Fala, povo!

Mensaleiros do PT, vejam o que o povo pensa de vocês. Vai ter resposta em 5 de outubro: no voto.

Chega de regalias. Hora de mandar mensaleiros petistas para presídios federais.

Feijoada. Telefonemas.Visitas fora do horário. Regalias inconcebíveis no presídio da Papuda, provocando os demais apenados. José Dirceu tem recebido a visita de autoridades públicas, que dão "carteiraço" na portaria. Vejam a notícia abaixo, da Folha Poder.


O ex-ministro José Dirceu recebeu a visita de um dos chefes da Defensoria Pública da União, Heverton Gisclan Silva, no Complexo Penitenciário da Papuda, no último 6 de janeiro –uma segunda-feira–, dia em que não são previstas visitas. Silva não consta da lista de 10 visitantes de Dirceu e também não atua na defesa do ex-ministro, o que justificaria a ida dele ao presídio. Todavia, os dias de visita são quarta e quinta-feira.

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal considerou a visita irregular por não ter sido autorizada e abriu investigação no início da semana para apurar o caso, informou a assessoria de imprensa. Procurado pela Folha, Silva admitiu a conversa com Dirceu e informou que foi conversar sobre o caso do mensalão, do qual é estudioso. "Farei uma palestra no campus de Feira de Santana, Universidade Federal da Bahia, no dia 29 de maio, quando abordarei o processo". "Segui todas as regras de segurança e fui autorizado a entrar pela administração carcerária ao chegar na porta do presídio", completou.

Silva acrescentou que fez parte de um grupo formado na Defensoria Pública da União sobre o caso, que atuou no apoio a Haman Córdova, único defensor público no processo do mensalão. Córvoda defendeu o ex-dono da corretora Natimar, Carlos Alberto Quaglia, que teve o seu processo anulado. Silva é chefe da chamada categoria especial da Defensoria Pública da União, um posto onde defensores atuam nas cortes superiores.

No mesmo dia 6 de janeiro, quando Silva esteve no presídio, Dirceu teria usado um celular, o que é considerado irregular. Silva nega que tenha feita a ligação. "Deixei o meu celular na porta do presídio", disse.
Nesta semana o Ministério Público do DF pediu que a justiça determine medidas para acabar com supostas regalias a presos do mensalão divulgadas na mídia.

Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão e cumpre pena no CIR (Centro de Internamento e Reeducação), ala do regime semiaberto da Papuda. A Folha não encontrou a defesa de Dirceu até a conclusão desta reportagem.

Governo anuncia "aumento" para os médicos escravos cubanos.

Tendo em vista as graves denúncias de trabalho análogo à escravidão, feitas contra o Governo Dilma, o ministério da Saúde está aumentando de R$ 2 mil para R$ 3 mil o salário pago aos médicos cubanos traficados para o Brasil. A ditadura assassina de Raul Castro continua ficando com R$ 7 mil líquido, pagos direto em Cuba pelo governo do PT. Há suspeitas de que mensaleiros estão ficando com parte deste valor.

O primeiro passo em que uma maioria de circunstância transformou o STF em circo bolivariano.

O desabafo de Joaquim Barbosa diante de um Supremo Tribunal Federal aparelhado pela quadrilha.

Não era uma quadrilha?

A foto acima foi clicada em plena vigência do Mensalão. Era o início do governo Lula. O crime de quadrilha presume a associação de três ou mais delinquentes para a prática de delitos. Os três sorriem na foto. Os três comandam o PT. Os três estão sentados no mesmo lado da mesa. Quem estará na negociação do outro lado? Seis ministros do STF, naquela que ficou conhecida como a "tarde triste", olharam para esta foto e concluíram que os três não agiram de comum acordo, não estavam associados, não eram os supremos dirigentes do PT quando explodiu o maior escândalo de corrupção da história política do país. Para estes ministros, os três que sorriem na foto foram apenas ladrões solitários, agindo de forma isolada, cada um roubando um pedaço dos R$ 100 milhões dos cofres públicos. O crime de formação de quadrilha caiu, porque seis juízes se associaram para negociar, de forma vergonhosa, a absolvição destes três corruptos que, por quadrilha, já estavam condenados na mesma última instância do Supremo Tribunal Federal.

Lula mentiu que o Brasil seria a quinta economia do mundo em 2016. Dilma pode derrubar país para nono lugar em 2014.

Em seminário Brasil-África realizado no ano passado, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Lula trombeteou que o Brasil seria, em 2016, a quinta economia do mundo. Na sua análise estapafúrdia, alertava que o País precisava se dar conta que se tornou um "país grande" no cenário internacional. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

O Brasil destoou no ano passado dos emergentes com um crescimento maior do que o registrado em 2012. Porém, essa aceleração não foi suficiente para colocar o país na lista das economias com expansão mais forte em 2013. Levantamento com 36 países mostra que o crescimento de 2,3% do Brasil está no meio da tabela, em 15º lugar, atrás de uma série de emergentes, especialmente da Ásia (de China a Tailândia), já que essas economias costumam estar entre as primeiras a divulgar o PIB.

Para Robert Wood, analista da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit), o misto de crescimento modesto em 2014 com desvalorização cambial deve fazer o Brasil perder neste ano duas posições no ranking das maiores economias globais. Atual sétimo colocado, o Brasil, projeta Wood, cairia para o nono lugar, sendo ultrapassado por Índia e Rússia ao final de 2014.

Mesmo com a aceleração do crescimento em relação ao de 2012, o ritmo brasileiro ficou mais perto do dos países desenvolvidos --que costumam registrar avanços menores e estão ainda atravessando a crise que teve início em 2008-- do que de seus pares emergentes. Quando a comparação do crescimento brasileiro é feita apenas entre os 22 emergentes, ele aparece em 13º lugar. A China, que já não vem crescendo nos últimos anos no ritmo de dois dígitos, avançou 7,7%. Filipinas, Indonésia e Vietnã também apresentaram altas fortes no PIB, superiores a 5%.

Na vizinhança latino-americana, poucos países já divulgaram seus resultados do quarto trimestre. O Brasil ficou bem atrás da economia peruana (alta de 5% no ano), mas superou com folga o México (1,1% mais que em 2012), o atual "queridinho" dos mercados financeiros.

EMERGENTE DISTANTE
Pela projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional), os emergentes devem ter crescido mais do que 4% no ano passado, após alta de 5% em 2012. As estimativas do Fundo mostram que a última vez que a alta do PIB brasileiro superou a média dos países emergentes foi em 1995. Durante os três primeiros anos do governo Dilma Rousseff, iniciado em 2011, o crescimento brasileiro, em média, foi inferior ao de 20 economias --na comparação entre 36 nações.

Petistas comemoram: mensaleiros não são mais quadrilheiros, são apenas corruptos.

Petistas comemoraram ontem a decisão do STF, vista por eles como "o fim de uma farsa", e centraram críticas no presidente da corte e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa. Ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi ao plenário do Senado dizer que ao levantar suspeitas contra colegas, Barbosa coloca em dúvida sua própria indicação. "Ele abre mão da argumentação jurídica e técnica para insinuar que o processo de escolha careça de seriedade e responsabilidade. Estaria sua indicação também sujeita à suspeição?", disse. Os ministros do STF são indicados pelo presidente da República e aprovados ou não pelo Senado. Barbosa entrou no STF por indicação do ex-presidente Lula, em 2003. Por meio de sua assessoria, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que "caiu a farsa do crime de formação de quadrilha". (Folha Poder)

Minha cabecinha continua a mesma, mas os meus cabelos.

