Feliz ano novo.

Nos 365 dias de 2014, faça a sua parte do Brasil que precisa mudar. Reprodução autorizada. Clique para ampliar e copiar. Obrigado a todos e todas.

Dilma conseguiu apequenar até a Vale.

A Vale da Dilma vale menos U$ 30 bilhões
 
Em 2011, quando o PT e Dilma derrubaram Roger Agnelli do comando da Vale, após um 2010 com mais de R$ 30 bilhões de lucros, o presidente que lá foi colocado, Murilo Pinto de Oliveira Ferreira(foto), disse:
 
"A Vale tem de se posicionar como uma grande multinacional brasileira, com seu valor de mercado preservado e gerando lucros. Mas precisa também atuar em grandes projetos importantes para o País.”
 
Vencia o pensamento "dílmico" e o grupo de acionistas formado pelo BNDES, Previ e outros fundos aparelhados de pensão. O resultado não demorou a aparecer.
 
A Vale ficou na segunda posição entre as empresas que registraram maiores perdas nominais de valor de mercado em 2013, passando de US$ 105,3 bilhões para US$ 75,1 bilhões. O Bradesco, onde seus maiores acionistas, veio abaixo junto com a mineradora, perdendo US$ 10,9 bilhões no valor de mercado. Apenas a Petrobras perdeu mais: U$ 34,1 bilhões.
 
Por outro lado, uma das empresas que mais ganharam foi a JBS, alavancada pelo BNDES, que perdeu um monte de dinheiro na Vale: aumentou seu valor de mercado em U$ 2,3 bilhões. É o modelo "dílmico", aquele que diz que existe terrorismo psicológico contra o seu governo. Faça-me o favor!

Economistas criticam discurso da "Rainha da Suécia".

Aécio Neves (PSDB-MG) foi o primeiro a criticar o discurso de auto-elogio de Dilma Rousseff, no momento em que o país passa por dramas como as cheias e sérios problemas econômicos. Os economistas fizeram coro e dizem que faltou auto-crítica no discurso da presidente. Veja abaixo matéria de O Globo.
 
Economistas viram o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff com ceticismo e pouco efeito prático sobre a retomada do investimento. As críticas giraram em torno da fala de Dilma sobre a razão para a falta de confiança de empresários, atribuída pela presidente a uma "guerra psicológica".
 
Para o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (BC), o governo mostra resistência em perceber que é o causador da falta de confiança por empresários, fruto, segundo ele, da piora do desempenho fiscal, da manutenção da inflação em patamar alto e das frequentes mudanças de regras.  - Se há uma guerra psicológica, foi o governo quem a começou - diz Schwartsman.
 
O economista e professor da UFRJ Luiz Carlos Prado adota um tom mais moderado, mas também enxerga problemas:  - Existe um debate em relação às estratégias econômicas do governo, que deve se acirrar em 2014, que é um ano eleitoral. A gestão da economia do governo nos últimos dois anos teve problemas, como ocorreu na ênfase dada ao consumo e que foi criticada por pessoas de diversos vieses econômicos.
 
Segundo o diretor de pesquisa econômica para América Latina do banco americano Goldman Sachs, Alberto Ramos, a maior crítica dos agentes econômicos se dá em relação ao modelo econômico adotado ao governo e a uma tolerância grande com a inflação. - Com crescimento baixo, inflação alta, câmbio desalinhado e ativismos cambial e fiscal, esse é um quadro que não inspira a confiança do empresário. De onde vem esse negativismo? Dessa realidade. A economia brasileira perdeu competitividade externa e os custos trabalhistas aumentaram. É preciso credibilidade. É preciso um ajuste da política macroeconômica. Um discurso demasiadamente otimista não ajuda a destravar os investimentos. O que ajuda é mostrar isso de maneira crível - afirma.

O economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, vê no discurso de Dilma um recado a economistas que projetam um crescimento baixo para a economia brasileira em 2014, em torno de 2%. - Não é uma guerra psicológica, mas reação a um ambiente adverso. O que define o interesse da empresa é um horizonte de médio e longo prazo. Quanto maior a imprevisibilidade, maior a tendência de os empresários continuarem contraídos.

A falta de autocrítica também mereceu críticas do professor da UFRJ Reinaldo Gonçalves: - Quando (Dilma) diz que o problema é dos outros e não assume a responsabilidade sobre a piora nas contas externas, as intervenções no câmbio, ela faz um discurso alegórico, que só piora a confiança.

Governo do PT triplica propaganda das Casas Dilma.

O Programa Minha Casa, Minha Vida é uma das principais apostas eleitorais da presidente Dilma Rousseff para 2014, dada a escassez de grandes realizações que possam cativar o eleitor e garantir um segundo mandato à petista. O governo aposta tanto na divulgação do programa que, em 2013, despejou uma quantidade desproporcional de recursos apenas para fazer propaganda dele.

 Dados cedidos pela Caixa Econômica Federal a pedido do líder da minoria na Câmara, Nilson Leitão (PSDB-MT), mostram a repentina elevação de gastos com publicidade: em 2011, foram 261 000 reais. No ano seguinte, 1,7 milhão. Em 2013, até o fim de julho, a Caixa já havia destinado 15,7 milhões de reais para divulgar o programa. Mesmo que o banco público não gaste mais um real até o fim do ano para propagandear o programa habitacional, o valor significará um aumento de 823% na comparação com todos os gastos de 2012 – e de 5.900% em relação a 2011.

A Caixa não apresenta uma explicação clara sobre a elevação de gastos. Diz que, no montante, estão ações de esclarecimento aos participantes do programa. "A campanha teve como objetivo de prestar, de forma transparente, orientações aos beneficiários que estavam recebendo as chaves de imóveis do MCMV – tais como a conservação e manutenção da moradia, condições de instalação do sistema elétrico e hidráulico, economia de água e energia, dentre outros pontos importantes", informa nota emitida pela assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal ao site de VEJA.
 
