PT reconhece ligação do deputado com facção criminosa do PCC e decide pela expulsão. Pergunta: não tem mais gente?


A Executiva paulista do PT decidiu expulsar o deputado estadual Luiz Moura, acusado de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira, 31, 16 membros do partido entenderam que o deputado não havia se explicado de forma satisfatória sobre os indícios.

O presidente estadual do partido, Emídio de Souza, avaliou que a falta de provas contundentes de relações entre o deputado e membros da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas não foi impedimento para a decisão.
Alexandre Padilha em campanha com Luiz Moura: da mesma facção  petista.

"Não somos o judiciário, não somos a polícia. Temos o direito e o dever de decidir e fiscalizar quem faz parte do nosso partido e quem o partido lança como candidato", disse Emídio. "A conduta de Luiz Moura foi muito prejudicial ao partido, arranhou a imagem", avaliou, ao explicar o motivo do afastamento.

A decisão pelo afastamento já estava tomada, conforme o Estado publicou na edição impressa desta quinta-feira. "Foi dada toda, toda a chance de defesa. Ele não compareceu hoje, não mandou documentos, não mandou testemunhas", completou Emídio. O presidente estadual explicou que, para a expulsão se confirmar, o diretório deverá confirmar a decisão da executiva. A reunião dos 62 membros do diretório está marcada para esta sexta-feira, 1º.

O advogado de Moura, João de Oliveira, contesta a expulsão. Diz que o deputado não havia sido notificado da reunião. "Um dos preceitos principais do Partido dos Trabalhadores é de combater a desigualdade. O que ele (Emídio) está fazendo é uma ilegalidade. O Moura não é indiciado por nada, é apenas suspeito", disse o advogado.

Oliveira fez mais críticas ao partido. "Dentro do próprio PT tem pessoas que foram condenadas e não tiveram o tratamento que o deputado Luiz Moura teve", disse, referindo-se aos condenados do mensalão.O advogado pretende recorrer da decisão na Justiça e dentro do próprio Partido dos Trabalhadores, mas não detalhou os instrumentos que vai usar.(Estadão)

Aécio elogia Joaquim Barbosa, mas nega rumores sobre ministério.


O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, afirmou nesta quinta-feira (31) que o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa vai para a aposentadoria como um ministro "exemplar".

A declaração do tucano se deu após ele ser questionado sobre comentários que circulam em redes sociais dando conta de que ele teria convidado Barbosa, cuja aposentadoria foi publicada hoje, para ser seu ministro da Justiça, caso vença a eleição.  Aécio negou o rumor, disse ter "respeito enorme" por Barbosa e afirmou que eles não têm se falado ultimamente. Seguiram-se, então, os elogios.

"Ele é um homem que honrou imensamente o Judiciário e a democracia brasileira. Hoje sai a sua aposentadoria. Então quero aqui de público reconhecer o papel extremamente importante, exemplar, que teve o ministro Joaquim Barbosa. A Justiça brasileira e a democracia devem muito aos seus exemplos", completou o tucano, que inaugurou comitê de campanha em Belo Horizonte.

Barbosa foi o relator da ação penal 470, que denunciou e puniu os envolvidos no esquema do mensalão do PT. Sua conduta no caso sempre foi elogiada pela oposição e criticada pelo PT. O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, afirmou nesta quinta-feira (31) que o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa vai para a aposentadoria como um ministro "exemplar".

A declaração do tucano se deu após ele ser questionado sobre comentários que circulam em redes sociais dando conta de que ele teria convidado Barbosa, cuja aposentadoria foi publicada hoje, para ser seu ministro da Justiça, caso vença a eleição. Aécio negou o rumor, disse ter "respeito enorme" por Barbosa e afirmou que eles não têm se falado ultimamente. Seguiram-se, então, os elogios.(FSP)

"Ele é um homem que honrou imensamente o Judiciário e a democracia brasileira. Hoje sai a sua aposentadoria. Então quero aqui de público reconhecer o papel extremamente importante, exemplar, que teve o ministro Joaquim Barbosa. A Justiça brasileira e a democracia devem muito aos seus exemplos", completou o tucano, que inaugurou comitê de campanha em Belo Horizonte. (FSP)

Rejeição geral! Nos estados, nenhum candidato do PT lidera nas pesquisas. Hoje partido não elegeria governadores.

A nova rodada de pesquisas Ibope mostra que o PT não lidera em nenhum lugar do país. Confirma os levantamentos anteriores. Perde no Rio Grande do Sul com Tarso Genro para Ana Amélia, no Paraná com Gleisi Hoffmann para Beto Richa, em São Paulo com Alexandre Padilha para Geraldo Alckmin (se elege no primeiro turno), no Rio de Janeiro com Lindbergh Farias para Garotinho, no DF com Agnelo Queiroz para, pasmem!!!, José Roberto Arruda e já empata tecnicamente em Minas Gerais, onde o seu candidato Fernando Pimentel começou campanha muito antes do candidato tucano Pimenta da Veiga. O quadro é desesperador, pois com o início da campanha na TV a rejeição ao PT deve acertar em cheio a candidatura Dilma. 

Sem saída, Dilma sanciona projeto do tucano Aloysio Nunes que acaba com a roubalheira das ONGs instalada nos governos petistas.


Tentando de adonar do projeto,  Dilma Rousseff sanciona, nesta quinta-feira, a lei que institui o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (ONGs). De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o projeto de lei do Senado (PLS 649/2011) obriga as entidades interessadas em parceria com o poder público a observar princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.

A partir de agora, os estatutos dessas organizações devem coibir a obtenção de vantagens indevidas por seus dirigentes e prever a divulgação anual de relatório de suas atividades e de suas demonstrações financeiras. A lei impõe mais rigor na seleção das entidades parceiras do governo, exigindo, por exemplo, escolha por concurso público e tempo mínimo de três anos de funcionamento da organização. As entidades interessadas nos convênios devem estar previamente cadastradas na administração federal.

No caso de convênios de maior porte, as entidades parceiras devem se submeter a regulamentos de compras e de contratação de obras e serviços, como a Lei 8.666/1993. A lei de Aloysio Nunes estabelece ainda sanções contra infrações, aplicáveis tanto às entidades parceiras como aos agentes públicos que derem causas às irregularidades.

A lei formulada por Aloysio Nunes  determina ênfase no controle e na fiscalização preventiva. O objetivo, como esclareceu, à época das discussões no Senado, "é preencher a ausência de monitoramento da execução de convênios, bem como de avaliação dos resultados obtidos."

Dilma diz que não vai haver tarifaço, mas conta de luz e gasolina devem ir às alturas se ela for reeleita.

No primeiro evento que reuniu os três principais candidatos ao Planalto, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi acusada pelos adversários de segurar o reajuste de preços de combustível e luz com objetivo eleitoral e, na resposta, negou que promoverá um "tarifaço" após o resultado da disputa eleitoral.

"O que justifica essa hipótese do tarifaço? Significa a determinação em criar expectativas negativas no momento pré-eleitoral. Pregar esse tarifaço agora é para assustar as pessoas e as empresas", disse a petista durante evento nesta quarta-feira (30) na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Última a discursar --os adversários falaram e responderam a questões do empresariado separadamente--, a presidente comparou os rumores de tarifaço às projeções de que o país passaria por racionamento de energia. "São profecias que não se realizarão", afirmou Dilma.

Mais cedo, Eduardo Campos (PSB) afirmou que a adversária vai apresentar a conta após as eleições. "Acho que o governo atual está segurando [os preços] até outubro. Estamos numa situação em que o governo viabiliza o financiamento para o setor elétrico e diz que vai compensar com aumento da tarifa. E quando o aumento vem? Ah, depois da eleição", disse.

