou pela Câmara.

"Defender históricas conquistas de direitos dos trabalhadores e da cidadania, obtidos graças à luta de diversos movimentos sociais ao longo de anos, e impedir que eles sofram graves retrocessos, é o objetivo que nos une em torno dessa frente progressista suprapartidária", afirmou o grupo, ao final do encontro.

"É um contrapeso a essa agenda conservadora da Câmara e vai ter uma grande aceitação", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). "Estão querendo nos obrigar a regredir em conquistas sociais de décadas", criticou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que batizou o grupo de "Não Passarão".

Participaram do encontro, além de Lindbergh, Cristovam e Capiberibe, os senadores Paulo Paim (PT-RS), Telmário Mota (PDT-RR), Hélio José (PSD-DF), Roberto Requião (PMDB-PR), Donizeti Nogueira (PT-TO), Regina Sousa (PT-PI), Lídice da Mata (PSB-BA), Roberto Rocha (PSB-MA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

No twitter, Dilma comemora 6,2% de desemprego.

Dilma Rousseff, a editora-chefe do Blog do Planalto, acaba de postar esta mensagem no twitter. Ela comemora que o desemprego de 6,2% está de bom tamanho, pois ainda é menor do que em outros países. Ao final do texto publicado, ela tem a cara de pau de relembrar o que disse no início do ano e que transformou-se na primeira grande mentira deste segundo mandato:

“Os direitos trabalhistas são intocáveis. E não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá-los."

As medidas provisórias (MP) 664 e 665 continua tramitando no Congresso: elas agridem direitos trabalhistas como o pagamento de pensão por morte, seguro-desemprego, seguro para pescador artesanal, auxílio-doença e abono salarial.

3 x 2! Com voto decisivo de Gilmar Mendes, STF solta amigo do Lula e chefe da máfia das construtoras do Petrolão.


A maioria dos ministros que integram a segunda turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira (28) libertar o dono da construtora UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, apontado pelo Ministério Público Federal como líder do cartel de empreiteiras que pagava propina para fraudar licitações e obter contratos superfaturados na Petrobras. O terceiro e decisivo voto a favor da liberdade do criminoso, na turma composta por cinco ministros, foi de Gilmar Mendes. Votaram a favor, além dele, Teori Zavascki e Dias Toffoli. Votaram contra a ministra Carmem Lúcia e Celso de Mello. Conclusão: Gilmar Mendes, com seu voto, pode ter comprometido da a Operação Lava Jato, abrindo a porteira para a libertação dos outros corruptos presos. 

(Folha) Após mais de cinco meses de prisão no Paraná, o empreiteiro da UTC Ricardo Pessoa, preso na Operação Lava Jato, irá para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (28) transferir o executivo, apontado como líder do chamado clube das empreiteiras que, de acordo com o ministério público, combinava preços das licitações da Petrobras. O julgamento ainda não terminou porque falta o voto do ministro Celso de Mello, mas três ministros da 2ª Turma do Supremo defenderam essa posição. Com isso, Pessoa deve ser liberado ainda nesta terça, mas terá que cumprir condições, como entregar seu passaporte e não manter contato com outros acusados. 

A decisão sobre Pessoa abre caminho para que outros acusados de participação esquema de corrupção na Petrobras também sejam soltos. Os casos, no entanto, precisam ser analisados individualmente, uma vez que cada acusado teria um papel diferente no esquema. Ao todo, 25 pessoas, entre empresários, doleiros, operadores e políticos que estão presos no Paraná. Além disso, a determinação do Supremo pode ter efeito nos rumos das investigações, uma vez que a Justiça do Paraná só tem liberado os acusados que fecham acordo de delação premiada, passando a colaborar com a investigação em troca de penas mais brandas.

Alckmin: a favor de Marta e contra o impeachment.

(Folha) O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou que a desfiliação da senadora Marta Suplicy do PT é um reforço importante à oposição ao governo federal. Marta entregou nesta terça-feira (28) aos diretórios municipal, estadual e nacional em São Paulo seu pedido formal de desfiliação do partido. Na avaliação do tucano, que deu aval às negociações da senadora com o PSB para a disputa a Prefeitura de São Paulo no ano que vem, a saída uma "decisão importante do ponto de vista político". "É sempre positivo. Ela é uma liderança importante, é senadora por São Paulo e foi prefeita da capital paulista", disse. 