A presidente Dilma Rousseff decidiu clarear os cabelos para parecer mais jovem. Desde o final de 2013, quando completou 66 anos, a presidente pediu que o cabeleireiro Celso Kamura acentuasse as mechas douradas para que sua fisionomia parecesse mais suave. Responsável pelo visual de Dilma desde 2010, Kamura prefere manter a raiz dos cabelos da presidente num tom mais escuro. Mas mesmo com um pedido pessoal da presidente, ele diz, negou-se a deixá-la ainda mais loira.

"No início do mês, a presidente me pediu mais luzes, mas eu não quis fazer para não forçar um visual que não é dela, sabe?", disse Kamura à Folha. "É verão e o tempo pede o loiro, uma cor mais suave. É mais claro, dá uma aliviada, uma rejuvenescida, mas não vou exagerar com ela", completou.

Durante evento em São Paulo ontem, Dilma apareceu com os cabelos mais claros do que o habitual mas Kamura garante que esse é o máximo a que pode chegar: "Já disse que não vou clarear mais do que isso", decreta. A presidente tem se preocupado cada vez mais com o visual. No meio de 2013, atingiu o auge do peso e entrou em dieta rigorosa. (Folha Poder)

Justiça abre ação criminal contra Rose do Lula por quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.

A Justiça Federal decidiu abrir ação criminal contra a ex-chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha e outros 17 alvos da Operação Porto Seguro – investigação sobre suposto esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais.

Em decisão de 45 páginas, o juiz Fernando Américo de Figueiredo Porto, da 5.ª Vara Criminal Federal, recebeu denúncia da Procuradoria da República contra a amiga do ex-presidente Lula, que a colocou no cargo, por quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva.

A Porto Seguro foi deflagrada em novembro de 2012 pela Polícia Federal. Para a Procuradoria, Rose integrou organização que negociava documentos de repartições da União para favorecer empresários, entre eles o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), que está entre os réus, por corrupção. O ex-número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda, virou réu também por corrupção. Na decisão,  o juiz Fernando Américo faz referência aos laços de Rose com José Dirceu, identificado nos autos como “JD”, para troca de favores.

“A primeira acusação do MPF é de que Rosemary teria pleiteado diretamente a nomeação de ‘seu amigo’ Paulo Vieira para a Diretoria da Agência Nacional de Águas- ANA, mediante contato com ‘JD’, na Presidência da República”, afirma o magistrado. O segundo fato seria a nomeação de Rubens, irmão de Paulo, para cargo de Diretor da ANA. Rosemary teria feito contato com a Presidência da República para indicar Rubens ao cargo, sendo o mesmo posteriormente empossado” continua o juiz, que acata o argumento do MPF de que tais nomeações teriam ocorrido mediante troca de favores. “Assim essa suposta troca de favores passa a ser enquadrada como corrupção e/ou tráfico de influência, o que é fato típico”, conclui.

Confira a íntegra da decisão do juiz

Atendendo ao pedido da Procuradoria, o juiz  Fernando Américo decidiu desmembrar a ação em cinco processos distintos baseados nos núcleos de investigação.“Analisando a denúncia, é possível perceber uma clara separação entre os fatos supostamente criminosos. Embora a investigação tenha origem comum, percebe-se que os supostos ilícitos não possuem relação umbilical entre si”, afirma o magistrado na decisão.(Estadão)

Jornal Nacional: 40 milhões de brasileiros ficaram sabendo que médicos cubanos são escravos do governo Dilma.

Abaixo, o texto da reportagem esclarecedora exibida nesta noite no Jornal Nacional, o programa de maior audiência da televisão brasileira:

O Ministério Público do Trabalho está concluindo uma investigação sobre denúncias de irregularidades no programa Mais Médicos, que também é questionado no Supremo Tribunal Federal. Os procuradores investigam, entre outros pontos, a forma como profissionais cubanos foram contratados para fazer parte do programa. A repórter Camila Bomfim mostra como médicos estrangeiros têm sido contratados aqui no Brasil e em outros países.

O uso de mão-de-obra médica estrangeira é recorrente entre governos pelo mundo. Aqui no Brasil, o programa Mais Médicos já recrutou mais de seis mil profissionais e, desse total, 80% são cubanos. Contratados por meio de um acordo entre o Governo brasileiro, a Organização Panamericana da Saúde e Cuba, o médicos cubanos recebem menos de 25% do salário pago aos outros integrantes do programa.

O governo brasileiro repassa à Opas mais de R$ 10 mil por médico, por mês; o dinheiro vai para uma empresa ligada ao Ministério da Saúde de Cuba, que, por contrato, faz o pagamento. Os cubanos recebem, por mês, US$ 1 mil, o equivalente a R$ 2.350. E só podem usar, no Brasil, US$ 400: R$ 940. O restante fica retido pelo governo de Cuba.

Nem a Opas nem o Ministério da Saúde informam onde vai parar a diferença de mais de R$ 8 mil por mês, entre o que o Brasil repassa e o que é efetivamente pago aos cubanos. O programa tem duração de três anos, só no primeiro semestre, o Brasil repassou R$ 511 milhões para a entidade, para pagar a bolsa aos participantes e despesas da Opas, que não são publicamente detalhadas.

O ministro da Saúde disse que a parceria para a contratação desses médicos segue o modelo adotado por dezenas de países. "A organização panamericana estabelece o processo de cooperação com o governo de Cuba, nos mesmos moldes, respeitando as mesmas condições que são estabelecidas para mais de 60 países”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O levantamento feito pelo Jornal Nacional em países indicados pelo Ministério da Sáude mostra que não é bem assim.

Na França, os contratos são individuais, sem intermediação de nenhuma entidade de saúde, e os cubanos não participam de um programa federal. Tem os mesmos direitos dos franceses. No Chile, também não há acordo de cooperação internacional com nenhuma entidade intermediária. Os contratos também são diretos com os médicos, e têm direito aos mesmos salários. Citada pelo ministério, a Itália não contrata médicos cubanos. Entre os países pesquisados, somente Portugal tem um programa semelhante ao Mais Médicos. Portugal fechou acordo intermediado pela Opas em 2009. Dos 40 médicos cubanos contratados, hoje restam apenas 12.

A própria Opas admite: tem acordos de cooperação com diversos países, mas, com as características do Mais Médicos no Brasil é a primeira vez.

A diferença salarial entre cubanos e demais participantes do programa levou Ramona Rodrigues a abandonar o Mais médicos no início do mês, o que trouxe a público os detalhes do contrato. “Nós somos iguais a todos, com a mesma capacidade, preparação, e com o mesmo trabalho”, disse. O Ministério da Saúde diz que a Opas é a responsável pela interlocução com Cuba. Já a entidade diz que cabe a cada país tomar a decisão de disseminar ou não seus acordos.

No Brasil, a Opas é representada por um cubano, Joaquim Molina. A entidade também se negou a dar informações sobre o contrato ao Ministério Público do Trabalho, que está investigando o programa.“O que nos interessa aqui nesse inquérito é a legislação nacional, e ela não possibilita esse tratamento desigual e não possibilita pretender-se aplicar no Brasil legislação de Cuba”, declara Sebastião Caixeta, procurador do MPT.

O Ministério Público do Trabalho deve terminar essa investigação nos próximos 15 dias. A ideia é estabelecer mudanças em acordo com o governo. E, se isso não resolver, o MP vai recorrer à Justiça para garantir direitos trabalhistas dos médicos. Em outra frente, o Supremo Tribunal Federal analisa duas ações que questionam se a lei que criou o programa fere a constituição.