"O ano de 2015 já está precificado pela desarticulação do setor elétrico, pela situação da Petrobras, que precisará ter seu papel na economia brasileira redefinido", afirmou Aécio Neves (PSDB).(FSP)

Aécio obtém direito de resposta na Folha e repõe a verdade sobre aeroporto em MG.

Depois de ser massacrado pelo jornal Folha de São Paulo, que fez rodizio como um time ruim para dar pontapés e pancadas no craque, usando editoriais, manchetes de capa e os seus principais colunistas, Aécio Neves obteve direito de resposta e esclarece, no texto abaixo, a verdade sobre o pequeno aeroporto modernizado no interior de Minas Gerais.

A verdade sobre o aeroporto

Nasci no ambiente da política e vivi nele toda a minha vida. Sei que todo homem público tem uma obrigação e um direito: a obrigação de responder a todo e qualquer questionamento, especialmente os que partem da imprensa. E o direito de se esforçar para que seus esclarecimentos possam ser conhecidos.

Nos últimos dias, fui questionado sobre a construção de um aeroporto na cidade de Cláudio, em Minas Gerais. Como o Ministério Público Estadual atestou e a Folha registrou em editorial, não há qualquer irregularidade na obra. Mas surgiram questionamentos éticos, uma vez que minha família tem fazenda na cidade. Quero responder a essas questões.

A pista de pouso em Cláudio existe há 30 anos e vem sendo usada por moradores e empresários da região. Com as obras, o governo de Minas Gerais transformou uma pista precária em um aeródromo público. Para uso de todos.

As acusações de benefício à minha família foram esclarecidas uma a uma. Primeiro, se disse que o aeroporto teria sido construído na fazenda de um tio-avô meu. A área foi desapropriada antes da licitação das obras, como manda a lei. O governo federal reconheceu isso, ao transferir a jurisdição do aeroporto ao governo de Minas Gerais, o que só é possível quando a posse da terra é comprovada. Depois, levantaram-se dúvidas sobre o valor da indenização proposta pelo Estado. O governo ofereceu R$ 1 milhão. O antigo proprietário queria R$ 9 milhões e briga até hoje na Justiça contra o governo de Minas.

Finalmente, se disse que a desapropriação poderia ser um bom negócio para o antigo proprietário, porque lhe permitiria usar o dinheiro da indenização para arcar com os custos de uma ação civil pública a que responde. Não é verdade. O dinheiro da indenização está bloqueado pela Justiça e serve como garantia ao Estado de pagamento da dívida, caso o antigo proprietário seja condenado. Se não houvesse a desapropriação, a área iria a leilão. Se fosse um bom negócio para ele, não estaria lutando na Justiça contra o Estado.

Sempre tomei cuidado em não misturar assuntos de governo e questões pessoais. Durante meu governo, asfaltamos 5.000 quilômetros de estradas, ligando mais de 200 cidades. Apesar desse esforço, deixei sem asfalto uma estrada, no município de Montezuma, que liga a cidade ao Estado da Bahia e passa em frente à fazenda que meu pai possuía, há décadas, na região. Avaliei que isso poderia ser explorado. Foi a decisão correta. De fato, na semana passada, fui acusado de construir um aeroporto em Montezuma. A pista, municipal, existe desde a década de 1980 e recebeu em nosso governo obras de melhoria de R$ 300 mil, inseridas em um contexto de ações para a região. Pelo que me lembro, pousei lá uma vez.

No caso de Cláudio, cometi o erro de ver a obra com os olhos da comunidade local e não da forma como a sociedade a veria à distância.

Tenho sido perguntado se usei o aeroporto de Cláudio, como se essa fosse a questão central. Priorizei até aqui os esclarecimentos sobre o que me parecia fundamental: a acusação de ter cometido uma ilegalidade à frente do governo de Minas. Hoje, me parece que isso está esclarecido. Não tenho nada a esconder. Usei essa pista algumas vezes ao longo dos últimos 30 anos, especialmente na minha juventude, quando ela ainda era de terra.

Depois de concluída essa obra, demandada pela comunidade empresarial local, pousei lá umas poucas vezes, quando já não era mais governador do Estado. Viajei em aeronaves de familiares, no caso a da família do empresário Gilberto Faria, com quem minha mãe foi casada por 25 anos.

Refletindo sobre acertos e erros, reconheço que não ter buscado a informação sobre o estágio do processo de homologação do aeródromo foi um equívoco. Mas reitero que a obra foi não apenas legal, mas transparente, ética e extremamente importante para o desenvolvimento do município e da região.

AÉCIO NEVES, 54, é senador e candidato à Presidência da República pelo PSDB. Foi governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010

Governo para de trabalhar e vai assistir Dilma na CNI. 7 ministros e cerca de 50 assessores estavam no evento eleitoral.

O PSDB vai entrar com uma ação para questionar a ida de vários ministros do governo federal ao evento. Sete ministros e quase 50 assessores já foram identificados.

Sete ministros de Estado deixaram o expediente nesta quarta (30) para acompanhar a presidente Dilma Rousseff num evento de campanha. Na plateia da sabatina na CNI (Confederação Nacional da Indústria) estavam Aloizio Mercadante (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Thomas Traumann (Comunicação Social), Garibaldi Alves (Previdência Social), Clelio Campolina (Ciência e Tecnologia) e Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa).

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, também acompanhou a fala da presidente, em Brasília. A AGU (Advocacia-Geral da União) diz que a participação de ministros em atos de campanha no horário de expediente não é um problema, desde que não prejudique o "exercício de suas funções". Já Dilma, no entendimento da AGU, está liberada para fazer campanha durante a semana e em horário comercial. O PT, porém, deve pagar as despesas com deslocamentos.

Segundo a CNI, todos os ministros de Estado foram convidados, bem como outras autoridades --argumento também usado pelos ministros para comparecer. Eles só chegaram por volta das 15h, horário previsto para a participação de Dilma. Em nota, o PSDB criticou a participação dos ministros no encontro da CNI. O candidato Aécio Neves disse que sua coligação vai ingressar com ação judicial contra Dilma pela presença dos ministros no evento.

Com Dilma, inflação está goleando o crescimento por 7 x 1, acusa Aécio.


BRASÍLIA - Em sabatina à Confederação Nacional da Indústria (CNI), o candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), iniciou seu discurso com críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff (PT). O senador mineiro defendeu que o baixo crescimento do setor no Brasil não seria resultado da crise econômica mundial, mas sim dos erros nas diretrizes econômicas traçadas pelo governo.

— O atual governo falhou na condução da economia, nos legou a pior equação fiscal das últimas décadas. Todos conhecemos as consequências graves da crise internacional, mas os resultados pífios da economia são obras de brasileiros. Consequência de erros do governo - disse Aécio.

O candidato disse que o governo Dilma "demonizou" as privatizações e concessões realizadas durante os governos tucanos. Aécio também direcionou uma crítica a Eduardo Campos, que se apresenta como a terceira via e única possibilidade de efetiva mudança: — Sou cético em relação aos monopolistas da verdade, da ética e das mudanças — pontuou.

PROMESSAS

O candidato tucano fez duas promessas de campanha direcionadas ao setor industrial. Estabeleceu como meta até 2018 aumentar o nível de investimentos de 18% para 24% do PIB e também dar início a uma simplificação tributária nos primeiros anos de governo, caso seja eleito. Aécio destacou que essas seriam suas duas prioridades na área econômica.