Em carta entregue aos diretórios da sigla, Marta faz críticas ao partido e afirma que o programa partidário do PT "nunca foi tão renegado pela própria agremiação de forma tão reiterada e persistente". Segundo a Folha apurou, a senadora informou ao PSB que se filiará ao partido até junho. A sigla é atualmente a maior aliada do PSDB no governo paulista; seu presidente estadual em São Paulo, Márcio França, ocupa o posto de vice-governador. 

Alckmin elogiou a saída da senadora em almoço-debate promovido com empresários pela revista "Exame", na capital paulista. Ele voltou a considerar que, neste momento, é precipitado apresentar um pedido de impeachment à presidente Dilma Rousseff (PT), como defende a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados."O importante neste momento é a investigação. Não pode tirar o foco da investigação. Esse deve ser o objetivo", disse. Segundo ele, o foco neste momento da oposição ao governo federal não deve ser o impeachment, que pode ser consequência de um aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. "Não é o objetivo fazer o impeachment. O objetivo é investigar. O impeachment pode ser conseqüência", ressaltou.

Marta Suplicy acusa PT de protagonista da corrupção e abandona partido.

Senadora Marta Suplicy (PT-SP)
(Estadão) Em carta em que pede sua desfiliação do PT, a senadora Marta Suplicy diz que o papel "protagonista" do PT no que chamou de "um dos maiores escândalos de corrupção" é a razão principal para deixar o partido que ajudou a fundar. A senadora destaca que é certo que "mesmo após a condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver sua direção nacional", afirmou, sem citar os desvios na Petrobrás e o ex-tesoureiro João Vaccari, preso na operação Lava Jato. 

Em documento protocolado na manhã desta terça-feira, 28, nos diretórios municipal, estadual e nacional do partido ao qual o Broadcast Político teve acesso, a senadora diz sentir que os princípios e o programa partidário do PT "nunca foram tão renegados pela própria agremiação". Segundo ela, as investigações diárias que envolvem membros do partido são motivo não só de "indignação" como de "grande constrangimento". O documento deve ser divulgado pela senadora ainda nesta tarde pelas redes sociais.

Marta, que já vinha demonstrando publicamente sua insatisfação com o partido e com o governo da presidente Dilma Rousseff desde o ano passado, quando saiu do Ministério da Cultura, disse ainda que, por ter acreditado nos "propósitos éticos" da carta de princípios do PT, não tem agora como "conviver com esta situação sem que esta atitude implique uma inaceitável conivência."  

Segundo a senadora, ela tentou exigir providências do partido e reverter a situação, mas não foi ouvida. "Percebi que o Partido dos Trabalhadores não possui mais abertura nem espaço para o diálogo com suas bases e seus filiados", afirmou. "Fui isolada e estigmatizada". Marta disse ainda que o PT não parece interessado ou não tem condições de resgatar seu programa e se distanciou completamente de seus fundamentos. 

A ex-petista acusa ainda a direção do PT de restringir e cercear seu desempenho nas atividades partidárias. "O que é mais grave, (cerceando) minha atividade parlamentar oriunda da representação política de meu mandato", escreveu.

A senadora disse vivenciar "o mais difícil e o pior momento" de sua vida política e afirmou que vive hoje uma situação de constrangimento junto à bancada do PT e no Plenário do Senado. "Tenho me furtado a discursar e emitir minhas opiniões por me negar a defender um partido que não mais me representa, assim como a milhões de brasileiros que nele um dia acreditaram", afirmou.

Governo terminal de Dilma coloca o país sob a sombra do desemprego.

(O Globo) O mercado de trabalho voltou a apresentar alta do desemprego. Em março, a taxa de desocupação nas seis regiões metropolitanas (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE de Emprego, ficou em 6,2%. A expectativas de analistas de mercado ouvidos pela agência Bloomberg variavam entre 5% e 6,4%, com o centro das projeções em 6,1%. Foi a terceira alta consecutiva do desemprego. É a maior taxa para o mês desde março de 2011, quando foi de 6,5%, e, considerando todos os meses, a mais alta desde maio de 2011 (6,4%).