O jurista Ives Gandra disse que, pelo contrato, os cubanos estão proibidos de comentar o teor do documento assinado com o governo cubano, transitar livremente pelo Brasil e até manter um relacionamento amoroso com brasileiros. “Nós estamos evidentemente com um regime jurídico para todos os médicos estrangeiros e um regime de escravidão para os médicos cubanos”, declara Ives Granda, jurista.

Nesta quinta-feira (26) à tarde, depois de quatro dias de questionamentos, o ministério da Saúde afirmou que houve um equívoco e que, diferentemente do que vinha divulgando, França, Chile e Itália não têm mesmo acordo com Cuba para a contratação de médicos, tal como nós apuramos. O Jornal Nacional procurou o governo para esclarecer outros pontos controversos do programa.

O procurador-geral da União disse que o Brasil não pode mexer no salários dos médicos cubanos porque eles assinaram contrato com o governo de Cuba. “Adequações são possíveis, agora nós não temos ingerência, não temos essa capacidade de modificar esse valor, já que é um valor estabelecido entre Cuba e os médicos. Nós temos uma legislação específica para o programa Mais Médicos e essa legislação vem sendo cumprida. Não há relação de emprego e sequer relação de trabalho entre os médicos cubanos e o Brasil”, afirmou Paulo Henrique Kuhn, procurador-geral da União.

Ele negou que haja controle sobre os médicos cubanos. “O Brasil não tem nenhuma orientação, não tem nenhuma restrição, não vai exercer nenhum controle com relação a esses médicos. Eles têm dentro do território brasileiro liberdade de ir e vir e de se relacionar”, disse Paulo Henrique Kuhn.

Hiena volta para a jaula.

Delúbio Soares chega para o primeiro dia de trabalho (Foto: André Coelho / O Globo)
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu nesta quinta-feira (27) suspender provisoriamente o benefício de trabalho externo ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Delúbio, que cumpre pena de 6 anos e 8 meses pelo crime de corrupção ativa, começou a trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT) há cerca de um mês.

A decisão de suspender o trabalho foi tomada após pedido feito pelo Ministério Público do Distrito Federal para que fossem adotadas providências em relação a denúncias de supostas "regalias" no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde Delúbio está preso por conta da condenação no processo do mensalão do PT. O MP também apontou supostos privilégios no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está detido.

O juiz Bruno Ribeiro suspendeu todos os benefícios de Delúbio até que ele seja ouvido sobre as denúncias – foi agendada uma audiência para o dia 18 de março por videoconferência. Depois disso, o magistrado decidirá se mantém ou não a suspensão. "A suspensão cautelar imediata dos benefícios externos deferidos por esta própria VEP ao interno Delúbio Soares, ao menos até a realização da audiência de advertência, a qual designo, desde já, para o dia 18 de março de 2014, por videoconferência", afirma a decisão.

O magistrado também determinou, assim como pediu o Ministério Público, que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, explique em 48 horas os supostos privilégios e responda se pode reverter o quadro. O juiz Bruno Ribeiro informou que após receber as informações do governo do Distrito Federal decidirá sobre o pedido feito pelo MP de transferência para presídios federais.

"Decorrido o prazo estabelecido, certifique-se a chegada da informações. Em seguida, com ou sem resposta, voltem conclusos pela manifestação conclusiva sobre o pedido de transferência dos apenados pelo Ministério Público do DF", diz o juiz. (G1)

O triste "blocão" do STF.

 
É da política montar blocos parlamentares. O "blocão" dos deputados, por mais espúrio que seja, por mais sintetizador da corrupção vigente, é uma prática da pobre democracia brasileira. O que choca e espanta é o "blocão" formado, no dia de hoje, no STF, que acaba de absolver do crime de quadrilha os mensaleiros do PT. Fazem parte do "blocão" do STF os ministros  Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Caiu a máscara do último Poder da República. Para onde iremos?

STF começa a abrir caixa preta do BNDES.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, relator do mandado de segurança impetrado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) contra os empréstimos sigilosos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos governos de Cuba e de Angola, fez um pedido de informações, nessa quarta-feira à tarde, à Presidência da República, ao ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, e ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. O relator pede, no despacho, que a Advocacia-Geral da União (AGU) seja avisada para que, “querendo, ingresse no feito”. O ministro do STF também determina “que seja aberta vista, por 10 dias, ao Ministério Público.”
 
Álvaro Dias entregou o mandado de segurança ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, na segunda-feira. Um dia depois, o magistrado designou o relator. No mandado, o senador pede que sejam abertos os empréstimos secretos. O parlamentar já havia tentado obter esclarecimentos sobre o caso por meio da Lei de Acesso à Informação, mas a resposta que recebeu foi a de que a informação não poderia ser concedida devido à política de sigilo dos países em questão. “É uma afronta à Constituição, que exige transparências nos atos públicos. O governo brasileiro está escondendo da Nação essas informações”, afirmou. (EM)

Confirmado! Pibinho ficou em 2,3%. Média da Dilma é de pífios 2% ao ano.

 
Em linha com as expectativas, a economia brasileira cresceu 2,3% em 2013, segundo dados do PIB divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (27).  O resultado supera a alta de 1% de 2012, mas converte-se no terceiro ano de fraco crescimento econômico –em 2011, a alta foi de 2,7%.
 
No quarto trimestre, houve avanço de 0,7% em relação ao terceiro trimestre –quando o PIB havia se contraído em 0,5%. Já na comparação com o quarto trimestre de 2012, o indicador registrou expansão de 1,9%. Em valores, o PIB de 2013 somou R$ 4,84 trilhões.
 
Na média dos três anos de governo Dilma, a economia do país avançou, em média, só 2%. Ao início do ano passado, esperava-se mais. Mas vários fatores contribuíram para a frustração, dentre os quais o esfriamento do consumo diante de juros maiores, crédito restrito, inadimplência ainda em patamar elevado. Outra trava ao crescimento do PIB e do consumo veio do preço mais altos. Com a inflação de 5,91% de 2013 concentrada em alimentos e serviços, muitas famílias reduziram suas cestas de consumo. (Folha Poder)

Que nome tem a associação entre dois ou mais juízes para absolver uma quadrilha?

Protagonista de vários embates durante o julgamento do processo do mensalão nos últimos dois anos, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, voltou à carga nesta quarta-feira. O alvo desta vez foi o ministro Luís Roberto Barroso, o primeiro a votar pela absolvição dos réus do crime de formação de quadrilha.

Barroso havia afirmado que o STF exagerou na pena dos réus por quadrilha apenas para aumentar o tempo de cadeia. Irritado, Barbosa acusou seu colega de dar um voto político, sem argumentos jurídicos. Também insinuou que Barroso, nomeado para a Corte depois do julgamento do mensalão, já tinha uma fórmula pronta para o julgamento antes de ser ministro.

Em seu voto, ao criticar o tamanho das penas por formação de quadrilha, Barroso disse que é natural se indignar contra a “histórica impunidade das classes dirigentes no Brasil”, mas argumentou que o STF não pode confundir o discurso político com o discurso jurídico: — O Supremo Tribunal Federal é um espaço da razão pública, e não das paixões inflamadas. Antes de ser exemplar e simbólica, a Justiça precisa ser justa, sob pena de não poder ser nem um bom exemplo nem um bom signo.