Mas o que se viu nos últimos meses foi uma profusão de peças de publicidade para atrair novos participantes para o programa, estreladas pela atriz Camila Pitanga e a apresentadora Regina Casé. A Caixa, aliás, não revela o preço pago a elas: diz que o cachê é uma informação "estratégica". Somando os governos Lula e Dilma, 1,3 milhão de pessoas obtiveram a casa própria por meio do programa, de um total de 2,9 milhões de adesões. A meta é atingir 3,4 milhões de contratos no fim de 2014.
 
O deputado Nilson Leitão agora vai pedir à Caixa que esclareça se o aumento nos gastos com publicidade foi acompanhado de um crescimento proporcional nos empreendimentos do programa. A pergunta é meramente retórica, já que a resposta será evidentemente negativa. "É um gasto apenas promocional para o governo; não muda em nada a vida do cidadão", queixa-se o parlamentar.
 
A elevação dos gastos com publicidade do Minha Casa, Minha Vida ocorre no momento em que a inadimplência disparou: como mostrou VEJA há um mês, entre as famílias com renda mensal de até 1 600 reais, o índice chega a 20% – número dez vezes maior que a média dos financiamentos imobiliários no país.
 
Cifras – Os gastos gerais do governo com publicidade também subiram. Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA mostra que os valores empenhados chegaram a 177,7 milhões de reais neste ano, comparados com 173 milhões de reais no ano passado inteiro. O cálculo leva em conta dados do Orçamento e exclui as estatais, como a própria Caixa.
 
O aumento ocorre acompanhado de uma nítida mudança na estratégia de comunicação da presidente Dilma Rousseff, já de olho nas eleições de 2014. Dilma abriu uma página no Facebook e passou a usar o Twitter diariamente, além de priorizar eventos que possam garantir exposição positiva nos meios de comunicação.
 
José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília, diz que somente a cobrança da sociedade pode impedir abusos com o uso de verbas públicas para promoção eleitoral. "Nós temos que assumir uma postura mais proativa e agressiva, no bom sentido, para cobrar resultados dos governantes, e não publicidade. Quanto pior o desempenho de um governante, maior a tendência dele de gastar o dinheiro com publicidade", diz. Ele também critica a mistura entre público e privado: "O eleitor está sendo chamado para pagar uma conta que, na verdade, tem por trás dela interesses políticos, de grupo e pessoais".
 
Há outra explicação relevante para a elevação dos gastos já em 2013: pela lei, o governo só pode gastar com publicidade em ano eleitoral aquilo que já havia gasto no ano anterior. Esticar a corda já em 2013 é garantir a possibilidade de gastos maiores no ano que vem. (VEJA)

Genoino está vendendo saúde.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal enviou nesta segunda-feira ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, relatório afirmando que o ex-presidente do PT José Genoino está com “boa aparência e quadro geral de saúde estável”. A constatação se deu após três visitas surpresa de oficiais de justiça do Tribunal de Justiça do DF ao petista neste mês. Ele foi visitado nos dia 3, 17 e 26 de dezembro. Genoino informou aos servidores que aguarda autorização judicial para comparecer ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo, no próximo 7 de janeiro para avaliação e exames com o cardiologista Roberto Kalil Filho.
 
No relatório, resultado de um mandado de constatação na residência, Genoino contou que faz uso de diversas medicações durante o dia e que, para verificar a coagulação sanguínea, é submetido a exames de sangue, colhido na própria casa. O petista cumpre a prisão domiciliar na residência do sogro de uma de suas filhas, Mariana Lima Genoino.
 
Os oficiais de justiça constataram também que o ex-presidente do PT está cumprindo todos os termos de prisão domiciliar temporária, em especial a seguinte obrigação: “permanecer em casa por período integral,salvo em caso de estrita necessidade de saúde”. A última visita dos servidores ocorreu na semana passada, no dia 26, um dia após o Natal. O documento diz que a esposa de Genoino, Rioco Kayana, está presente o tempo inteiro a seu lado. ( O Globo)

Propaganda eleitoral escandalosa e criminosa: se pagasse os pronunciamentos na TV, Dilma teria gasto R$ 175 milhões de reais em 2013.

Não se trata de custo de produção dos vídeos, que é irrisório. O escandaloso nos pronunciamentos de Dilma Rousseff é o custo que os outros candidatos ou seus partidos teriam que dispender para ocupar o mesmo tempo em rede nacional de TV. Os 11 minutos e 30 segundos utilizados por Dilma nos seus pronunciamentos tem um custo estimado de R$ 25 milhões, se somadas como inserções nas principais emissoras. Os 7 pronunciamentos realizados em 2013 somam R$ 175 milhões. Os 17 pronunciamentos desde o inicio do governo perfazem impressionantes R$ 425 milhões. Considerando o que gastou nestes três anos, as Casas Dilma estão entre os maiores anunciantes do Brasil. E mesmo veiculando propaganda enganosa, as Casas Dilma não se submetem ao CONAR, Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária. É ou não é um crime eleitoral sem precedentes?
 
 
No pronunciamento de final de 2012, Dilma afirmou que iria construir 10.000 km de rodovias e duplicar 7.500 km nas rodovias federais. Também prometeu uma rede de aeroportos regionais em todo o país. E ofereceu 2,5 milhões de vagas no PRONATEC. Por fim, prometeu diminuir impostos e juros. Em 2013, em vez de pedir desculpas ao povo brasileiro, parece que prometeu mais o que não vai cumprir.

A esperança de um Brasil sem mentiras.

Feliz Brasil Novo
 
A última imagem do ano para milhões de brasileiros solidários é a do sofrimento das famílias vítimas da violência das chuvas. O Brasil assiste a um novo capítulo da mesma tragédia muitas vezes anunciada.
 
Nenhum governo é responsável por desastres naturais, por chuvas ou enchentes que arrastam vidas e esperanças. Mas são responsáveis pelo que fazem e deixam de fazer.
 
A presidente Dilma fez bem em simbolicamente levar a solidariedade do país aos brasileiros das regiões atingidas. Mas errou ao tratar essas situações tão graves como se não tivesse responsabilidade sobre elas. As visitas e as declarações da presidente seriam adequadas a alguém que tivesse assumido o cargo na véspera, mas não cabem a quem representa um governo que há 11 anos conduz o país.
 