— Temos necessidade de avançarmos na nossa taxa de investimentos. Vamos estabelecer um desafio para o próximo governo e para o setor produtivo: que possamos ao final de 2018 saltar do patamar que estamos amarrados hoje em 18 % do PIB para 24% do PIB em investimentos. E vamos enfrentar a simplificação do sistema tributário na largada do governo— prometeu.

Aécio afirmou ainda que o atual governo atua com "arrogância e unilateralismo" em suas decisões e disse que, em um eventual governo seu, haverá um diálogo permanente com o setor produtivo. O tucano defendeu um resgate da credibilidade do governo e da economia. — Vamos inaugurar um tempo de previsibilidade, de retomada dos investimentos. O Brasil cansou de tudo que esta aí - disse.

Aécio aproveitou para rebater ataques que vem sofrendo por parte do PT de que tomaria medidas impopulares, como a redução ou mesmo a extinção de programas sociais do governo caso fosse eleito. O senador disse que, se eleito, terá "liderança política" para guiar o crescimento econômico.

- Fui acusado, exploraram de forma excessiva ao longo dos últimos meses, quando eu disse que tomaria as medidas necessárias para que o Brasil retomasse o crescimento. Mas, as medidas impopulares já foram tomadas por esse governo, foram elas que nos levaram a esse crescimento pífio - afirmou.

Em outro momento, quando respondia às perguntas de representantes do setor, o senador usou a comparação de baixo crescimento e alta inflação com a derrota do Brasil de 7 X 1 para Alemanha na Copa do Mundo. - O que me preocupa é o 7 X 1 que o governo deixará para nós, que é 1% de crescimento e 7% de inflação.

Aécio lançou ainda um desafio para dar fim a "estruturas carcomidas" e disse que, caso o governo atual seja reeleito, os desafios daqui a quatro anos serão maiores. — Ou o Brasil encerra esse ciclo e constrói uma grande e nova aliança na sociedade para rompermos com essas estruturas carcomidas que aí estão, ou daqui a quatro anos os desafios serão ainda maiores.

PETROBRAS: ‘VÍTIMA DE ARMADILHA’

Sobre a Petrobras, o candidato afirmou que a empresa é "vítima de uma armadilha" formada pelo atual governo, mas não se referiu aos escândalos de corrupção na estatal, que deram origem a duas CPIs. As investigações o Congresso estão esvaziadas pela própria oposição, devido ao período eleitoral. — Estamos na contramão do mundo ao subsidiar combustível fóssil. A Petrobras é a única empresa petroleira do mundo que quanto mais vende combustível, mais prejuízo tem. Ficamos amarrados e afastamos inúmeras empresas internacionais do Brasil — disse.

O candidato encerrou sua participação levantando novamente a "polêmica" de que fará "o necessário" para retomar o crescimento brasileiro: — Não vai me faltar coragem desde o primeiro dia do governo para tomar todas as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo perverso e possa apontar para nosso ciclo de crescimento sustentável. O Brasil não merece o governo que está aí e nós temos capacidade de construir o novo. E o novo de verdade, com coragem e condições para fazer o que é preciso, somos nós.

MENOS MINISTÉRIOS

Em entrevista depois do debate, o presidenciável prometeu que reduzirá pela metade o número de ministérios. Atualmente, são 39 pastas. O tucano não disse quais serão extintos porque sua equipe ainda está analisando, mas garantiu que ficarão entre 19 e 23 ministérios. Aécio disse também que reduzirá ao menos um terço dos cargos comissionados, se eleito. São cerca de 22 mil funções comissionadas no país. Segundo o tucano, número desproporcional e que serve apenas para abrigar militantes partidários.

- No nosso primeiro dia de governo teremos algo em torno da metade dos ministérios que estão aí atualmente, mas isso não quer dizer que as políticas públicas tocadas por esses ministérios deixem de ser importantes. Quando Fernando Henrique deixou o governo, tínhamos 23. Hoje, tem ministérios existem para acomodar militantes políticos - afirmou.

Aécio fez críticas à centralização da presidente Dilma na área econômica, e condenou a intervenção que chamou de “atrapalhada” no setor elétrico. Disse que Dilma deixou de ser presidente full time “há muito tempo”, para ser candidata “full time”, e que cedeu a pressões dos partidos por cargos por ter projeto pessoal de poder.(O Globo)

Depois de mentir reiteradas vezes para sobre doença, o mensaleiro Genoino pode sair da cadeia por "bom comportamento".

Mentira para a Justiça dá redução de pena no Brasil...

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal autorizou nesta quarta-feira, 30, o desconto de 34 dias da pena do ex-presidente do PT José Genoino. Com isso, o condenado no processo do mensalão, que cumpre pena na Papuda, em Brasília, passa a ter direito a cumprir o restante da pena em regime aberto.

A juíza Leila Cury homologou a remissão de dias devido aos cursos realizados pelo condenado e ao trabalhado realizado dentro da prisão. O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, confirmou a decisão da VEP e afirmou que, agora, aguarda análise do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao direito do ex-deputado de cumprir pena no regime aberto.

O advogado afirma que a questão é "muito objetiva" e deve ser resolvida de forma breve. "É objetivo: com um sexto da pena e bom comportamento, o réu tem direito a progressão de regime", disse. De acordo com a decisão da juíza, protocolada nesta quarta, Genoino realizou cursos de introdução à informática e internet e de Direito Constitucional. De acordo com o advogado, o ex-deputado cumpriria no final de agosto um sexto da pena, condição para a progressão de regime.

"A VEP encaminhou ao STF. Sendo essa uma questão de extrema relevância, pois se refere à liberdade individual, acredito que possa ser analisado na volta do recesso do Judiciário, na sexta-feira", afirmou Pacheco.


Na sexta-feira, 1, o STF retoma as sessões e deve realizar a eleição do novo presidente da Corte, devido ao pedido de aposentadoria antecipada do ministro Joaquim Barbosa. Atualmente, o relator do processo do mensalão na Corte é o ministro Luís Roberto Barroso. (Estadão)

Goleada no Ibope: Alckmin 50%, Skaf 11% e Padilha 5%.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) aponta o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 50% das intenções de voto na corrida eleitoral deste ano. Com o percentual, ele venceria a disputa pela reeleição no primeiro turno.

O segundo colocado na pesquisa, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), aparece com 11% das intenções de voto. O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) aparece com 5%. Esta é a primeira pesquisa Ibope após o registro das candidaturas.Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
  • Geraldo Alckmin (PSDB) – 50%
  • Paulo Skaf (PMDB)  – 11%
  • Alexandre Padilha (PT) – 5%
  • Gilberto Natalini (PV) – 1%
  • Laércio Benko (PHS) – 1%
  • Raimundo Sena (PCO) – 1%
  • Wagner Farias (PCB) – 1%
  • Gilberto Maringoni (PSol) – 1%
  • Walter Ciglioni (PRTB) – não pontuou
  • Brancos e nulos: 15%
  • Não sabe: 14%

Rejeição

O Ibope também apontou a rejeição dos candidatos. A maior rejeição é do petista Alexandre Padilha, que tem 19%. Na sequência aparecem Alckmin (18%), Skaf (13%), Natalini (7%), Sena (7%), Benko (6%), Maringoni (6%), Ciglioni (6%) e Farias (5%).

Avaliação do governador

Na mesma pesquisa, os eleitores também responderam sobre a avaliação ao governo Alckmin. Segundo o Ibope, 40% disseram que ele é "ótimo ou bom". Outros 38% afirmaram que ele é regular. Os que dizem que ele é “ruim ou péssimo” somam 19%. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.512 eleitores em 78 municípios do estado. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

No semestre, Brasil tem o pior superavit desde 2.000. Na CNI, Dilma diz que está tudo muito bem, tudo muito bom.