Barbosa contra-atacou, lembrando que o mensalão somou mais de R$ 70 milhões. — O tempo em que essa quadrilha movimentou toda essa montanha de dinheiro, a forma como esse dinheiro era distribuído aos parlamentares, tudo isso foi objeto de debate intenso aqui neste plenário. Agora, Vossa Excelência me chega aqui com uma fórmula prontinha, não é? Já proclamou inclusive o resultado do julgamento. Vossa Excelência já disse qual é o placar antes mesmo de o colegiado ter votado. A sua decisão não é técnica. É simplesmente política. É isso que estou dizendo.

Em tom sereno, Barroso, rebateu:— Para mal dos pecados de Vossa Excelência, o meu voto vale tanto quanto de Vossa Excelência. O esforço para depreciar quem pensa diferentemente, com todo o respeito, é um déficit civilizatório. Quem pensa diferente de mim só pode estar mal intencionado ou com motivação indevida: é errada essa forma de pensar. Precisamos evoluir. Discutir o argumento e não a pessoa. É assim que se vive civilizadamente.

Barbosa começou a se irritar quando Barroso disse que o STF aumentou a pena de quadrilha numa proporção maior.— Em que dispositivo do Código Penal se encontram esses parâmetros tarifários que Vossa Excelência está utilizando no seu voto? Isso não existe. É pura discricionariedade de Vossa Excelência. Admita isso — reclamou Barbosa.

Dias Toffoli, que votou pela absolvição, saiu em defesa de Barroso. — Presidente, vamos ouvir o voto do colega. Todos nós ouvimos Vossa Excelência votar horas e horas, dias e dias, sem interrompê-lo — afirmou Toffoli.

— Não seja hipócrita — disse Barbosa.

— Vossa Excelência não quer presidir deixando ele proferir o voto. Só porque o voto discorda da opinião de Vossa Excelência! — reagiu Toffoli.

À noite, Barroso evitou polemizar e disse que divergências são naturais.

(Matéria de O Globo)

A direita transgênica vai a Cuba.

Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do Brasil, cumprimenta o ditador assassino Raul Castro. É a direita transgênica atrás de um financiamento a fundo perdido do BNDES para aplicar em Cuba. Lamentável gesto de um produtor rural e senador de um dos estados que mais sofrem pela falta de portos que o Brasil constrói em Cuba.

Menos de um mês depois de a presidente Dilma Rousseff passar por Cuba para inaugurar o Porto de Mariel, construído na sua maior parte com financiamento do BNDES, agora é a vez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitar a ilha. Lula se encontrou com Raúl Castro, para quem entregou uma camisa da seleção brasileira.

Além das amenidades de sempre, o tema das conversas passou pelo compartilhamento de experiências brasileiras na área de energia, especialmente com a ampliação do uso da biomassa em Cuba, especialmente no plantio de cana de açúcar.

Mas a grande novidade nas conversas foi a presença do senador Blairo Maggi (PR), em Havana, para dar conselhos aos cubanos sobre o plantio de soja. Trata-se de uma cena inimaginável até alguns anos atrás, quando Blairo era muito criticado por petistas e por outros partidos de esquerda pela sua participação como um dos grandes expoentes do agronegócio, justamente no plantio da soja.


Com o passar do tempo, Blairo se aproximou de Lula e do seu governo, se transformando em parceiro político. E, agora, se tornou uma espécie de consultor informal de Lula nas conversas com Raúl Castro e os cubanos.(Estadão)

Rede acha que é algo além de Marina e não quer união das oposições.

Walter Feldman, que já foi tucano e kassabista, inclusive passando um ano em Londres às custas dos cofres paulistas para estudar "mobilidade" sem nunca ter apresentado um relatório de viagem, agora virou um "purista" e não quer aliança com ninguém. Acha que a Rede é maior do que Marina, o único lucro que Campos tem nesta aliança.

A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tenta criar e que, por ora, opera dentro do PSB, não aprova a aproximação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. Apesar da objeção, Campos tem dado sinais de que está disposto a investir na simbiose com os tucanos.

Na semana em que o PSDB comemorou os 20 anos do Plano Real, o pernambucano mostrou afinação com o discurso de Aécio e usou uma nova expressão para criticar os rumos da política econômica do governo federal. Durante um encontro realizado em Porto Alegre, no sábado passado, acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de combater a inflação como se fazia na era "pré-Real", com o controle dos preços administrados. Na segunda-feira, em uma palestra a empresários no Rio, o pré-candidato do PSB repetiu a tese e defendeu o plano econômico que levou à eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1994.

Segundo o deputado licenciado Walter Feldman, um dos principais operadores políticos do grupo de Marina, a diretriz adotada pela dobradinha PSB-Rede é reconhecer tanto as conquistas trazidas pelo PSDB, como pelo PT. Ele, no entanto, diz que a Rede não vai aceitar fazer uma "aliança das oposições". "Nós, da Rede, discordamos de uma aliança das oposições e defendemos que não haja uma linha de unidade", disse o deputado, que já foi filiado ao PSDB. "Precisaremos mostrar durante a campanha que existem visões e modelos diferentes (entre o PSB e o PSDB)", afirmou.

Prováveis adversários na corrida presidencial, Campos e Aécio firmaram um pacto de não agressão e definiram o governo da presidente Dilma como um inimigo comum. A dupla tem se encontrado com frequência para discutir o cenário eleitoral. Na semana passada, o tucano esteve no Recife e foi recebido em casa pelo governador. Na ocasião, Aécio disse que fazia uma visita pessoal a Campos, mas chegou a sugerir uma futura gestão conjunta com o pernambucano. "Eu gostaria muito de um dia poder construir um novo projeto de Brasil ao lado do governador Eduardo Campos."

A parceria entre os dois, porém, não fica apenas no discurso. Eles articulam também a montagem conjunta de palanques. Nos seus Estados natais, acertaram uma troca de gentilezas. Em Pernambuco, o PSDB vai apoiar o candidato indicado por Campos, e, em Minas, o PSB vai endossar o nome tucano.

Concessões. Apesar da aproximação com Aécio, Campos tem feito concessões para agradar a Marina. Aceitou, por exemplo, lançar candidato próprio em São Paulo, onde o grupo da ex-ministra se recusava a apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em reunião anteontem no Recife, os dois conversaram sobre uma possível data para o lançamento da chapa, com Campos na cabeça e Marina na vice: seria no dia 15 de março, no Rio.

Para o PSB, a data é a ideal pois já está agendado um encontro para tratar das diretrizes do programa. Na Rede, entretanto, não há certeza quanto à escolha. "Esse é um assunto que ainda precisa ser melhor debatido", disse o coordenador de organização da Rede, Pedro Ivo. Ficou combinado no encontro do Recife que, para se tornar mais conhecido nacionalmente, Eduardo Campos aparecerá ao lado de Marina no programa do partido que será veiculado no dia 27 de março em todo o Brasil. (Estadão)

Depois de autorizar R$ 1,5 milhão para filme sobre o mensaleiro José Dirceu, ministério da Cultura não autoriza captação para documentário sobre Covas.


Um filme sobre a trajetória do petista corrupto José Dirceu, preso na Papuda pelos seus crimes no Mensalão, foi autorizado a captar R$ 1,5 milhão pela Lei Rouanet. Para um filme sobre o governador e senador tucano Mário Covas, aquele que um dia José Dirceu mandou a militância petista espancar, Marta Suplicy, ministra da Cultura, negou R$ 580 mil. A matéria abaixo é da Folha.