A renda média do trabalho ficou em R$ 2.134,60, em queda real de 2,8% frente ao mês anterior. E 3% em relação a março de 2014. A renda caiu em todas as regiões na comparação com fevereiro. A maior queda percentual ocorreu em Salvador (-6,8%). No Rio, o rendimento médio ficou em 2,6% menor.

O contingente de desocupados nas seis regiões era de 1,5 milhão de pessoas em março. Houve queda na ocupação nas duas comparações, enquanto a força de trabalho registrou alta de 0,1% frente a fevereiro e de 0,3% em relação a março de 2014, o que o instituto considera estatisticamente estável. Houve recuo no emprego com e sem carteira assinada, ao passo que aumentou número de trabalhadores por conta própria: frente a fevereiro, alta de 2% e a março de 2014, de 2,3%.

EM FEVEREIRO, TAXA HAVIA FICADO EM 5,9%

Por grupamento de atividade, o comércio registrou queda de 1,9%, o que significou menos 83 mil postos a menos em relação a fevereiro, alta de 0,6% em relação a março de 2014. Já a indústria teve avanço de 0,6% frente a fevereiro e queda de 6,3% em relação ao mesmo mês de 2014. Em fevereiro, a PME tinha apontado uma taxa de 5,9%, a maior taxa para meses de fevereiro desde 2011, quando foi de 6,4%. Considerando todos os meses mês, foi a mais alta desde junho de 2013 (6%). Em janeiro deste ano, havia sido de 5,3%.

Nessa mesma pesquisa, o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 1,4% frente a janeiro e 0,5% em relação a fevereiro de 2014, para R$ 2.163,20. Foi a primeira variação negativa na comparação interanual desde outubro de 2011, quando houve recuo de -0,3%. É também a maior desde maio de 2005, quando o recuo no rendimento chegou a 0,7%.

Em outra pesquisa, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal, que cobre cerca de 3.500 municípios, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em fevereiro foi de 7,4%. A taxa de desemprego no Brasil tinha sido de 6,8% no trimestre encerrado em janeiro.

No trimestre encerrado em fevereiro do ano passado, também tinha sido de 6,8%. Entre setembro e novembro, o desemprego havia ficado em 6,5%. O objetivo do IBGE é substituir a PME pelo levantamento nacional, criado em 2012 e que, até ano passado, não contava com números sobre a renda.

O Antagonista denuncia gráfica usada pela campanha da Dilma que não existe no endereço informado. O nosso Blog mostra onde foram parar os "santinhos" feitos para todo o Brasil. O endereço de entrega é ainda mais estarrecedor.

POST PUBLICADO ORIGINALMENTE ONTEM ÀS 19:30 

Neste prédio, em Porto Alegre, num pequeno apartamento, foram entregues dezenas de milhões de "santinhos" de candidatos do PT de todo o Brasil...

O Antagonista está publicando uma série de posts sobre uma gráfica que não existe no endereço declarado em sua documentação fiscal e que forneceu mais de R$ 16 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. 


O nosso blog vai acrescentar, neste post, informações muito relevantes que indicam que coisas muito estranhas cercam esta transação. Os dados deste post foram retirados de documento oficial postado no TSE e fornecidos pelo atual ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff.

São materiais de prestação de contas da campanha eleitoral presidencial de Dilma Rousseff.

O que segue, em imagens, é um exemplo de um dos processos de compra, pagamento, entrega, recebimento e cópia do material impresso que foi produzido pela gráfica VTPB, conforme informações fornecidas ao Tribunal Superior Eleitoral, pela sua campanha. Há dezenas deles que repetem a mesma "comprovação".

Acompanhem com atenção. São documentos oficiais.

IMAGEM 1

Esta imagem acima mostra que a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda - EPP  está devidamente cadastrada, com situação regular junto à Receita Federal.

IMAGENS 2 E 3
Os documentos acima comprovam que o tesoureiro do PT, atual ministro Edinho Silva, efetuou diretamente a transação bancária que pagou pelos serviços da gráfica. Isto pode ser visto ao pé da página da imagem da TED. Fica comprovado, assim, que campanha presidencial Dilma Rousseff pagou, efetivamente, neste caso, neste processo, R$ 667.812,90 para a gráfica VTPB. Relembramos! Esta é apenas uma de dezenas de transações comprovadas da mesma forma. O total ultrapassa os R$ 16 milhões!