Na sabatina da CNI, Dilma Rousseff "deu aula" de economia para os empresários, segundo o PT tuitou. Leu tudo e não respondeu nada, além de ser mal educada com a apresentadora.

No primeiro semestre do ano, as receitas federais superaram em R$ 17,2 bilhões as despesas com pessoal, custeio, programas sociais e investimentos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Tesouro Nacional.

O saldo do governo central (governo federal, Banco Central e Previdência Social), conhecido como superavit primário, foi a metade do alcançado no primeiro semestre do ano passado e o pior para um primeiro semestre desde 2000, quando o resultado foi de R$ 15,4 bilhões.

O governo federal comprometeu-se a poupar R$ 80,8 bilhões até o fim do ano. Até a metade dele, cumpriu pouco mais de 21% dessa meta. Em junho, o governo federal teve deficit de R$ 1,9 bilhão, o pior resultado para junho que se tem registro.

META

O descompasso entre arrecadação de receitas, que cresce no ritmo lento da economia do país, e dos gastos do governo, em expansão mais acelerada em ano eleitoral, fica evidente nos resultados do semestre. As receitas cresceram 7,2% de janeiro a junho, enquanto as despesas tiveram expansão de 10,6% no período, em comparação com o ano passado.

A administração petista tem afirmado que vai cumprir a meta fiscal do ano. Para tanto, vai lançar mão de expedientes contábeis, como uso de dividendos extraídos das empresas estatais e das receitas do Refis –programa de parcelamento de dívidas tributárias.

No semestre, o caixa do Tesouro contou com a entrada de R$ 10,5 bilhões de dividendos de estatais, valor 36,3% superior ao mesmo período do ano passado. Até o fim do ano, conta com a entrada de R$ 18 bilhões do Refis. (FSP)

Deutsche Bank também rebaixa Brasil. Vai pedir a cabeça do analista, Dilma?

O banco Deutsche Bank está recomendando os seus clientes a reduzirem sua exposição aos títulos da dívida soberana brasileira denominados em dólar citando como uma das principais razões a perspectiva de reeleição de Dilma Rousseff e o “otimismo” demasiado dos mercados em relação a uma melhora nos fundamentos macroeconômicos do Brasil num eventual segundo mandato da presidente. O banco alemão espera uma eleição apertada e apenas decidida no segundo turno.

Em nota enviada a clientes ontem, o estrategista para mercados emergentes do Deutsche Bank, Hongtao Jiang, rebaixou o peso dos títulos soberanos do Brasil em dólar de “neutro” para “underweight” (abaixo da média dos títulos que compõem a carteira sugerida para mercados emergentes), o que levaria os investidores a reduzir as suas aplicações nos papéis brasileiros em favor de outros países emergentes.

O Deutsche Bank havia elevado o Brasil para o peso “neutro” em janeiro deste ano, depois de ter deixado os títulos brasileiros por mais de um ano na posição “underweight”. Contudo, diante da recente valorização dos ativos brasileiros e da perspectiva dos fundamentos macroeconômicos, o banco voltou atrás e rebaixou novamente o País. Jiang também recomenda os investidores favorecerem os títulos com vencimentos mais longos na curva de juros em dólar do País.

Segundo Jiang, o sub-índice Brasil (na carteira de índices de mercados emergentes globais) registrou uma queda de 25 pontos-base desde o final de março. Uma queda refletiria teoricamente uma melhora na percepção do risco-País. Agora, segundo Jiang, o sub-índice Brasil está sendo negociado a 15 pontos-base abaixo da média dos títulos de países emergentes com rating soberano de grau de investimento, enquanto que no final de janeiro os papéis brasileiros eram negociados a 30 pontos-base acima da média dos países emergentes com nota de risco semelhante.

Com base nas estimativas de José Carlos Faria, economista-chefe para Brasil do Deutsche Bank, Jiang disse que a perspectiva para os fundamentos econômicos do Brasil é bastante desafiadora. No lado fiscal, ele cita a projeção de um superávit primário consolidado do setor público de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, em comparação com a meta de 1,9% anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.


“A inflação permanece sob pressão, agravada por condições climáticas”, afirmou Jiang. “O provável racionamento de energia elétrica neste ano e em 2015 causará uma redução adicional da atividade econômica; a balança comercial tem se deteriorado continuamente e a estagflação parece ser o curso do futuro próximo (ao menos nos próximos dois anos)”, escreveu o estrategista do Deutsche Bank. (Estadão)

Aécio aplaudido de pé na CNI.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, defendeu “coragem política” para promover uma “agenda muito clara” no próximo governo. “Vou enfrentar a guerra fiscal, que não faz bem ao Brasil”, garantiu. Aécio disse ainda, em momento bastante aplaudido pelos empresários presentes à sabatina da CNI, que vai “diminuir a estrutura ministerial absurda e anacrônica”, reduzindo o número de ministérios.

O tucano fez menção à derrota do Brasil na Copa e apontou “placar perverso” para futuro governo. “Teremos melhores condições [que outros candidatos] de enfrentar o 7% de inflação e 1% de crescimento.” “Estou preparado para romper paradigmas, vamos criar um ambiente de estabilidade. Quero oferecer resgate de capital privado”, sustentou. (Valor)

Deputado do PT ligado ao PCC é acusado de sete crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade. Está bom ou quer mais?

DEPUTADO-BOMBA - Luiz Moura entrou na mira do Gaeco
O deputado estadual Luiz Moura (PT), flagrado pela Polícia Civil em uma reunião da qual participaram dezoito criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo por ter sido sócio de uma empresa de transporte de passageiros suspeita de lavar dinheiro para o PCC. 

O nome do parlamentar é citado em apuração de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre vínculos da facção criminosa com cooperativas de perueiros que operam na capital paulista.

Moura figurou, ainda que temporariamente, no quadro societário da empresa Happy Play Tour, uma das que compõem o Consórcio Leste 4, suspeito de vínculos com o PCC e que já foi alvo de intervenção judicial. Em 2010, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral ter 4 milhões de reais em cotas da companhia. Um ano depois, já havia deixado a sociedade, conforme registros da Junta Comercial do Estado. O petista também foi diretor da cooperativa Transcooper, em cuja garagem foi flagrado pela polícia, em março, reunido com integrantes do PCC.

Há uma semana o site de VEJA revelou que o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, apresentou ao Tribunal de Justiça do Estado uma representação criminal contra o deputado. Elias Rosa vai investigar se Moura cometeu sete crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade. Por ter foro privilegiado, Moura só pode ser investigado pelo chefe do Ministério Público paulista, e o processo deve correr direto na segunda instância da Justiça.

Segundo promotores do Gaeco, Moura também chegou a ser citado em depoimentos como uma das pessoas influentes no ramo das cooperativas que atuam na Zona Leste. A suspeita mais forte que pesa contra o deputado até aqui, porém, é o elo entre Moura e a Happy Play. Ele não foi citado em interceptações telefônicas feitas contra outros suspeitos. 

Por causa do foro privilegiado, toda a investigação contra Moura foi deslocada para o órgão de competência originária do MP, que assessora o procurador-geral. A apuração contra os demais suspeitos seguirá com o Gaeco. Moura nega qualquer relação com o crime organizado. Seu defensor, o advogado João de Oliveira, disse ao site de VEJA que a representação do procurador-geral é "oportunismo político".