O Ministério da Cultura vetou a captação de financiamento via Lei Rouanet para um documentário sobre o ex-governador paulista Mário Covas (1930-2001). No dia 17, o projeto para o filme "Covas, o Homem e o Estadista", de Thiago Carvalho, foi indeferido pela CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura), sob justificativa de não ter "caráter cultural". O diretor recorreu da decisão na semana passada.

Composta por 21 integrantes que representam artistas, Estado, empresários e sociedade civil, a comissão é o órgão do ministério responsável por recomendar ou não a aprovação de projetos que buscam dinheiro público. A petista Marta Suplicy é a atual ministra da Cultura. Procurado pela Folha, o ministério informou que o filme sobre a vida do político do PSDB foi barrado porque como "foi apresentado em ano eleitoral (...) não seria prudente dar prosseguimento a aprovação haja vista o caráter político-partidário do projeto".

Em 2006, que também foi ano eleitoral, o documentário "Brizola - Tempos de Luta", do diretor Tabajara Ruas, foi autorizado a recolher R$ 592 mil via Lei Rouanet, que é o principal mecanismo de fomento à cultura por meio de renúncia fiscal. "Primeiro eles dão um parecer, o de não ter caráter cultural. Agora, mudam e dizem que é por causa do ano eleitoral. É tudo descabido: no cronograma consta que a finalização será em 2015", diz Carvalho, 31, que é dono de uma agência de comunicação e produtora de audiovisual.

Orçado em cerca de R$ 580 mil, esse seria o seu primeiro documentário. Segundo o projeto, o média-metragem contaria com material do acervo da Fundação Mário Covas, mantida pelo herdeiro do político, além de entrevistas. "Não sou filiado a nenhum partido. Meu interesse é meramente documental. Covas é uma grande figura histórica: foi preso político, participou da Constituinte, prefeito, governador."

Dilma aumenta juros pela oitava vez.

O Banco Central pisou no freio e subiu a Selic, a taxa básica de juros da economia, em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. Com a decisão desta quarta-feira, o juro volta ao mesmo patamar do início do governo Dilma Rousseff. A decisão foi unânime.

Após seis altas consecutivas de 0,5 ponto, o BC resolveu diminuir a dose do aperto monetário. A elevação da Selic ocorre desde abril de 2013, no maior ciclo de ajuste monetário do governo Dilma. O aumento menor reflete a percepção da autoridade monetária de uma inflação ainda resistente, mas com sinais de desaceleração da atividade econômica - o PIB do quarto trimestre será conhecido na manhã desta quinta-feira.

A maior parte do mercado financeiro esperava um aumento de 0,25 pp, segundo pesquisa do AE Projeções. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 01 e 02 de abril.

Veja a íntegra do anúncio:

"Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,25 p.p., para 10,75% a.a., sem viés."

Enquete do blog.

Já que os mensaleiros serão absolvidos do crime de quadrilha, por prescrição, estamos fazendo uma enquete para saber como trataremos José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Votem!

Irritado, Gilberto Carvalho confirma o que este blog publicou: Lula vai ter que engolir a Dilma.

Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) classificou como "fofoca natural" o movimento "Volta Lula", para que o ex-presidente dispute as eleições em outubro.  Nesta quarta-feira (26), durante evento no Ministério das Relações exteriores, o ministro disse que Lula é "o grande cabo eleitoral e ponto".
 
Gilberto Carvalho foi chefe de gabinete de Lula durante todo o governo do ex-presidente e é um dos petistas mais próximos a ele.  Carvalho afirmou ainda que Dilma Rousseff é a candidata do PT. Disse também que o retorno de Lula como candidato "não existe".
 
"É fofoca natural que aparece na política. Não está em pauta, nossa candidata está muito bem definida, está muito bem. O presidente Lula é o grande cabo eleitoral e ponto. Esse assunto não existe para nós", disse o ministro. (Folha Poder)

Petrobras também financiou terroristas do MST com R$ 650 mil. Gilberto Carvalho promete mais dinheiro para os red bloc.

Gilberto Carvalho na feira fake que recebeu R$ 1,6 milhão da Caixa, BNDES e Petrobras.

Se o MST não fosse uma organização terrorista, teria CNPJ. Não tem. A grande especialidade do MST é laranja. ONG "laranja". Tem várias à sua volta para receber dinheiro público, que é repassado aos terroristas do MST. Veja matéria do Estadão.
 
A Petrobras confirmou o patrocínio de R$ 650 mil ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) para a realização de uma feira para promover a produção realizada em assentamentos rurais da reforma agrária, que fez parte do 6º Congresso Nacional do MST, ocorrido de 10 a 14 de fevereiro em Brasília.
 
A informação veio à tona na edição de ontem do jornal "O Estado de S. Paulo". Em nota, a Petrobras informou que não houve patrocínio ao 6° Congresso do MST, mas sim à Mostra Nacional de Cultura Camponesa, que era uma feira com produtos orgânicos provenientes de agricultura familiar que ficava do lado de fora do ginásio Nilson Nelson, onde ocorriam os discursos políticos do congresso. Segundo a Petrobras, esse tipo de patrocínio dispensa licitações.
 
A feira foi organizada pela Abrapo (Associação Brasil Popular), entidade ligada ao MST. O evento ficou marcado por uma marcha de ao menos 15.000 pessoas por Brasília que terminou em confronto entre a PM e militantes do movimento. Segundo a polícia, 32 pessoas ficaram feridas, das quais 30 eram policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), que teve que suspender a sessão durante o tumulto.
 
Após o ato, a presidente Dilma Rousseff recebeu representantes do MST e ganhou do grupo uma cesta de produtos apresentados na feira patrocinada pela Petrobras e outras estatais.  O evento contou também com o patrocínio do BNDES e da Caixa Econômica Federal, que doaram outros R$ 600 mil.
 
A mão esquerda e obscura de Lula, o ministro Gilberto Carvalho, saiu em defesa do MST. Foi ele que, depois dos atos terroristas contra o STF e o Palácio do Planalto, marcou a visita dos criminosos à Presidente Dilma. Vejam o que ele declarou:
 
"Nós repelimos qualquer tentativa de dizer que nós estamos financiando a baderna e a violência. A violência que acabou ocorrendo na Praça dos Três Poderes não foi provocada, insisto, por lideranças do MST que, pelo contrário, tiveram atuação importante para diminuir o impacto do confronto que acabou ocorrendo por razões que não quero aqui comentar".

Ele insiste em ir contra as imagens de TV, tentando culpar a Polícia Militar do Distrito Federal pelo início do conflito. Uma mentira repetida mil vezes vira verdade, no ideário deste esquerdista nojento, sempre envolvido em todo o tipo de ataque ao estado de Direito. Vejam, abaixo, quem começou o conflito. E vejam Gilberto Carvalho confessando que quem começou o conflito foi o MST, o que ele nega agora. Ele diz: " veio uma molecada na frente. Isso faz parte".
 

Lula vai ter que engolir Dilma.

Não há força política ou empresarial capaz de substituir Dilma por Lula. A não ser que ela queira entregar a sua chance de reeleição para o ex-presidente. Em caso de acordo, com Dilma aceitando entrar para a história como um fracasso, um erro, um equívoco, aí Lula poderá ser o candidato. Em caso de rompimento entre os dois, a candidata será Dilma, queiram ou não queiram os lulodependentes. 