Infelizmente, mais uma vez, o governo enfrenta um problema objetivo, acirrado pela sua própria omissão, sem reconhecer a sua parcela de responsabilidade e se limitando a fazer novas promessas. Promessas que, provavelmente, não serão cumpridas, como não foram as feitas no passado.
 
Na visita a Minas, vendo o sofrimento da cidade de Virgolândia, a presidente surpreendeu a muitos ao comentar que a cidade teve sorte por não ter um rio caudaloso passando por perto. E, em mais um lance de marketing, anunciou a liberação de um cartão "ilimitado" para as prefeituras.
 
Nenhuma palavra sobre as ações --ou a ausência delas-- do governo federal nos últimos anos. Nenhuma palavra sobre o fato de que das 630 obras acompanhadas no PAC 2, lançado em 2010 (mas que inclui obras anunciadas desde 2007), nas ações voltadas para a Prevenção de Áreas de Risco, apenas 54 tenham sido entregues até setembro passado.
 
Nenhum comentário sobre a constatação de que, dos R$ 11 bilhões anunciados pelo PAC 2 com a costumeira pompa para a mesma finalidade, apenas 0,5% correspondam às obras efetivamente entregues até a mesma data. Meio por cento! Números como esses falam mais do que qualquer propaganda.
 
Mais um ano se aproxima do seu final. E registro o que, em meio a tantos desafios, acredito que devemos especialmente celebrar: a consolidação da nossa democracia, com destaque para o Judiciário independente e a liberdade de imprensa assegurada.
 
A presença de milhares de brasileiros nas ruas, um coro de vozes que ainda ecoa à espera de respostas, é o retrato emblemático e inesquecível do ano que se encerra.
 
Que no final de 2014 possamos comemorar bem mais do que a "sorte" de cidades não terem rios, e celebrar vidas e esperanças que não terão sucumbido às inevitáveis chuvas que virão. E que possamos celebrar especialmente o resgate da confiança no futuro do país. Feliz Brasil Novo!
 
Coluna publicada por Aécio Neves, hoje, na Folha de São Paulo

Aécio desmonta a " Rainha da Suécia".

"Sob o pretexto das festas de fim de ano, a presidente volta à TV para fazer autoelogio e campanha eleitoral. Lamentavelmente, a oposição não pode pedir direito de resposta.

Nenhuma palavra sobre as famílias vítimas das chuvas e as obras prometidas e não realizadas. Nenhuma menção à situação das empresas públicas, à inflação acima do centro da meta, ao pífio crescimento da economia. Nenhuma menção à situação das estradas, à crise da segurança e à epidemia do crack que estraçalha vidas.

Apenas como exemplo, na ilha da fantasia a que a presidente nos levou mais uma vez, a qualidade do ensino tem melhorado e a criação de creches é comemorada.

Enquanto isso, no Brasil real, os resultados dos testes internacionais demonstram o contrário: o analfabetismo parou de cair e, das 6 mil creches prometidas por ela em 2010, apenas 120 haviam sido entregues até outubro.

Essa nova e abusiva convocação de rede de rádio e televisão é mais uma demonstração da falta de limites de um governo que acredita que a propaganda e o ilusionismo podem demonstrar força, enquanto, na verdade, só acentuam a sua fraqueza."
 
Aécio Neves

Dilma inventa um Brasil de mentira na mensagem de final de ano.


Prepare seu estômago e assista ao pronunciamento de final de ano da "presidenta" Dilma...

Imprensa rendeu-se! Folha define governo Dilma: " três anos de imediatismos simplórios e, obviamente, ineficazes."

Abaixo, editorial da Folha de São Paulo:
 
O governo rendeu-se
 
Pressionada pelos próprios fracassos e pelo descrédito internacional, administração Dilma percebeu que precisa mudar a política econômica
 
Muito a contragosto, o governo rendeu-se às críticas de que sua política econômica conduziria o país a uma crise grave. Premido pelo esvaziamento de seus cofres, rendeu-se ao fato de que não pode continuar a gastar como nos primeiros anos de Dilma Rousseff. Acuado pelo risco de fracasso das privatizações de serviços públicos, rendeu-se à necessidade de reformular os leilões de concessão.
 
Rendeu-se ainda à necessidade de dar combate direto à inflação, e a taxa básica de juros voltou a subir. Rendeu-se ao descrédito e malogro de sua política de controlar preços, diretamente ou por meio de desonerações de impostos, embora os desarranjos ainda permaneçam, maquiando e reprimindo artificialmente a inflação. O esgotamento do arsenal de medidas de estímulo econômico e de intervenção em preços e rendas não resultou em progresso nem segundo os critérios do governo.
 
A presidente e seus ministros diziam no início de 2011 que a economia cresceria a 6% ao ano; mudaram para 4,5% em 2012. No final do ano passado, acreditavam em expansão de 4% neste 2013. Na média anual, o PIB do triênio não terá avançado mais de 2%.

Seria difícil ter crescido muito mais que isso, sob qualquer governo. No início dos anos Dilma, o país tinha de lidar com os problemas da crise mundial, os excessos do final da gestão Lula, os efeitos de quase meia década de inércia reformista, entre outros obstáculos. Mas é lamentável que o triênio tenha sido perdido em tentativas pueris de estimular a economia no curto prazo, como se o país estivesse pronto para deslanchar.
 
Impressionado pelas ruas, pelo descrédito internacional, pelo aumento das taxas de juros no mercado doméstico, o governo cedeu. Até sua estimativa de crescimento é mais modesta para 2014: "melhor que o deste ano", apenas. Ainda assim, não se percebe atitude positiva do governo. Desistiu de acumular equívocos, mas não deu provas de que vai reformular de modo decisivo sua política.

Se por mais não fosse, 2014 é ano de eleição. Convém não fazer marolas, não desagradar nem a comunidade financeira nem o eleitorado.Seria ingênuo, pois, reivindicar que fizesse logo o ajuste necessário para o país retomar ao menos o caminho da normalidade, tendo, assim, condições de refletir sobre alternativas de desenvolvimento.

Normal seria o governo ao menos controlar sua dívida. Desistir de reprimir preços --arbitrariedade que, por exemplo, avaria a mais importante empresa do país, a Petrobras. Normal seria o realismo tarifário no setor elétrico, nos serviços públicos a conceder; seria a redução de subsídios caríssimos a empresas, por meio do BNDES.
 