IMAGEM 4
Esta imagem é importantíssima. Observem os detalhes. Trata-se da Nota Fiscal da gráfica VTPB, informando o valor de R$ 667.812,50, cobrados por um total de 10 milhões 685 mil impressos, denominados "Santinho Dilma Modelo Card". Observem o endereço de entrega: Avenida Copacabana, 1205, Apto 503, Tristeza, Porto Alegre, RS.  Até aí, tudo bem, não e mesmo? Tudo certinho, regular, fechadinho. A gráfica imprimiu e entregou, lá no Rio Grande do Sul, em endereço existente.

IMAGEM 5
 
Observem a imagem acima. O recebimento do material foi dado em São Paulo, mesmo que a entrega tenha sido feita em Porto Alegre. É apenas um detalhe. Mas é um detalhe. O mais importante está abaixo, nas imagens seguintes.

IMAGEM 6
Lembram que o material impresso foi entregue em Porto Alegre e o recebimento foi dado em São Paulo? A imagem acima mostra o modelo de "santinho" que foi enviado para o Rio Grande do Sul. É "santinho" da campanha de Fernando Pimentel, candidato petista em Minas Gerais. A campanha presidencial de Dilma Rousseff enviou os "santinhos" mineiros para Porto Alegre. Isso que é logística!

IMAGEM 7
Agora voltemos ao endereço de entrega. Olhem bem este endereço. Ele é a prova contundente de que existe algo de muito estranho no ar. Que endereço será este? Um diretório? Um comitê de campanha? Uma central de logística? Que apartamento é este, no quinto andar, que recebeu milhões e milhões de santinhos das campanhas petistas de todos os estados, mas que fica no Rio Grande do Sul? Revelamos abaixo.

IMAGEM 8
O apartamento onde foram entregues dezenas de milhões de "santinhos" para os candidatos do PT de todo o Brasil pertence à candidata Dilma Rousseff, conforme Declaração de Bens que apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral no registro da sua candidatura. 

Temos, assim, uma gráfica que não existe no endereço informado.
Temos materiais de campanhas de todo o Brasil entregues por esta gráfica num único endereço, localizado no extremo Sul do país.
O local da entrega de dezenas de milhões de impressos é um apartamento de propriedade da Presidente da República, então candidata à reeleição.
Este blog não sabe se isto é legal ou ilegal.
Mas que é muito estranho, ah isso é!

Todo o material postado aqui está disponível neste link do Tribunal Superior Eleitoral.

PT instituiu a terceirização da propina.

Executivos de uma empresa de construção metálica que atuou em refinarias e plataformas da Petrobras revelaram à Polícia Federal, em inquérito na Operação Lava Jato, que a empreiteira Camargo Corrêa cobrou R$ 6 milhões para fechar um contrato com a empresa. Os destinos finais do dinheiro, segundo a investigação, foram duas firmas de fachada controladas pelo doleiro Alberto Youssef. 
(Folha)

A quebra do sigilo da empresa MO Consultoria, usada por Youssef para receber dinheiro do esquema de desvios da Petrobras, confirmou dois depósitos, no valor total de R$ 2,8 milhões, da Metasa Indústria Metalúrgica, sediada em Marau (RS).  A versão da firma sobre os depósitos foi dita à PF, no último dia 14, por Antonio Roso, presidente do Conselho de Administração de 2000 a 2013, e por José Eliseu Verzoni, do conselho até 2011. 

Verzoni disse que em 2010 foi a São Paulo para reunião com executivos da Camargo. A Metasa queria trabalhar para a empresa em obras no Porto de Suape (PE), em que receberia R$ 110 milhões.
Nesse encontro, contou, Eduardo Dobbin, identificado como gerente de suprimentos, disse que "havia um custo junto à obra relativo à 'orçamentação e precificação'" no valor de R$ 6 milhões. Ele disse ter ouvido que a Metasa deveria arcar com esse custo, "sob pena de não receber o contrato". Feito o acordo, disse, dois enviados da Camargo procuraram a Metasa dias depois para explicar como deveria ser feito o depósito. Duas empresas foram indicadas. 