Inquérito - Edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo revela trechos do inquérito produzido pelo Gaeco. Segundo os autos, o Consórcio Leste 4, contratado pela SPTrans em 2007 para operar linhas de ônibus na Zona Leste da capital paulista, era integrado por três empresas cujos sócios, segundo os autos, eram “indivíduos que estariam lavando dinheiro, produto do cometimento de crimes” para a facção criminosa.

Ao longo das investigações o MP descobriu ainda, de acordo com a reportagem, casos de perueiros com patrimônio superior a 22 milhões de reais e motoristas com seguros de vida superiores a 1 milhão de reais. Dois suspeitos, Gerson Adolfo Sinzinger e Vilson Ferrari, o Xuxa, levantaram, segundo as investigações, 4 milhões de reais cada, no intervalo de dois anos, enquanto trabalhavam nas cooperativas da cidade. O dinheiro serviu para o acúmulo de capital da Happy Play, de acordo com a investigação do Ministério Público. “A empresa não possuía nenhum veículo, mas recebia repasses do Consórcio Leste 4”, diz trecho do auto citado pelo jornal. 

A investigação aponta que a dupla chegou a fazer parte das três empresas que compunham o Consórcio Leste 4. Diante das evidências de enriquecimento ilícito, os promotores do caso conseguiram a quebra do sigilo financeiro de Moura, de outros sete suspeitos e de cinco empresas (Consórcio Leste 4, Himalaia, Novo Horizonte, Happy Play, Transcooper e Aliança Paulista), em 2011. Os bancos, contudo, levaram mais de 1 ano para repassar os dados.

Deputado-bomba - Ex-presidiário – foi condenado por assalto à mão armada nos anos 1990 –, o deputado também é alvo de um processo disciplinar interno no PT. A cúpula do partido pretende expulsá-lo da sigla até o início de agosto. Na última sexta, a Comissão Executiva do PT estadual deu prazo de dez dias para o parlamentar se defender formalmente – é a última fase do processo. Em junho, Moura chegou a ser suspenso por sessenta dias da legenda e ficou impedido de concorrer à reeleição em outubro. 

No entanto, como o site de VEJA revelou, ele conseguiu, por meio de uma liminar, anular a suspensão e invalidar a convenção estadual do PT na Justiça comum. Moura registrou o pedido de candidatura na Justiça Eleitoral, e obteve registro. Mas o partido insiste em deixar Moura fora da chapa de deputados estaduais. Na Assembleia Legislativa, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar postergou para o segundo semestre a abertura de um processo que pode resultar na cassação do mandato de Moura.(VEJA)

Pessimismo, teu nome é Dilma.

A presidente Dilma Rousseff, do PT, insiste em afirmar que a economia vai mal por causa do pessimismo. Não é. O mundo inteiro olha o Brasil com preocupação diante de tanta bravata e incompetência. Ontem, enquanto a brasileira defendia a caloteira argentina naquelas reuniões jurássicas do Mercosul, o FMI rebaixava o Brasil para país com moderado risco. 

O PT odeia o FMI, mas os investidores amam. É ao FMI que eles ouvem, não a Dilma, para decidir em que países colocarão o seu dinheiro. Ontem Jorge Gerdau, até bem pouco tempo o queridinho da Dilma, mandou fechar uma fábrica e demitir 600. A Random está reduzindo turnos de trabalho. Os lucros das empresas desabaram no semestre. Por todo o país as indústrias começam a dar sinais de que vão começar a demitir. 

Influenciado pelas avaliações mais pessimistas em relação ao presente e ao futuro, o Índice da Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 3,2% em julho para 84,4 pontos. Esta é a sétima queda consecutiva do indicador, que registrou neste mês o menor nível desde abril de 2009. O resultado da Sondagem da Indústria de Transformação confirma as informações levantadas na prévia do indicador, divulgada na semana passada.

A avaliação sobre o momento atual foi a que mais pesou para a retração do ICI, segundo a FGV. O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 4,8%, para 85,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) também registrou baixa, de 1,8%, para 82,9 pontos. O levantamento da FGV trouxe ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto percentual entre junho e julho, passando de 83,5% para 83,2%, ficando no menor patamar desde outubro de 2009.

A economia se deteriora rapidamente, diante de tamanha incompetência na condução do país. Sim, o pessimismo tem nome. O nome dele é Dilma Rousseff. Tirem a Dilma que a esperança volta.

Ciro Gomes chama adversário de "petralha" dentro do comitê do PT.

Ciro Gomes, o irmão metralha do governador Cid Gomes

O boquirroto Ciro Gomes (Pros) atacou o senador Eunício Oliveira, candidato do PMDB ao governo do Ceará, durante inauguração na noite de ontem do comitê do petista Camilo Santana (PT), que concorre à sucessão estadual com apoio dele e do irmão Cid Gomes (Pros), governador do Estado. Com a tradicional língua ferina, Ciro empregou os adjetivos "aventureiro", "mentiroso", "pinóquio" e "petralha" para classificar Eunício.

"Eu não respondo pelo Camilo [Santana]. Respondo unicamente por mim e vou falar o que penso. O que está em jogo é entregar o governo a um aventureiro, lambaceiro e mentiroso. Não podemos entregar o governo a alguém que quer usar o espaço para enriquecer ainda mais. Daquele outro lado tem uma mistura de pinóquio com irmão metralha. Um petralha. Um pinotralha", disse o ex-ministro.O termo "petralha" é uma forma pejorativa que adversários do PT usam para se referir a membros do partido.

"Foi um ato falho. Quis dizer pinotralha e acabei dizendo petralha. Mas todos sabem também que sou muito crítico de uma ala do PT. Já fiz vários discursos sobre isso. E continuo guardando coerência com essa fração do partido", disse Ciro à reportagem após o discurso. (Extraído do Valor Econômico)

Dilma Bolada acerta com PT por R$ 200 mil mensais para fazer campanha na internet.

PT não quer perder o bom nível da Dilma Bolada...

O perfil Dilma Bolada fez o que todos os profissionais de marketing político fazem. Se o cliente não paga, faz greve, tira do ar, derruba o site. Funcionou. Depois de fechar o facebook, o criador da Dilma Bolada, com 1,5 milhão de seguidores, fechou um contrato global com o PT. Segundo fontes da campanha, o martelo foi batido em R$ 200 mil mensais e mais alguns carinhos como passagem e estadia. Não é muito dinheiro. Afinal de contas, a Dilma oficial, sozinha, guarda R$ 152 mil em casa, em dinheiro vivo.

Bravata da Dilma na conta de luz já abriu rombo de R$ 17,7 bilhões. E vai aumentar.

O que deveria ser a maior redução na conta de luz se transformou em mais um incrível erro de gestão desta presidente incompetente. Leia aqui o anúncio em 23 de janeiro de 2013.

Com dificuldades para fechar a participação de bancos privados no novo empréstimo de R$ 6,5 bilhões às distribuidoras de energia, o Ministério da Fazenda vai precisar contar majoritariamente com os bancos públicos. Além do BNDES, que deve entrar com até R$ 3,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal garantiu uma participação de até R$ 2,5 bilhões. A maior parte do restante pode ficar com o Banco do Brasil.

O que falta definir ainda é a participação das instituições privadas, que não aceitaram as garantias oferecidas no negócio e vêm pedindo em contrapartida juros maiores que os da primeira rodada. Com as novas reivindicações, a Aneel precisou adiar pela segunda vez o pagamento devido pelas empresas do setor pela energia extra consumida em maio. A conta deveria ter sido quitada no começo deste mês, prazo que foi prorrogado para o dia 31 e, agora, para 28 de agosto.