Trata-se de uma proposta muito modesta, nada além de um primeiro e pequeno passo para que o Brasil se habilite a planejar e modificar o seu futuro, nublado por três anos de imediatismos simplórios e, obviamente, ineficazes.

Barbosa avisa Genoino: você vai é voltar para a Papuda.

Genoino: Defesa queria transferência para SP; apartamento da filha em Brasília seria 'modesto' - Alex Silva/Estadão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou neste sábado, 28, que a chance de o ex-presidente nacional do PT e ex-deputado José Genoino (SP) voltar para a cadeia é "forte". Barbosa disse ainda que "o preso não pode escolher" ao livre-arbítrio e conveniência onde cumprirá a pena que lhe foi definitivamente imposta. A conclusão consta da íntegra da decisão divulgada neste sábado, ao negar pedido de Genoino de ser transferido para São Paulo a fim de cumprir, provisoriamente, pena domiciliar.
 
Na decisão, que foi tomada nesta sexta-feira, 27, o relator do processo do mensalão deu prazo de 90 dias, contados desde 21 de novembro, para Genoino ficar em prisão domiciliar em Brasília. Ele está na casa de um contraparente. Ao fim desse prazo, Barbosa decidirá, após reavaliação do estado de saúde, se o ex-presidente do PT voltará a cumprir pena na prisão em regime semiaberto pela condenação por corrupção ativa.
 
A defesa do petista tenta assegurar prisão domiciliar para ele, que passou por cirurgia cardíaca no meio do ano. A transferência dele, ainda que provisória para São Paulo, tinha por objetivo retornar para a cidade onde está sua única moradia e a família. A defesa argumentou que o apartamento da filha em Brasília é "muito modesta e de apenas um cômodo" sem "condições espaciais de abrigá-lo". A filha de Genoino, Mariana, mora em um apartamento duplex de 60 metros quadrados, em edifício com academia, churrasqueira, dois salões de festas e espaço gourmet.
 
Os advogados do ex-presidente do PT argumentaram também que, no dia 7, Genoino tem consulta e exames pré-agendados no Hospital Sírio-Libanês, sob a supervisão do médico Roberto Kalil Filho. No despacho, Barbosa afirmou que a prisão domiciliar do ex-presidente do PT é meramente provisória e que o quadro de saúde tem apresentado melhoras desde a detenção. "Como indica a própria defesa, seu estado de saúde está evoluindo e, mais do que isso, todas as informações existentes nos autos indicam que sua condição atual é compatível com o cumprimento da pena no regime semiaberto, dentro do sistema carcerário", disse.
 
O relator do mensalão acrescentou que, no dia 26 de novembro, o próprio Genoino havia pedido a desistência dos pedidos para ser transferido para um presídio em São Paulo, tendo em vista que o condenado aceitava cumprir a pena no Distrito Federal. Barbosa destacou que é "firme" o entendimento do Supremo segundo o qual não existe direito do condenado "à transferência para estabelecimento penal de sua preferência, ainda que com fundamento em alegada proximidade de seus familiares".
 
"Noutras palavras: o preso não pode escolher, ao seu livre-alvedrio e conveniência, onde vai cumprir a pena que lhe foi definitivamente imposta", afirmou. Na decisão, Barbosa disse ainda que a transferência "fere o interesse público" porque a prisão domiciliar é provisória e é "forte a probabilidade do seu retorno ao regime semiaberto ao fim do prazo" de 90 dias. (Estadão)

Pobre Genoino, ganhando R$ 20 mil por mês como aposentado, não pode pagar um apartamento melhor em Brasília. E Joaquim Barbosa não tem peninha dele.

Preso desde novembro na casa de um contraparente em Brasília, o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP) fracassou na tentativa de ser transferido nos próximos dias para São Paulo. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, decidiu nesta sexta-feira, 27, que Genoino deve permanecer onde está até o fim de fevereiro.
 
Nesta quinta-feira, 26, os advogados do ex-congressista condenado por envolvimento com o mensalão tinham pedido a Barbosa que autorizasse a transferência dele para a casa onde vivem a mulher e os filhos, em São Paulo. O imóvel, conforme a defesa, foi adquirido há mais de 30 anos pelo antigo sistema BNH.
 
No entanto, o presidente do STF concluiu que o ex-deputado deve ficar em Brasília até o final de fevereiro, quando passará por nova avaliação médica para verificar se ele poderá ou não cumprir pena num presídio. Com isso, o prazo da prisão domiciliar em Brasília será de 90 dias. A decisão de Barbosa foi confirmada pela assessoria do tribunal, mas a íntegra não foi divulgada até as 20h30.
 
Na petição entregue ao Supremo na quinta-feira, a defesa de José Genoino havia comunicado que ele tinha uma consulta médica e exames pré-agendados em São Paulo no dia 7 e sustentou que o ex-deputado está "por enorme favor" na casa de um "generoso contraparente".
 
Os advogados apenas afirmaram que o ex-congressista não está na casa da filha Mariana, que mora no Distrito Federal. "A imprensa erra ao noticiar que está na casa de sua filha Mariana, pois esta, muito modesta e de apenas um cômodo, não teria condições espaciais de abrigá-lo", argumentou a defesa no documento. O apartamento de Mariana é um loft duplex de 60 metros quadrados avaliado em R$ 300 mil. (Informações do Estadão)
 
Comentário: um apartamento de três quartos mobiliado na Asa Sul ou na Asa Norte, em Brasília, custa em média R$ 4 mil mensais. Apenas 20% da renda que Genoíno fatura como deputado aposentado. Afinal de contas, se ainda fosse deputado, o mensaleiro teria que pagar por um imóvel na capital. A não ser que ganhasse um brinde no Saint Peter, o hotel do PT.

Fechem a Funai!

Se existe um órgão público que não tem razão de ser este é a Funai, Fundação Nacional do Índio. Apesar de quase 12% do território brasileiro pertencer a 2,7% da população composta por indígenas, o caos está instalado em todo o Brasil com invasões, laudos antropológicos fraudulentos e total insegurança jurídica para os produtores rurais e até mesmo populações de pequenas cidades. Nos últimos dias, o copo transbordou. As informações abaixo são da Folha de São Paulo.
 