Dilma tem a caneta para demitir os dissidentes. Tem a máquina para patrolar os descontentes. Tem o PMDB e os demais partidos da base, sedentos para isolar o PT num canto do ringue. Quem manda é Dilma e é por isso que Lula não sai das sombras. Dilma é o Zagalo de Lula e o seu silêncio grita: você vai ter que me engolir. 

Além dos aspectos práticos do poder, as biografias também indicam que, em caso de embate aberto com Lula, Dilma leva fácil. A presidente é uma ex-guerrilheira, veio da luta armada, foi presa. Ao contrário de Lula que, ao ter que enfrentar o DOPS, virou um alcaguete, um delator, um informante que entregava companheiros, segundo o indesmentido livro Assassinato de Reputações. 

Uma briga declarada entre Dilma e Lula será favorável a quem não tem nada a perder. E quem não tem nada a perder é a ex-terrorista que montava e desmontava um fuzil em trinta segundos e não o ex-sindicalista que trocava delações por pizzas. Dilma foi treinada para resistir até a última bala. Em Cuba!

Por fim, que futuro político terá a presidente, queimada no próprio partido, saindo de uma gestão catastrófica? Nenhuma. Irá para o ostracismo. Por isso, não vai ceder a vez nem morta. Portanto, não percamos nosso precioso tempo com Lula. Ele não tem cojones para peitar Dilma. Não é homem para isso. Ela é muito mais macho do que ele. E muito mais fácil de bater. 

Aécio lota Senado, comanda homenagem para FHC e resgata legado do Plano Real. PT, que foi contra, não compareceu.

Na cerimônia de comemoração dos 20 anos do plano Real, nesta terça-feira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) assumiu discurso de candidato e disse que é preciso acabar com o "vale-tudo" da atual política brasileira. Ele fez duras criticas à política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff e acusou o PT de ter torcido para o plano Real fracassar em 1994, ano de eleição. Pré-candidato a presidente, o tucano disse que o novo presidente da República irá governar "anos difíceis".

- Queremos oferecer uma alternativa (que devolva a confiança da população), como fez o Real há duas décadas. É vital recuperar, como tem dito Fernando Henrique, o interesse de nossa gente. Para pôr fim ao vale-tudo sem escrúpulos em que a política brasileira foi transformada. Temos que derrotar nas urnas as mentiras e os pactos de conveniência. E ainda os condomínios de poder - disse Aécio, aplaudido por aliados tucanos que lotavam o plenário do Senado.

O tucano lembrou a importância do chamado tripé da estabilidade econômica: meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. Numa crítica a Dilma, o senador disse que o governo vem tendo maus resultados e um dos piores desempenhos da economia dentro da América do Sul.

- E é assim que temos que tratar a safra de maus resultados. As contas públicas soterradas por maquiagens e manobras. Quem suceder o atual governo governará em anos, em tempos difíceis - comentou o senador, criticando a oposição do governo petista ao plano Real: - De tijolo sólido, viramos frágil economia. A nova moeda entrou em circulação sob o agouro dos pescadores de águas turvas que a classificavam de estelionato eleitoral. O recado dos nossos adversários era claro: não interessava o sucesso do plano, essa era a verdade. Pelo contrário, queriam capitalizar o que seria o caos para que se apresentassem com o figurino de salvacionistas. E a Lei de Responsabilidade Fiscal recebeu a violenta oposição do PT - disse Aécio.

Ele também acusou o governo de Dilma de ter transformado o BNDES em banco "que serve às causas de um partido político". Chamando FH de amigo, o senador disse que foi o ex-presidente Itamar Franco quem escolheu Fernando Henrique, na época ministro de Relações Exteriores, para assumir o Ministério da Fazenda e conduzir a implantação do Plano Real. - Fernando Henrique foi o líder capaz de reunir inteligências, esforços. Até o Plano Real, seis diferentes planos foram levados a cabo e todos fracassaram - disse.

Sobre o cenário atual, Aécio lembrou que o Brasil tem crescido apenas mais do que El Salvador, em 2012; que o Paraguai, em 2013; que a Venezuela, em 2013, e acrescentou que, em 2014, o Brasil só deve ter um resultado melhor que a Venezuela. Com discurso de candidato, o tucano criticou ainda os atuais níveis de violência, que afetam principalmente os mais jovens. - Era uma oportunidade que não tínhamos o direito de perder. Era preciso fazer um duro ajustes nas contas públicas, e assim foi feito. Não houve congelamentos de preços, pacotaços e nem surpresas. Mas exitoso plano de estabilidade da moeda já implantado no país e no mundo. Nenhuma outra reforma econômica na nossa história recente foi tão transformadora.

Fadiga de material

Antes de participar da cerimônia, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu a candidatura do tucano e disse que, apesar da liderança da presidente Dilma nas pesquisas, há uma fadiga de material - referindo-se aos quase 12 anos de governo do PT. - Eleição depende muito da força que o candidato demonstra. Há fadiga de materiais. Eu vivi isso. Não se deve ficar jogando pedra. E política econômica não é receita, é navegação - declarou, em referência também à importância de manter a inflação sobre controle e seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Fernando Henrique também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque, segundo o tucano, o petista sempre acha que a história começou com ele. - O presidente Lula sempre faz comparações como se a história começasse com ele - atacou, para afirmar que em 2002 a inflação alta foi causada pelo medo que o mercado tinha do próprio Lula. - O Brasil está melhorando e vai melhorar mais. Mas tem de competir. Tem de continuar a mudar, a fazer reformas. E isso não pode ser feito na calada da noite. Tem de abrir o jogo. Tem de falar a verdade e não ficar fazendo propaganda o tempo todo - disse ele, aproveitando para atacar problemas de infraestrutura do país, que, segundo analisou, dificultam a competitividade.

Ausências

Beneficiários da estabilização econômica alcançada pelo Real, ninguém do governo ou do PT prestigiou a sessão solene de comoração dos 20 anos de implantação do plano, no governo do ex-presidente Itamar Franco, em 1994. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) deu uma passadinha no inicio mas não ficou. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável pela elaboração e implementação do Plano; e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) evitaram o termo “ingratidão”, mas lembraram as dificuldades que o PT sempre teve em reconhecer os avanços da estabilidade da moeda e o fim da hiperinflação, por ter votado contra o Real.

— Foi arrependimento, por não ter apoiado desde o início . Agora não é mais Plano Real. A moeda está aí. Os mecanismos estão aí para defendê-la. Agora nós temos outros desafios, reengajar no mundo, aumentar a capacidade científica e tecnológica, maior educação. São outras questões — disse Fernando Henrique, ao comentar a ausência dos petistas na solenidade.

Aécio disse que a ausência e o desprestígio da solenidade por parte dos governistas é a constatação do que vem dizendo: para o PT o Brasil começou em 2003. — Não digo que seja ingratidão. Mas o PT sempre teve uma dificuldade enorme em reconhecer as vitórias dos outros. Não vieram pelo constrangimento de ter ficado contra o Real, contra a Lei de Responsabilidade fiscal e outros avanços que o Brasil alcançou graças do PSDB — disse Aécio.

O ex-presidente Fernando Henrique prevê uma campanha acirrada esse ano, mas diz que isso faz parte do jogo democrático. — Espero que não seja de insultos nem de dossiês falsos, toda essa coisa. Mas toda campanha tem de ter emoção, senão você não transmite nada.

Ex-líder do governo também de Fernando Henrique, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), até pouco tempo líder do governo Dilma Rousseff, fez questão não só de prestigiar a sessão, como também de se sentar à mesa ao lado dos tucanos. — Eu não renego! Reconheço os avanços do governo que participei e que foram fundamentais para o sucesso dos governos que sucederam Fernando Henrique — disse. ( O Globo )

Dilma levou o tico para Bruxelas e deixou o teco em Brasília.