O negócio com os bancos públicos, por outro lado, foi acertado na segunda (28). Este será o segundo empréstimo feito para tapar o buraco das distribuidoras. Em abril, foram disponibilizados R$ 11,2 bilhões, mas que acabaram no último mês. Na primeira negociação, a remuneração acertada foi a do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 1,9% de juros. Em 12 meses, essa taxa é de 12,1%. Segundo Folha apurou, a nova taxa deverá ser maior.

IMPASSE

As garantias oferecidas aos bancos são o pagamento do empréstimo por meio da elevação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo presente na conta de luz. O fiador do empréstimo é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que recebe o valor e o repassa às distribuidoras.

Os bancos públicos entendem que o risco da operação é garantido pelo Tesouro Nacional, porém isso não está claro nos contratos, o que levou os bancos privados a pedir uma taxa maior. A expectativa do governo é convencer a maioria dos bancos privados a participar, incluindo estrangeiros que não fizeram parte do primeiro socorro. O Bradesco, gestor do empréstimo, tem sua participação dada como certa. O governo espera diminuir a participação dos bancos estatais no empréstimo conforme for conseguindo acertar-se com os privados.

SOCORRO

Os empréstimos, que já somam R$ 17,7 bilhões, estão sendo consumidos rapidamente por causa do alto preço da energia no mercado de curto prazo. Como as distribuidoras estão entregando aos consumidores mais energia do que possuem disponível em seus contratos com geradores, elas recorrem a esse mercado para garantir a diferença. Entre fevereiro e maio, o preço da energia nesse mercado esteve colado ao teto permitido em lei, de R$ 822,83 por megawatt-hora. Nesse período, a dívida das distribuidoras no mercado de curto prazo alcançou R$ 12,3 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão referente a maio.

Sabe de nada, Padilha.

Com 4% nas pesquisas e rejeição até mesmo do PMDB, Padilha ainda mostra arrogância.

O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nesta terça-feira, 29, que o apoio do PMDB à campanha pela reeleição vai acontecer "com ou sem" o apoio de Paulo Skaf (PMDB). "Nós vamos ganhar a eleição, com Skaf ou sem Skaf. Nós queremos que ele ajude, participe do processo, mas estamos muito tranquilos com relação a campanha da presidenta."

O candidato peemedebista tem resistindo à investida do próprio partido, aliado do PT em nível nacional, para declarar apoio à petista por causa da forte rejeição dela em São Paulo. Em vídeo divulgado na segunda na internet, Skaf desdenha da aliança entre PT e PMDB em São Paulo. Marinho comentou o vídeo afirmando que a postura do peemedebista é de amadora politicamente. "Achei que ele é amador na vida pública, há um certo amadorismo", disse.

Marinho criticou a postura de Skaf. "Nós temos que ter paciência. Política não se faz brigando. Temos que ter paciência e generosidade", disse durante caminhada em Mauá com o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha. O próprio Padilha, respeitando o pacto de não agressão entre os candidatos de partidos aliados nacionalmente, ironizou. "Como já dizia minha avó: quem desdenha quer comprar", afirmou.

Coordenador da campanha no Estado-chave para a campanha presidencial, Marinho considera que "seguramente" o PMDB vai chegar a conclusão de tem obrigação de apoiar a Dilma. "Até porque a Dilma disse lá atrás que em São Paulo ela tem dois candidatos Padilha e Skaf", disse.

Segundo o prefeito, Skaf  deve pensar nas consequências de resistir à aliança. "Estou seguro que em algum momento eles vão chegar a conclusão, até porque quando eu disse: caso ele não apoie a Dilma arcará com as consequências", afirmou. Entre elas seria a de perceber que está fazendo um erro de diagnóstico. Para Marinho, a resistência de Skaf acontece por uma "fotografia" de momento sobre a rejeição de Dilma no Estado. "A Dilma tem rejeição, mas também tem eleitores no Estado, tem mais eleitores que o Skaf, portanto , ele está perdendo com essa análise", afirmou.

Segundo ele, com a propaganda na TV, a rejeição de Dilma, em torno de 43%, tende a diminuir. "Nós teremos um horário muito maior de televisão para a presidenta Dilma e (isso) vai reduzir a rejeição." O petista disse que tem agendada para essa semana uma conversa com Temer e que já pediu também uma agenda com o próprio Skaf. O peemedebista, no entanto, ainda não respondeu.

Mesmo com a resistência de Skaf, Marinho tem costurado palanques para Dilma junto a prefeitos peemedebistas no interior do Estado. "Tenho conversado com muitas lideranças do palanque do Skaf" disse. Segundo Marinho, Skaf só tem a perder se não fizer campanha para Dilma. "São as consequências que eu acho que podem acontecer, mas eu prefiro acreditar no diálogo, no convencimento e que o PMDB uma hora vai chegar a conclusão vai fazer campanha para a Dilma", disse. (Estadão)

De onde veio o dinheiro, Dilma? Agora em vídeo!

Numa cortesia do @sharprandom , amigo de internet desde os tempos do Noblat, aí está a incrível declaração de renda da Dilma: ela tem R$ 152 mil guardados em casa e acha que R$ 10 mil é merreca. Curta, Compartilhem. "Socializem"!

Dilma perde credibilidade internacional. FMI rebaixa Brasil. Aécio diz que governo petista fracassou e comete desatinos.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, acusou nesta terça-feira (29) a presidente Dilma Rousseff de tentar politizar a crise econômica do país. Aécio disse que Dilma, ao afirmar que a crise é fruto de "especulações" da disputa eleitoral, comprova que o governo "perdeu a capacidade de inspirar credibilidade" no campo econômico.

"Não adianta transformar análise técnica em política, como ela tentou fazer. O governo fracassou. Essa avaliação negativa [da economia] está nos bancos, agências de risco, Fundo Monetário Internacional. Eu não sou o porta-voz dessas avaliações, elas são reais", disse Aécio.

Na sabatina realizada nesta segunda-feira pela Folha, Portal UOL, SBT e Rádio Jovem Pan com a candidata, Dilma disse que o clima de "pessimismo inadmissível" antes da Copa também se estendeu à economia, em um "jogo de especulação contra o país". Também classificou de "lamentável" o comunicado do banco Santander aos seus clientes mais ricos de que a sua reeleição poderia ter efeitos negativos sobre a economia.

Aécio disse que o governo não contestou a avaliação do banco –apenas agiu para que os responsáveis fossem demitidos. "O governo deveria estar muito mais preocupado em reagir positivamente do que punir um funcionário. O terrorismo foi o governo quem instalou no país. Ao invés de estimular a economia, pedem a punição."

Aécio ironizou membros do PT que acusaram o PSDB de estimular o comunicado do banco ao afirmar que a oposição não está "infiltrada" no Santander. "Se eles forem demitir todos que fazem avaliações negativas do governo, vão ter que demitir muita gente."

Para o tucano, a "resposta" do governo para o episódio deveria ser apresentar sua agenda para a economia do país. "Eu sempre disse que esse é um governo que está à beira de um ataque de nervos. Hoje eu digo que o governo já está vivendo um ataque de nervos", afirmou.

Aécio disse que a população rejeita o governo do PT pelo "conjunto da obra" e Dilma fará uma "campanha sitiada", presa ao Palácio do Planalto, contando apenas com o programa eleitoral no rádio e na TV. "Isso passa a impressão de um certo distanciamento das ruas", afirmou.

CARDOZO

Aécio também criticou pedido dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Inácio Adams para adiar o julgamento, pelo TCU (Tribunal de Contas da União), do processo que apurava prejuízo na compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. O caso foi revelado hoje pela Folha.