Cerca de 3.000 moradores de Humaitá promoveram na quarta passada um protesto violento contra os índios tenharim, a quem responsabilizam pelo desaparecimento dos três homens. Atearam fogo à sede local da Funai (Fundação Nacional do Índio) e da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e a 13 veículos e três barcos usados no transporte dos índios.
Ontem, cerca de 300 pessoas destruíram, em Apuí (AM), o local utilizado por índios tenharim como pedágio ilegal na rodovia Transamazônica, em área localizada no interior da reserva da etnia. Segundo a Polícia Militar, casas de apoio próximas ao pedágio também foram queimadas. Não há registro de feridos --os índios deixaram o local e a situação foi controlada, segundo a PM. Ameaçados, cerca de 150 indígenas continuam em um batalhão do Exército.
 
Os moradores suspeitam que os três desaparecidos --Aldeney Salvador (funcionário da Eletrobras), Luciano Ferreira (representante comercial) e Stef de Souza (professor em Humaitá)-- foram sequestrados pelos índios, após a morte de um cacique. A polícia diz que o índio morreu atropelado. Os índios ameaçavam resistir à operação de busca, mas recuaram após a garantia de que a Polícia Federal realizará a vistoria. Cerca de 300 homens da Polícia Federal, da Força Nacional, do Exército e da Polícia Rodoviária Federal deverão vasculhar os 1.309 hectares da área.
 
Segundo autoridades policiais, o atual conflito é resultado de tensões acumuladas entre índios e não índios. "A população está revoltada, há um ódio acumulado. Além dessa situação [desaparecimento de três homens], os índios começaram a cobrar pedágio há cerca de 20 dias na rodovia [Transamazônica, que atravessa a terra indígena]", disse o primeiro-tenente da PM Gebes Santos.
 
Diante do caos instalado pela sua incompetência, a Funai expediu uma nota parcial e até mesmo criminosa, que só aumenta a tensão. Leiam abaixo:
 
"É fundamental reafirmar, nesse momento, os princípios que regem o Estado Democrático de Direito, no âmbito do qual são reprováveis a prática de ameaças, de violência física e moral contra indígenas e contra servidores públicos, e a depredação do patrimônio público, causadora de enorme prejuízo ao erário".
 
Como se índios e funcionários públicos tivessem mais direitos do que outros cidadãos e estivessem acima da lei. Fechem a Funai!

Na mesa do brasileiro, inflação subiu 9,2% em 2013.

No atacado, os preços agrícolas fecharam o ano com queda de 1,49%, sob influência do milho (-27,10%), da soja (-1,38%) e do café (-27%). Já no varejo, a inflação dos alimentos foi de 9,16%. André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas, instituição que calcula o índice, afirma que a cesta de compras do consumidor é diferente e concentra mais itens que subiram de preço, como carnes (+9,14%), pão francês (+14,94%), hortaliças e legumes (+8%) e frutas (+15,44%). "Foi um ano de supersafra, mas é preciso saber de quais produtos estamos falando. Milho e soja ajudam a baixar preços industriais, mas isso não quer dizer que as cestas das famílias ficaram mais baratas", disse ele.
 
Apesar de mais pressionados, os preços ao consumidor receberam contribuições de baixa em áreas administradas pelo governo. A energia elétrica recuou 18%. Tarifas de ônibus foram congeladas, e o aumento da gasolina ficou contido até o fim do ano. Braz afirma que essa atuação do governo fez com que a inflação ficasse mais baixa do que se previa em 2013. Mas gera "uma dívida para o futuro", uma vez que esses preços terão que ser corrigidos. Uma nova alta do dólar em 2014, hipótese em que muitos economistas acreditam devido à recuperação dos EUA, deve acrescentar mais pressão sobre os preços. "A inflação não está fora de controle mas requer cuidados", afirma Luís Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil. (Informações da Folha de São Paulo)

Aécio chama Dilma à responsabilidade pelas mortes nas cheias.

Leiam a nota oficial emitida por Aécio Neves, presidente do PSDB, sobre a visita da presidente da República, Dilma Rousseff, à Minas Gerais:

NOTA PRESIDENTE DO PSDB - AÉCIO NEVES

As visitas da presidente Dilma às áreas atingidas pelas chuvas têm dois sentidos diferentes e contraditórios. Um diz respeito ao país que ela representa, o outro ao governo pelo qual ela é responsável.

O primeiro aspecto tem importante valor simbólico: sua presença representa a solidariedade de todo o país aos brasileiros atingidos pelas chuvas. No entanto, lamentavelmente, a presidente se omitiu com relação à sua responsabilidade como governante. Nenhuma palavra sobre as promessas feitas em tragédias anteriores e nunca cumpridas; nenhuma palavra sobre as poucas obras que se arrastam sem conclusão; nenhuma palavra sobre a baixíssima execução do orçamento nessa área.

Basta dizer que somente 14 obras anunciadas pelo PAC 2 destinadas à prevenção de áreas de risco foram concluídas até o inicio de setembro. Juntas, elas somam o montante de R$ 55 milhões, o que representa menos de 0,5% dos 11 bilhões prometidos, para essa questão, em 2011.

Solidariedade é muito importante. Mas, no caso dos governantes, precisa ser a outra face da responsabilidade.
 

É desumano. Não falta dinheiro fácil para OGX, Friboi e montadoras de automóveis. Já para prevenção de tragédias, Dilma bloqueou 72% das verbas em 2013.

O teatrinho de sempre: contingencia as verbas e depois vai chorar lágrimas de crocodilo diante das tragédias.
 
O governo federal gastou até agora apenas 28% dos R$ 18,8 bilhões que anunciou, em agosto de 2012, para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Os recursos seriam gastos, até 2014, em ações divididas em eixos temáticos: prevenção, mapeamento, resposta e monitoramento climático em todo o país.
 
Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), obtidos pela ONG Contas Abertas, mostram que o governo gastou R$ 5,3 bilhões em 2012 e 2013. Deste total, R$ 1,3 bilhão é referente a ações que já estavam previstas antes mesmo do anúncio do plano nacional, e que foram gastos até este mês. Para cumprir sua promessa, o governo Dilma precisará investir no próximo ano, eleitoral, nada menos que R$ 13,5 bilhões.
 
E continua morrendo gente, pois a presidenta agiliza dinheiro para grandes grupos e exige projetos que beiram à megalomania para retirar populações das margens de rios e de encostas de morros. Para depois colocar a culpa em prefeitos e governadores. É muito cinismo. 

Dilma presenteia país com pior Natal em 11 anos.

Queda no poder de compra, encarecimento do crédito, endividamento em alta e confiança do consumidor em baixa fizeram deste Natal o mais fraco para o comércio em 11 anos. Segundo o indicador de atividade do comércio da Serasa Experian, as vendas na principal data para o comércio cresceram 2,7% no país (já descontada a inflação), pior desempenho desde o início da série, em 2003. "O consumidor está menos disposto a comprar e mais preocupado em sair da inadimplência do que em contrair novas dívidas", diz Luiz Rabi, economista da Serasa.
 
O levantamento foi feito com base em consultas realizadas na semana de 18 a 24 deste mês. "Vivemos nos últimos anos uma antecipação forte do consumo, estimulado pela redução das alíquotas de impostos", diz Nuno Fouto, professor do Provar/FIA. "Isso comprometeu muito a renda. E, com a inflação, o consumidor está mais receoso. Acabou a onda positiva. Hoje só o ministro da Fazenda diz que está tudo bem." Para ele, a bolha de consumo acabou "há muito tempo". "Em 2011 voltamos ao nível de crescimento que tínhamos em 2004."
 
Os shoppings registraram crescimento de 5% em termos reais, metade do esperado, puxado exclusivamente pela abertura de novos empreendimentos e ampliações. Na mesma base de comparação, conceito mesmas lojas, não houve crescimento. "Foi um ano preocupante", diz o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. O setor deve encerrar o ano com faturamento de R$ 132,8 bilhões. O número considera os 38 novos shoppings abertos ao longo do ano.
 
EFEITO MIAMI
 
Além dos motivos que afetaram o comércio de modo geral, os shoppings acrescentam a competição com outlets de Miami e Orlando, que vivem abarrotados de brasileiros. "Os preços lá fora são muito menores e isso é um inibidor de compras, sobretudo no setor de vestuário", diz Sahyoun. O segmento nos shoppings registrou queda de 1% no Natal e deve encolher 2,5% no ano.
 
Segundo a Alshop, o gasto individual com presentes caiu 10% neste ano. Variou de R$ 35 a R$ 45 nos shoppings populares. E de R$ 75 a R$ 125 nos estabelecimentos de classe média e alta. Na avaliação da associação, essa desaceleração não é apenas conjuntural. "A volúpia de compras acabou. As pessoas já compraram o que precisavam e agora estão fazendo reposição", diz Luiz Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop.
 
Para o economista Eduardo Tonooka, a capacidade de estimular a economia por meio do consumo, com a redução de impostos, chegou ao limite. "Com os níveis de emprego elevados, não há muito mais espaço para ter mais pessoas ingressando no mercado de consumo", diz. (Folha de São Paulo)

Dilma aumenta apenas 4,5% a tabela do IR e esfola a classe média.

Ontem, assim que o governo petista da Dilma anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda em apenas 4,5%, muito abaixo da inflação e muito abaixo das correções salariais, publiquei o tuite acima. Você não precisa pensar duas vezes, quando se trata de arrecadação de impostos, que o PT e Dilma jamais vão favorecer o assalariado. Não. Eles subvencionam as montadoras de automóveis, os fabricantes de eletrodomésticos e os cartéis de material para a construção. Jamais o povo e, em especial, a pobre classe média.
 
Corrigindo a tabela do IR pelo centro da meta e não pela inflação real, as correções salariais vão elevar um número ainda maior de brasileiros para aqueles que vão descontar 7,5% na fonte a partir de 2014. Mais exatamente aqueles que ganham 2,47 salários mínimos mensais. Em 1996, ficavam isentos os assalariados que percebiam até 6,55 salários mínimos mensais. É verdadeiro assalto. E passa a ser um dos maiores discursos da oposição contra este governo que está esfolando o assalariado brasileiro. Clique aqui e leia matéria de hoje do Estadão.

O voo de galinha dos 800 aeroportos da Dilma.



Há dois anos atrás, Dilma, com um sorrisinho de escárnio diante da boa fé do eleitorado brasileiro, prometeu leiloar a primeira fase do trem bala e construir 800 aeroportos no país, para que nenhuma cidade ficasse distante mais de 60 quilômetros de um. Com a mentira do trem bala, todos sabemos o que aconteceu. Já sobre a mentira dos 800 aeroportos, mais de um ano depois do discurso nenhum processo de licitação foi iniciado. Isso que a meta foi reduzida para reforma de 270 terminais já existentes. Para a capacidade de mentir do governo petista da Dilma, o céu é o limite.

Fraudes, maracatuaias, roubalheira em 98% dos casos auditados. Governo Dilma maquia números e deixa programas sociais sem fiscalização por todo o Brasil.

Programas do governo federal que devem ser usados como vitrines na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014 apresentam irregularidades na aplicação dos recursos por parte das prefeituras e enfrentam atrasos que podem atrapalhar o alcance das metas fixadas pelo Planalto. Auditorias realizadas neste ano pela CGU (Controladoria-Geral da União) em 60 cidades de todo o país --escolhidas por sorteio-- mostram que, em 98% dos municípios analisados, há falhas no Bolsa Família e na construção de creches, pré-escolas e UBSs (unidades básicas de saúde).
 
O Bolsa Família está relacionado à principal promessa de campanha de Dilma --a erradicação da pobreza extrema-- e vem sendo carro-chefe dos governos petistas. Já a construção de creches e de UBSs é estratégica para que Dilma estreite relações com líderes regionais que podem somar apoio em 2014. Os três programas são bancados pela União, mas executados em conjunto com as prefeituras, que recebem o dinheiro federal sob uma série de condições, como a entrega de documentos para o início de uma obra, comprovação de que o projeto está em execução ou o envio de uma lista de beneficiários.
 