Hoje o Estadão publica um editorial intitulado "Ela fala pelo Brasil". Fala de Dilma. Da fala de Dilma. Ou melhor seria dizer da não fala de Dilma. Um dos principais jornais do Brasil, finalmente, aborda um tema até então restrito aos blogs e às redes sociais: a impressionante limitação da Presidente da República não só com o idioma, mas especialmente a sua incapacidade de concatenar ideias. Leiam com vergonha alheia:

Até mesmo o lusófono presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deve ter tido sérias dificuldades para entender os dois discursos da presidente Dilma Rousseff proferidos em Bruxelas a propósito da cúpula União Europeia (UE)-Brasil. Não porque contivessem algum pensamento profundo ou recorressem a termos técnicos, mas, sim, porque estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido.

Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros - e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória.

Logo na abertura do discurso na sede do Conselho da União Europeia, Dilma disse que o Brasil tem interesse na pronta recuperação da economia europeia, "haja vista a diversidade e a densidade dos laços comerciais e de investimentos que existem entre os dois países" - reduzindo a UE à categoria de "país".

Em seguida, para defender a Zona Franca de Manaus, contestada pela UE, Dilma caprichou: "A Zona Franca de Manaus, ela está numa região, ela é o centro dela (da Floresta Amazônica) porque é a capital da Amazônia (...). Portanto, ela tem um objetivo, ela evita o desmatamento, que é altamente lucrativo - derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo (...)". Assim, graças a Dilma, os europeus ficaram sabendo que Manaus é a capital da Amazônia, que a Zona Franca está lá para impedir o desmatamento e que as árvores são "plantadas pela natureza".

Dilma continuou a falar da Amazônia e a cometer desatinos gramaticais e atentados à lógica. "Eu quero destacar que, além de ser a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, mas, além disso, ali tem o maior volume de água doce do planeta, e também é uma região extremamente atrativa do ponto de vista mineral. Por isso, preservá-la implica, necessariamente, isso que o governo brasileiro gasta ali. O governo brasileiro gasta um recurso bastante significativo ali, seja porque olhamos a importância do que tiramos na Rio+20 de que era possível crescer, incluir, conservar e proteger." É possível imaginar, diante de tal amontoado de palavras desconexas, a aflição dos profissionais responsáveis pela tradução simultânea.

Ao falar da importância da relação do Brasil com a UE, Dilma disse que "nós vemos como estratégica essa relação, até por isso fizemos a parceria estratégica". Em entrevista coletiva no mesmo evento, a presidente declarou que queria abordar os impasses para um acordo do Mercosul com a UE "de uma forma mais filosófica" - e, numa frase que faria Kant chorar, disse: "Eu tenho certeza que nós começamos desde 2000 a buscar essa possibilidade de apresentarmos as propostas e fazermos um acordo comercial".

Depois, em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu - isto é, alhos e bugalhos. "Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando... aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet."

Há muito mais - tanto, que este espaço não comporta. Movida pela arrogância dos que acreditam ter mais a ensinar do que a aprender, Dilma foi a Bruxelas disposta a dar as lições de moral típicas de seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acreditando ser uma estadista congênita, a presidente julgou desnecessário preparar-se melhor para representar de fato os interesses do Brasil e falou como se estivesse diante de estudantes primários - um vexame para o País.

Como quadrilheiros ou como criminosos individuais, a Justiça julgou, condenou e os mensaleiros do PT estão presos. É isso o que importa.


O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar nesta quarta-feira (26) se mantém ou não a condenação pelo crime de formação de quadrilha a oito condenados no processo do mensalão, entre eles ex-integrantes da cúpula do PT, ex-dirigentes do Banco Rural e o grupo de Marcos Valério.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e outros cinco réus foram considerados culpados pela formação de um grupo criminoso para corromper parlamentares e fraudar empréstimos durante os primeiros anos do governo Lula. Eles foram punidos por outros crimes, mas só tiveram direito a novo recurso na pena de quadrilha.

O plenário julgará nesta quarta os chamados embargos infringentes do processo do mensalão, recursos que podem reverter condenações impostas pelo tribunal. Têm direito a esse tipo de recurso os réus que, no julgamento principal, receberam os votos de pelo menos quatro ministros pela absolvição. Todos os oito que terão recursos analisados foram condenados por seis votos a quatro.

As maiores penas pelo crime foram aplicadas a Dirceu e Valério – 2 anos e 11 meses – porque o Supremo entendeu, em 2012, que eles lideravam a quadrilha. Todos os outros seis foram punidos com 2 anos e 3 meses de detenção. Eles não começaram a cumprir essa parte da pena à espera do julgamento dos infringentes.

Sem as penas por quadrilha, Dirceu e Delúbio começaram, em novembro, a cumprir pena no regime semiaberto, quando é possível pedir para deixar o presídio durante o dia para trabalhar – Delúbio tem um emprego na Central Única de Trabalhadores (CUT). Se as condenações por quadrilha forem mantidas, os dois passarão para o regime fechado e perderão o direito ao benefício. Genoino se manterá no semiaberto e os demais continuarão no regime fechado. (G1)

Observação: com a nova composição do STF e as recentes indicações de Dilma Rousseff, a tendência é que os mensaleiros sejam absolvidos do crime de formação de quadrilha. Será difícil para os ministros explicarem ao povo brasileiro para quem os criminosos estavam roubando. Para si mesmos ou para o partido? Se roubaram para o partido, é quadrilha.

A mentirada petista na Petrobras.

Ontem a Petrobras publicou o seu balanço com um lucro de R$ 23,6 bilhões, 11% a mais do que no ano anterior. O fato, que parece positivo, esconde um sem número de problemas. O primeiro deles é que a empresa importa 17% do combustível consumido no país, a preços maiores do que vende para o consumidor. Onde está a autossuficiência cantada por Lula? Onde estão os milagrosos resultados do pré sal? 

Vejam só. Ao mesmo tempo em que lucrou R$ 23,6 bilhões, a Petrobras aumentou a sua divida em 50% em um ano. E o valor deste aumento do endividamento é três vezes maior do que o lucro. A empresa passou a dever mais R$ 73,8 bilhões, pagando R$ 1 bilhão a mais em juros. Para cada um real de lucro, três reais de dívida. Um escândalo. Apenas para pagar as dívidas a estatal precisa trabalhar 3 anos e meio! 

De outro lado, a Petrobras reduziu os investimentos em R$ 16 bilhões. E a produção ficou 2% menor. As conclusões são óbvias. A estatal está mais endividada, está produzindo menos, tem lucro porque corta investimentos, é um retrato da péssima gestão do PT, que aparelhou a empresa, mergulhando-a na corrupção. A Câmara deve começar a investigar denúncias de suborno em compras de plataformas. O resultado não poderia ter sido pior: as ações, ontem, caíram mais 2,2% na bolsa, aumentando o prejuízo daqueles pobres brasileiros que investiram o seu FGTS nas mentiras do Lula e do PT.

MP manda investigar mordomias dos mensaleiros. Petistas podem ser transferidos para presídio federal.

O Ministério Público do Distrito Federal pediu à Vara de Execuções Penais que determine a apuração de supostas regalias garantidas a condenados no processo do mensalão que cumprem pena em Brasília. Entre eles, está o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. De acordo com o MP, se for impossível corrigir as supostas irregularidades, deve ser encaminhado pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os condenados sejam transferidos para presídios federais.