O PSDB estuda ingressar com ação contra os ministros por intercederem em favor de Dilma, que acabou inocentada pelo TCU. Na época da compra da refinaria, em 2006, a petista presidia o Conselho de Administração da Petrobras que avalizou o negócio. "É algo absolutamente grave. Estamos examinando se cabe uma ação jurídica. Essa campanha foi judicializada porque o PT não sabe separar o público do privado, porque a presidente não dá o exemplo lá de cima."

O pedido dos ministros ocorreu um dia antes do julgamento do caso. Cardozo acompanhou Adams, que tinha audiência previamente agendada com o presidente do órgão, ministro Augusto Nardes. A visita do ministro da Justiça não estava prevista. Adams alegou querer mais prazo para defender a Petrobras, mas o relator, ministro José Jorge, não atendeu o pedido e votou o processo na quarta-feira (23).

Aécio disse que o episódio reforça sua tese em defesa do fim da reeleição no país. "Essa coisa toda levou aos desatinos do PT nos últimos anos." O candidato passou a tarde em Brasília reunido com assessores, se preparando para sabatina que será realizada nesta quarta-feira (30) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com os presidenciáveis. Além de Aécio, Dilma e Eduardo Campos (PSB) participam da sabatina. (Folha Poder)

Sim, Lula é "muy amigo" do presidente do Santander.

Lula e Butin: amigos, amigos, negócios juntos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na noite de ontem a demissão da pessoa da diretoria responsável pela emissão da análise, e disse que o Brasil é o país que mais dá lucro ao banco. — Não tem nenhum lugar do mundo em que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que no Brasil. 

Aqui ele ganha mais do que em Nova York, mais do que em Londres, do que em Pequim, Paris, Madri, Barcelona —, disse o ex-presidente, ao participar da 14ª plenária da CUT em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Emílio Botín, presidente do Santader, já declarou que um quinto da economia do banco é obtida no país. Sobre a insatisfação de Lula com o episódio, o empresário espanhol se limitou a dizer ser amigo do ex-presidente. — O presidente Lula é muito amigo meu, e para ele só tenho elogios — declarou.

Sim, Lula é “muy amigo” do banqueiro espanhol. Cobrou, segundo informam, U$ 150 mil por uma palestra realizada em Londres, em novembro de 2011. Estiveram juntos em várias oportunidades, em lucrativas transações para os dois lados. 

Dilma deveria estar alarmada com o índice de rejeição, diz JoséSerra.

No primeiro bloco do Band Eleições, após analisar o Índice Band, Serra comentou que é alarmante para a presidente ter um percentual de ruim e péssimo nas avaliações igual as de bom e ótimo. Clique aqui e assista toda a entrevista.

De onde veio o dinheiro, Dilma?


Ontem a presidente Dilma declarou que tem R$ 152 mil em casa.

Em dinheiro vivo. Em papel moeda. Em espécie.

Como contribuinte, gostaria de saber como é que tanto dinheiro foi parar assim vivinho nas mãos de Dilma.

O seu salário, ao que consta, é depositado em banco, junto com a folha de pagamento dos funcionários públicos federais. Ao que se sabe ela recebe cerca de R$ 20 mil mensais. O dinheiro equivale, assim, a uns sete meses dos seus proventos.

Fico pensando: Dilma vai ao banco e saca em dinheiro vivo para deixar guardado embaixo do colchão?

Emite cheques e manda algum assessor sacar? 

Ou ela mesma busca no caixa eletrônico, à noite, furtivamente, em inúmeras incursões já que o limite para estas operações é de R$ 1 mil?

A declaração de renda da Dilma não informa nenhuma outra fonte de rendimentos que não seja o seu salário. Não há aluguel. Não há herança. Não há participação de lucros em nenhum empreendimento.

Por isso, não só este blogueiro, como grande parte dos brasileiros, está curioso para saber como Dilma amealhou tanto dinheiro vivo e por que guarda todo este numerário em casa, desvalorizando, dando prejuízo, numa decisão totalmente antieconômica, mesmo para uma presidente que não é muito prendada nesta área. 

É muita moeda sonante. E muita bufunfa. É muito cacau. Estes R$ 152 mil  equivalem a 210 salários mínimos ou a 1.974 benefícios da Bolsa Família.

" Nós que é pobre", como declarou Lula, ontem,  não estamos acostumados a ver pessoas sérias e honestas com tanto dinheiro em casa. Normalmente, tanto dindin vivo aparece ligado à corrupção, propina e crimes contra o erário, em operações da Polícia Federal.

Para evitar maledicências, a Dilma poderia apresentar os comprovantes de saques na sua conta bancária totalizando R$ 152 mil. Um extrato simples. Uma relação com datas e valores. Ou qualquer comprovante que demonstre de onde veio toda esta dinheirama. Apenas em nome da transparência pública. Não deve ser difícil para Dilma Rousseff. Afinal de contas, sendo Dilma a presidente da República, tudo deve estar declarado e registrado nos mínimos detalhes.

Poderia, mesmo, abrir a conta dos cartões corporativos, hoje mantidos sob sigilo, já que eles permitem saques em dinheiro e não só o pagamento de despesas. Apenas para não permitir ilações por parte da Oposição maldosa.

A pergunta é simples: de onde veio o dinheiro, Dilma? Mostra pra gente, Dilma. 

Campanha da Dilma persegue e censura para calar críticas sobre crise econômica.


Não é só contra o Santander que a Campanha de Dilma está mobilizando Lula, a CUT e toda a máquina pública petista. Há uma tentativa generalizada de impedir críticas à desastrosa política  econômica imposta ao país, de responsabilidade direta da Presidente da República.

O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu no domingo uma liminar em favor da coligação da presidente Dilma Rousseff suspendendo a veiculação de anúncios da consultoria financeira Empiricus sobre os supostos riscos relacionados a uma eventual reeleição da petista. O ministro também proibiu o Google de exibir novos anúncios com referências positivas ou negativas a qualquer candidato no período pré-eleitoral.

A representação movida pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando tem como alvo anúncios com as frases "Como se proteger da Dilma: saiba como proteger seu patrimônio em caso de reeleição da Dilma, já" e "E se o Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se o Aécio ganhar a eleição? Descubra aqui, já", sob a argumentação de que seriam supostamente pagos pela campanha do candidato à Presidência do PSDB, Aécio Neves. 

O PT acusa o PSDB de ter contratado a empresa de consultoria para inserir anúncios pagos no Google para relacionar notícias sobre a eleição presidencial em sites de jornais. Os links redirecionavam o usuário para um texto no site da Empiricus, que atribuem a possível reeleição da petista a futuros problemas na economia.

A Empiricus divulgou uma nota em seu site para responder à decisão do ministro e negar que haja uma ligação entre a empresa, o PSDB e o Google. "Pesquisas favoráveis a Dilma Rousseff implicam, ceteris paribus, depreciação dos ativos financeiros brasileiros. Reitero: isso não é opinião, é fato. Os mercados reagem de forma diferente a maiores possibilidades em favor de Aécio e de Dilma. Evidentemente, não há nenhum prognóstico de que haja uma ruptura dessa correlação. Se foi assim no passado e está sendo assim no presente, assume-se que a mesma dinâmica continuará à frente, posto que não há fatos novos representando uma quebra estrutural no processo", diz a nota.