Segundo Roso, o pagamento foi dividido entre a Metasa e uma parceira, a RP Montagens Industriais. A PF conseguiu rastrear dois pagamentos da Metasa à MO. Conforme a versão de Roso, ele só "soube que havia algo errado com esses pagamentos" depois que foi desencadeada a Lava Jato. Roso disse que autorizou os pagamentos porque Verzoni lhe disse que eram "uma imposição da Camargo". Ele reconheceu que "a operação é um tanto não usual em termos comerciais, tanto que nunca ocorreu antes nem depois na história da Metasa". 

Verzoni e Roso não souberam explicar como, nos cálculos do orçamento da Metasa, foi absorvido o "custo extra" de R$ 6 milhões. Também negaram ter conhecimento de que se tratava de pagamento de propina "ou de valores para fins políticos". 

A versão apresentada pela Metasa à PF foi diferente da prestada à CPI da Petrobras do ano passado no Congresso Nacional. Quando questionada sobre os pagamentos à MO, a Metasa confirmou o negócio, mas limitou-se a dizer que "não foi localizada nos arquivos da empresa, sob forma de relatório ou documento escrito, evidência da prestação de serviços objeto do contrato com a MO". Na época, a empresa prometeu conversar com os dirigentes antigos para prestar informações aos órgãos de investigação. A CPI terminou sem que Verzoni e Roso fossem procurados ou ouvidos pela comissão.

STF pode soltar chefe das empreiteiras corruptas do Petrolão e amigo do Lula. Julgamento de HC é hoje.

 (Estado) A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta terça-feira, 28, pedidos de liberdade apresentados pela defesa de três empreiteiros presos na Operação Lava Jato. Serão julgados os pedidos de habeas corpus apresentados pelos advogados de Ricardo Pessoa, dono da UTC, e de dois executivos da construtora OAS: Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor da área internacional da OAS) e José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS.

Até o momento, os pedidos de liberdade dos empreiteiros investigados na Lava Jato vinham sendo negados pelos ministros do STF, sob a justificativa de que os recursos ainda tinham de passar pela análise das instâncias inferiores, como o Tribunal Regional Federal da 4ª Região e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Contudo, os pedidos que serão levados a julgamento nesta terça-feira já foram julgados e rejeitados pelo TRF e pelo STJ e agora terão o mérito analisado pela Suprema Corte.

Embora não se possa antecipar qual será a decisão da Turma, o ministro Gilmar Mendes, que compõe o colegiado, deu indícios recentemente que poderá decidir pela concessão do habeas corpus. Durante julgamento do pedido de liberdade de Renato Duque, ex-diretor da Petrobrás também preso na Lava Jato, o ministro disse que a prisão preventiva não poderia se transformar em execução de pena, lembrando que os empreiteiros estavam, à época, detidos há quatro meses.

"A mim me parece que estamos nos aproximando do limite em que a prisão preventiva se torna eventualmente (…) antecipação de execução", disse, Gilmar durante sessão da segunda turma realizada em 17 de março. O ministro teve sua fala complementada pelo ministro Dias Toffoli, que também mencionou "antecipação de execução", e que também vai julgar os pedidos de HCs nesta terça-feira.

Ao votar durante o julgamento do pedido apresentado pela defesa de Duque, Gilmar disse que cogitou o cabimento de habeas corpus de ofício, quando um ministro pode conceder liberdade a um detido mesmo quando não há um pedido da defesa, se entender que não há fundamentação jurídica para prisão. 

Na ocasião, Gilmar lembrou ainda que os empreiteiros que foram presos na Sétima Fase da Lava Jato, em novembro de 2014, já não estavam mais à frente das empresas, não justificando a prisão por não apresentarem risco. Esse argumento foi um dos apontados pelo criminalista Alberto Toron ao pedir a soltura de seu cliente, Ricardo Pessoa.

Nos três pedidos que serão analisados durante a sessão desta terça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou pela negativa do pedido de habeas corpus. Os três empreiteiros estão detidos por mais de cinco meses por decisão do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal. A sessão da 2ª Turma está marcada para às 14 horas desta terça.

Delação. A possibilidade de Pessoa ser liberado acontece simultaneamente à expectativa de que o empreiteiro firme um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Investigadores da Lava Jato veem com bons olhos a colaboração do ex-presidente da UTC já que ele é tido como chefe do chamado "clube" das empreiteiras que negociavam benefícios no esquema de corrupção da Lava Jato. Um possível acordo de delação pode naufragar diante da concessão de liberdade de Pessoa pelos ministros do STF.