Conforme a petição do MP, notícias divulgadas nos últimos dias informaram que persistem "privilégios e ingerência indevida do Executivo local" no sistema prisional de Brasília. De acordo com reportagens recentes, parlamentares visitaram José Dirceu em horário não permitido e um dirigente penitenciário foi demitido após ter determinado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares que cortasse a barba. Além desses fatos, o MP informou que há relatos sobre a realização de uma feijoada exclusiva para os condenados do mensalão, "destoando da alimentação disponibilizada rotineiramente aos demais internos".

"A situação de fato fere frontalmente o princípio constitucional da isonomia, pilar do Estado Democrático de Direito, sobre o qual se sustenta o inteiro ordenamento jurídico pátrio", sustenta o MP. "Além disso, o bom funcionamento do sistema prisional fica comprometido em razão da instabilidade gerada pelo tratamento diferenciado que está sendo garantido a um pequeno grupo de presos. A insatisfação dos demais detentos do sistema e o clima de revolta são fatores preponderantes para o desencadeamento de uma possível rebelião, comprometendo a segurança pública."

Conforme o MP, há uma ingerência indevida da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) na execução das penas dos condenados por envolvimento com o mensalão, colocando em risco a segurança pública. Por esse motivo, o MP solicitou que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), seja comunicado sobre os fatos para que sejam tomadas as providências que entender necessárias para acabar com as supostas irregularidades.


"Caso Vossa Excelência constate a impossibilidade de correção das irregularidades apontadas, por eventual inércia do Poder Executivo local, o Ministério Público requer, desde já, que seja encaminhada representação ao Supremo Tribunal Federal, para fins de transferência dos condenados da AP 470/STF (processo do mensalão) que se encontram no sistema prisional do DF para um dos presídios federais", pediu o MP no ofício encaminhado à Vara de Execuções Penais.(Estadão)

Se o "blocão" voltar atrás na CPI da Petrobras é porque o Mensalão voltou.

Aliados de Dilma formalizam criação de bloco informal que tentará aumentar poder de negociação da base com o governo federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Em reunião na residência do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), líderes de sete partidos da base aliada, mais o oposicionista Solidariedade, formalizaram nesta terça-feira (25) a criação de um bloco "informal" que terá o objetivo de aumentar o poder de negociação com o governo federal.
 
Segundo lideranças que participaram da criação do "blocão", a primeira medida do grupo será apoiar um requerimento apresentado por líderes da oposição que propõe que o Legislativo investigue suspeitas de pagamento de propina a funcionários da Petrobras. Além do PMDB, segunda maior bancada da Câmara, aderiram ao "superbloco" PSC, PP, PROS, PDT, PTB, PR e Solidariedade – siglas que juntas somam 240 deputados federais.
 
A decisão de criar um bloco para pressionar o governo da presidente Dilma Rousseff surgiu das insatisfação dos deputados com as supostas quebras de acordo na liberação de emendas parlamentares de 2013 e com o fato de o Planalto ter trancado a pauta da Câmara ao carimbar projetos de seu interesse com o regime de urgência constitucional.
 
De acordo com o líder do PROS, Givaldo Carimbão (AL), o novo bloco quer aprovar, ainda nesta semana, requerimento do DEM e do PSDB que propõe a criação de uma comissão externa de deputados para investigar denúncias de que funcionários da Petrobras teriam recebido propina da empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas.
 
Na semana passada, reportagem do jornal “Valor Econômico” revelou um suposto esquema de pagamento de suborno a autoridades de governo e de estatais de diversos países, entre os quais o Brasil. A denúncia foi publicada na página em inglês da SBM na Wikipedia, em outubro de 2013, mas só veio à tona na última semana.
 
No texto, uma pessoa que se identifica como ex-diretor da SBM afirma que a companhia teria pago mais de US$ 250 milhões em propinas entre 2005 e 2011 a empresas e autoridades em diversos países – entre eles, o Brasil. “A oposição apresentou requerimento para apurar essa questão envolvendo propina na estatal e vamos todos apoiar a aprovação desse texto essa semana”, disse Carimbão, designado pelos demais líderes da base para ser o "porta-voz" da reunião desta terça. (G1)

"Deputado do castelo" é do PTB, não é do PSDB.

A imprensa não destaca o mais importante: o suplente de Eduardo Azeredo, o tucano que renunciou, é do PTB, não é do PSDB...
 
O deputado Edmar Moreira (PTB-MG) acaba de tomar posse na Câmara dos Deputados no lugar do tucano Eduardo Azeredo (MG), que renunciou ao cargo na semana passada. Ao chegar na Casa, Moreira não quis fazer declarações, cumprimentou colegas e, neste momento, passa pelo trâmite burocrático que todos os parlamentares são submetidos no ato de posse, como registrar as digitais e fazer o juramento na tribuna.
 
Aos jornalistas, o deputado disse apenas que era um prazer rever todos. "O assédio de vocês não me incomoda. São todas muito simpáticas", desconversou.
 
Em 2009, Edmar Moreira ficou conhecido como "deputado do castelo" por possuir uma propriedade em São João Nepomuceno, no interior de Minas Gerais, aos moldes das construções medievais europeias, com 36 suítes, jardins e um lago. À época, Moreira, que era corregedor da Câmara dos Deputados, foi acusado de não declarar o imóvel no Imposto de Renda. (Estadão)

20 anos do Real: Aécio quer resgatar a esperança e a crença no futuro.

Em cerimônia no Congresso para comemorar os 20 anos do Plano Real, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez nesta terça-feira (25) ataques ao PT e acusou o atual governo de levar o país a um "retrocesso".  Com um discurso em tom de pré-candidato à Presidência da República, Aécio fez críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula no comando do país –reforçadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
 
Aécio afirmou que, desde a concepção do Plano Real, o PT agiu para que as mudanças na economia não tivessem êxito. "A nova moeda entrou em circulação sob o agouro de pescadores de águas turvas que o classificavam de estelionato eleitoral. Como teríamos eleições presidenciais em alguns meses, o recado dos adversários era claro: não lhe interessava o sucesso do plano", atacou.
Aécio disse que os 12 anos de governo do PT levaram o Brasil a mergulhar em "ambiente de desesperança e descrença no futuro", inclusive com riscos à estabilidade da moeda. "Colaboram para levar o país a retrocessos impensáveis a essa altura da história. Vão-se nossas melhores empresas públicas, sucumbe o BNDES, humilha-se a Petrobras."
 
O tucano disse que o novo presidente da República eleito em outubro vai governar em "tempos difíceis" até que o país recupere seu "entusiasmo num futuro melhor". "É vital recuperar o entusiasmo da nossa gente, em especial dos mais jovens, para por fim ao vale-tudo sem escrúpulos em que a política brasileira foi transformada. O Brasil precisa derrotar nas urnas a mentira e os pactos de conveniência. Precisamos recuperar a confiança nas instituições e resgatar a perspectiva de crescimento do povo brasileiro", afirmou.
 
O senador ainda acusou o PT de usar o BNDES e a Petrobras a serviço de suas "causas", sem que o interesse principal das duas instituições seja o povo brasileiro. (Folha Poder)

Há 20 anos o PT votou contra o Plano Real, que Lula chamou de "estelionato eleitoral".

Nos 20 anos do Plano Real, nada melhor do que um pouco de História. E, nela, o PT e Lula foram contra. Se dependesse deles, onde estaria o país?