Em nota, o PSDB nega ligação de Aécio Neves. "A tentativa de incluir o candidato Aécio Neves na ação não faz sentido e nem tem respaldo jurídico, uma vez que não há absolutamente nenhum vínculo entre a campanha ou o candidato com a empresa Empiricus", ressalta a nota. O partido ainda diz que a avaliação da Empiricus é semelhante à divulgada por outras empresas.

Para Aécio Neves, o governo federal não deve recriminar a análise feita pelo setor financeiro. O tucano falou especificamente sobre o Banco Santander que, em comunicação enviada a correntistas do segmento de alta renda, falou sobre a piora do cenário macroeconômico caso a presidente Dilma avance nas pesquisas eleitorais.

"Não adianta questionar, cobrar demissões dentro de uma instituição financeira porque teria que demitir praticamente todos os analistas. Todos eles são muito céticos em relação ao cenário econômico brasileiro", disse Aécio após participar de reunião com líderes de movimentos sociais e organizações não governamentais em São Paulo. "A resposta adequada do governo não é de questionamento, mas de garantir um ambiente estável e de segurança, regulado, para que os investimentos voltem ao país", disse Aécio. (Valor Econômico)

"Operação Passa Dilma" montada para abafar a participação da presidente na escandalosa compra de Pasadena teve a participação do ministro da Justiça.

Primeiro, Lula chamou José Múcio, ministro do TCU ao seu escritório em São Paulo, para dar ordens sobre como deveria ser conduzida a questão do relatório sobre a escandalosa compra de Pasadena. Depois, foi revelado que Luiz Adams, Advogado Geral da União, foi ao tribunal pressionar os ministros para adiamento do julgamento. Agora a imprensa revela que, junto com Adams, estava o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no mais absurdo desvio de suas funções. A ameaça contra o relator José Jorge foi como um direto no queixo. Se o seu relatório incriminasse Dilma, seria derrubado pelo plenário, maior a ofensa e desqualificação que poder ser feita a um membro de qualquer tribunal de contas. A Operação "Passa Dilma" deu certo. Apenas os diretores foram responsabilizados por um rombo de cerca de U$ 800 milhões.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no TCU (Tribunal de Contas da União) para tratar do processo que apurava prejuízo na compra da Refinaria de Pasadena, pela Petrobras, um dia antes do órgão analisar o caso no plenário. Cardozo acompanhou o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, que tinha audiência previamente agendada com o presidente do órgão, ministro Augusto Nardes. A visita do ministro da Justiça não estava prevista. Segundo a Folha apurou, Adams e Cardozo queriam que a votação fosse adiada.

Adams alegou querer mais prazo para defender a Petrobras, mas o relator, ministro José Jorge, não atendeu o pedido e votou o processo na quarta-feira (23). A Polícia Federal, que está subordinada ao ministro da Justiça, investiga em inquérito criminal a compra da refinaria que causou prejuízos à estatal e apura se há o envolvimento de diretores da empresa no negócio.

Questionado sobre o motivo de tratar da compra de Pasadena no tribunal, Cardozo informou, por meio de sua assessoria, que cabe a ele "acompanhar regularmente todos os casos que dizem respeito a atividades ordinárias da pasta --o que justifica a atuação junto aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário por meio do titular da Pasta, secretários e diretores". A AGU informou que o advogado-geral pode, por lei, atuar em processos referentes à estatais, inclusive no TCU. No caso específico de Pasadena, a AGU ingressou como interessada no processo em maio deste ano.

Adams afirmou que pediu audiência e foi atendido pelos ministros Augusto Nardes, Benjamin Zymler, Ana Arraes, Raimundo Carreiro, José Jorge e José Múcio. Ao relator pediu o adiamento por uma semana do julgamento por só ter tido acesso ao relatório do caso na terça-feira pela manhã. "Tendo o referido relatório aproximadamente 300 páginas, seria inviável, sem um estudo detalhado do mesmo, a realização de sustentação oral no dia do julgamento, uma vez que este ocorreria no dia seguinte".

PREJUÍZOS

Na segunda-feira anterior à votação, o ministro do tribunal José Múcio se encontrou com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. Múcio, ex-ministro do petista, nega que eles tenham tratado do assunto da compra de Pasadena.

O TCU condenou 11 diretores e ex-diretores da Petrobras a devolver US$ 792 milhões (R$ 1,6 bilhão) por prejuízos na aquisição da refinaria em 2006. Os conselheiros da estatal, entre eles a presidente Dilma Rousseff, não foram responsabilizados pelos prejuízos. Como ministra da Casa Civil, Dilma presidia o conselho em 2006, época do negócio.

A compra da refinaria trouxe constrangimentos para o governo Dilma e para a cúpula da estatal. Integrantes da campanha da presidente temem que o desgaste com o assunto seja explorado pela oposição na eleição.

'SIMPLISTA'

Em processos de grande relevância, os ministros do TCU recebem advogados, técnicos do governo e até mesmo ministros para discutir o tema antes da votação. Durante a votação no TCU, o ministro Benjamin Zymler chegou a pedir para retirar o processo da pauta e chamou de "simplista" o relatório de Jorge. Mas como outros ministros resolveram adiantar o voto acompanhando o relator, Zymler desistiu do pedido. (FSP)

Banco Central projeta PIB a 0,9%. A culpa é de um banco espanhol, hein Dilma?

Ontem Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, comentou pela primeira vez publicamente sobre a avaliação que o Banco Santander enviou a um grupo de clientes um informativo que associava a sua reeleição à piora do quadro econômico no país. A presidente classificou o episódio como “inadmissível”, e disse que estuda as providencias a tomar. Disse que terá uma resposta bem clara sobre o banco.

— Sempre que especularam não se deram bem. Acho inadmissível um país que está entre as maiores economias aceitar qualquer interferência. A pessoa que escreveu a mensagem (do Santander) fez isso sim e isso é lamentável é inadmissível para qualquer candidato — disse.

O Banco Santander refletiu o que todo o mercado projeta. Basta ver que às vésperas de publicação de pesquisas, possíveis quedas de Dilma fazem a bolsa subir e o contrário faz o pregão despencar.

Ontem, pela nona vez consecutiva, os economistas ouvidos pela pesquisa Focus, que é do Banco Central, reduziram a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), desta vez para apenas 0,9%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira. Na edição anterior do relatório, a expectativa era de 0,97%.

A previsão de alta do PIB em 2014 continuou em 1,5%, mesmo número indicado nas últimas quatro semanas. Para o ano que vem, a expectativa do mercado é que a indústria cresça 1,7%, mesma taxa indicada na semana passada.

Em relação à inflação, que tem demonstrado tendência de queda, puxada pelo alívio no preço dos alimentos, a mediana das projeções recuou pela segunda vez consecutiva. Agora, a expectativa é de que o IPCA, índice que mede a inflação oficial no país, feche o ano em 6,41%, contra previsão anterior de 6,44%. O número, no entanto, ainda é próximo do teto da meta do governo, de 6,5%.

ECONOMIA CONTINUA ENCOLHENDO

Neste mês, o Banco Central divulgou que a atividade econômica encolheu 0,18% em maio. Foi o pior resultado do IBC-Br, conhecido informalmente como o “PIB do BC”, desde dezembro do ano passado. O resultado fortaleceu as expectativas de que o PIB do segundo trimestre venha fraco.

A estimativa é apenas um dos dados que indicam que o Brasil pode crescer menos neste ano, o que tem preocupado o mercado e o governo. Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI), cortou a previsão de crescimento do Brasil (assim como fez em relação à atividade econômica mundial) para apenas 1,3%. Antes, o próprio governo havia admitido que o PIB deve crescer 1,8%, contra projeção anterior de 2,5% para este ano. (Extraído de O Globo)