Os municípios, porém, frequentemente falham em procedimentos básicos, como a comprovação da aplicação dos recursos, fiscalização e previsão orçamentária, o que resulta em atrasos. Das 60 cidades fiscalizadas pela CGU em 2013, 59 apresentaram irregularidades no Bolsa Família. Há indícios de pagamento do benefício a famílias com mais de R$ 140 mensais de renda per capita --teto estipulado pelo programa. As prefeituras também falham por não conseguir comprovar a frequência escolar de crianças vinculadas ao programa, um pré-requisito, e por não publicar a lista de beneficiários.
 
A construção de creches e pré-escolas tem problemas em 34 dos 60 (57%) municípios analisados. A maior parte deles relacionada à execução financeira das obras e às licitações para contratação de construtoras e compra de materiais. A promessa do governo é entregar até o fim do próximo ano 6.000 creches. Há seis casos de obras atrasadas, paralisadas ou abandonadas. Também há registro de falta de publicidade de processos de licitação e irregularidade nos critérios de reajuste de preços. No caso das UBSs, 13 dos 60 municípios (22%) apresentaram problemas como obras atrasadas ou abandonadas, pagamentos por serviços não executados e direcionamento de licitações. (Folha Poder)

Mais um recorde do Brasil da Dilma: a pior Bolsa de Valores do mundo!

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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve fechar o ano com o pior desempenho entre as bolsas do mundo, aponta levantamento do analista Jason Vieira, diretor-geral do portal de informações financeiras MoneYou. Segundo o ranking das principais bolsas de 48 países, a Bovespa aparece na lanterna. De janeiro até o fechamento do pregão de sexta-feira (20), o Ibovespa acumulou queda de 16,1%. Em 2012, o principal índice da bolsa brasileira terminou o ano com ganho de 7,4%.
 
"O Ibovespa tem sido o pesadelo dos investidores no Brasil e no exterior", afirma Vieira. O segundo pior desempenho em 2013 em moeda local, segundo o ranking, é o da bolsa do Chile (IGPA ), com desvalorização de 13,35%. Na sequência, estão as bolsas da Colômbia (IGBC) e da Turquia (XU100), que perderam no ano, respectivamente, 9,32% e 9,27%. Das 48 bolsas analisadas, 10 acumulam perdas no ano. Na outra ponta, o destaque positivo é o índice Nikkei 225, do Japão, que avançou 59,85% no ano. Também com alta de mais de 50% estão as bolsas dos Emirados Árabes (57,29%) e do Paquistão (50,47%).
 
Entre os fatores que explicam o mal desempenho da Bovespa em 2013, o diretor da MoneYou cita o temor de risco regulatório por parte dos estrangeiros, os juros altos, o PIB decepcionante, o tombo das ações do grupo EBX, de Eike Batista, e a falta de rumo para as ações de estímulo econômico. "Apesar do desempenho do mercado de trabalho, com baixo desemprego, o PIB tem decepcionado a cada divulgação.
 
Não existem reduções de IPI o suficiente para impulsionar a economia em estado de "bolha" e além disso, a alta da inflação no meio do ano, aliada aos protestos afundou a confiança na economia. Não há Copa que salve", analisa Vieira. "A comunicação do governo através de seu grande ministro e a falta de um rumo concreto para as ações de estímulo econômico também afetaram em grande monta a noção de risco, o que afasta os investidores das bolsas de valores", acrescenta. (G1)

Magoada com a prisão do seu muso José Dirceu, jornalista da Folha usa a boca dos outros para agredir a Imprensa brasileira.

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É impressionante a coluna de Mônica Bergamo (na foto com Dilma), eterna porta-voz dos mensaleiros petistas, publicada hoje na Folha de São Paulo, sob o título "Linhas Tortas". Pinça frases de ditadores, usa pessoas de bem para darem opiniões enviesadas sobre a imprensa, coloca até mesmo um ameaçador José Dirceu vislumbrando uma futura "decapitação" de jornalistas, só porque ele foi para a cadeia. Usa de forma cínica dois ministros do STF em declarações contrárias à imprensa, sem o contexto em que foram proferidas, fazendo parecer que ambos estão contra a mídia. Por fim, ataca a Rede Globo, feito uma Paulo Henrique Amorim de saias, bem ao gosto da campanha que o PT promove contra a emissora. Uma página das mais tristes do jornalismo brasileiro. Leiam abaixo:
 
"Presidentes, magistrados, réus, atrizes, blogueira e até um empresário de comunicação revelaram o que pensam da imprensa ao falar, com exclusividade, para a coluna

"Os canais públicos, em uma revolução como a que estamos vivendo na Venezuela, têm que formar o povo, educar o povo, prepará-lo para essa revolução. Têm que sair defendendo a verdade frente a uma ditadura midiática que promoveu um golpe de Estado"
NICOLÁS MADURO, presidente da República Bolivariana da Venezuela, ainda candidato, na primeira entrevista exclusiva a um meio de comunicação estrangeiro depois da morte de Hugo Chávez, em 7 de abril
 
"O que eu e Lula jamais aceitaremos é que se mexa na liberdade de expressão. Vou te dizer o seguinte: não sou a favor da regulação do conteúdo. Sou a favor da regulação do negócio"
DILMA ROUSSEFF, Presidente da República, em entrevista exclusiva, em 28 de julho
 
"Certa vez me perguntaram por que o STF só cuidava de réus ricos. Não. O tribunal cuida de réus ricos e de pobres. Mas a imprensa só se interessa pelos ricos"
GILMAR MENDES, ministro do STF, ao falar à coluna sobre o sistema carcerário, em 8 de dezembro
 
"Estão plantando o ovo da serpente. E a primeira vítima será a própria imprensa, os jornalistas. Foi assim em 1937 [ditadura do Estado Novo], em 1964 [ditadura militar]. Os que apoiaram [os golpes] foram os primeiros a sofrer depois"
JOSÉ DIRCEU, quando recebeu a notícia de que seria preso, em 15 de novembro
 
"Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz"
CELSO DE MELLO, ministro e decano do STF, na única entrevista exclusiva que deu sobre o caso do mensalão, em 26 de setembro
 
"Eu fiz jornalismo e me lembro dessa aula: vá à fonte, não pegue de uma outra fonte. Isso se perdeu. Todo mundo acredita no tal jornalista, só que ele inventa. E aí?"
FERNANDA LIMA, apresentadora29 de novembro
 
"A Globo é a principal emissora do Brasil. Ganha muito dinheiro. As outras vivem"
SILVIO SANTOS, apresentador e dono do SBT, em entrevista exclusiva, em 23 de junho
 
"Vamos tratar de tudo: cotidiano, tecnologia, economia. Eu e a equipe queremos lançá-lo até o fim do ano. Vamos ver se os santos da tecnologia e da informação nos permitem"
YOANI SÁNCHEZ, blogueira cubana, ao falar à coluna sobre o programa Mais Médicos e seus planos de fazer um jornal em Havana, em 3 de novembro"
 
Estarrecedor! Especialmente sobre Nicolas Maduro, esta jornalista que não tem vergonha na cara, deveria se ater aos relatórios da Sociedade Interamericana de Imprensa, que comprovam que o ditador venezuelano vem impedindo, sistematicamente, que jornais do país tenham acesso à tinta e a papel jornal, ficando impedidos de circular. Fora o fechamento autoritário de vários veículos de comunicação, graças a um Judiciário aparelhado e sob controle da ditadura chavista.
 
Dilma Rousseff, por sua vez, tem feito reiteradas críticas à imprensa. Apenas para relembrar, a presidente investiu contra a mídia em 6 de novembro, quando esta noticiou o aumento da gasolina. Disse ela: "Considero que há algumas matérias desse teor que são especulativas, para não dizer que estão faltando com a verdade quando se referem a mim. Eu não posso o dia inteiro ficar desmentindo matéria. Quando se acumula e fica muito grave eu desminto.” No dia 29 de novembro, a Petrobras anunciou o reajuste no preço dos combustíveis. Dilma não pediu desculpas à imprensa que havia acertado na notícia e na fonte.  Não raras vezes a presidente se irrita com a imprensa como no caso em que afirmou que iria construir 8 mil creches e depois disse que a mídia tinha inventado.
 
Lula, então, este é useiro e vezeiro em atacar a Imprensa. Não existe uma só manifestação pública deste desclassificado nos últimos meses que não venha carregado de críticas contra a liberdade de expressão. Este vagabundo chegou ao ponto de, em outubro passado, em cerimônia comemorativa aos 25 anos da Constituição que ele se recusou a assinar, em pleno Congresso, declarou: "Se a população brasileira lesse a biografia de personalidades como Juscelino Kubitschek e lesse todas as biografias de políticos, possivelmente as pessoas não iriam desprezar a política e, muito menos, a imprensa avacalharia a política como avacalha hoje". Ao fazer tal declaração estúpida, defendia José Sarney.  Ao defender os criminosos mensaleiros do seu partido, Lula disse:  "Se alguém do PT desviar um tostão, darão manchete maior do que se o outro lado roubar um bilhão. Essa mesma gente que nos critica hoje puxava o saco de outros governos quando a inflação estava a 12%."
 
É lamentável que uma jornalista que possui espaço em um grande jornal e um programa sobre política na TV desça tão baixo no exercício da profissão. Muitas vezes, atacamos a "esgotosfera" financiada pelos cofres públicos. Não é o pior. O pior tem nome: Mônica Bergamo.

Odebrecht compra aeroportos e estradas. Agora manda conta para o povo brasileiro.

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A Odebrecht TransPort anunciou como seu novo sócio a BNDESPar, braço de participações do banco de fomento, que injetará R$ 1 bilhão na companhia e passará a deter 10,61% da sociedade. Para manter os 30% de participação, o FI-FGTS, que entrou na empresa em 2010, aportará mais R$ 428,5 milhões. A Odebrecht reduziu a fatia de 70% para 59,39%.
 
A Odebrecht TransPort anunciou ontem a entrada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como sócio da empresa. A BNDESPar, braço de participações do banco de fomento, vai injetar R$ 1 bilhão na companhia e passará a deter 10,61% da sociedade. O negócio, cujas conversas foram iniciadas em 2012, exigiu uma reestruturação societária na empresa.
 
Para manter os 30% de participação, o FI-FGTS vai aportar mais R$ 428,5 milhões - o fundo entrou na empresa em 2010. A Odebrecht S/A, por sua vez, reduziu a fatia de 70% para 59,39%. A operação não surpreendeu o mercado, que já esperava por algum aporte na empresa. A explicação está no elevado grau de alavancagem do grupo.
 
Os recursos vão reforçar o caixa da companhia na execução de investimentos, como o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão, RJ) e a BR-163 (MT), arrematados recentemente pela Odebrecht TransPort. Mas o dinheiro também será usado em novos negócios", completa o presidente da companhia, Paulo Gesena, que comemorou a decisão do governo de destravar os leilões de concessão neste ano.
 
Ele comenta que, desde que a Odebrecht TransPort foi criada, em 2010, o número de subsidiárias subiu de cinco para 18. Ou seja, o volume de recursos para cumprir o plano de negócios cresceu consideravelmente. Hoje está na casa de R$ 15 bilhões para os próximos três anos. Por isso, a empresa vinha há algum tempo procurando investidores estratégicos para aumentar o capital.
 
A entrada da BNDESPar, no entanto, não vai interromper a busca por novos sócios. Gesena conta que algumas empresas preferem se associar a determinados nichos de mercado, como rodovias ou portos. "Então, faz sentido ela se associar a uma subsidiária específica. Temos negociado com investidores nacionais e estrangeiros, mas, por enquanto, não há nada fechado."
 
Abertura de capital. Outra novidade será a abertura de capital da empresa, mas ainda sem data marcada. "Estamos caminhando para isso, mas dependemos do ambiente do mercado e da maturação dos nossos negócios", afirma o presidente da Odebrecht TransPort. Essa era uma das condições para o aporte de capital do BNDES, informou o chefe da área de investimentos da diretoria de Mercado de Capitais do banco, Andre Loureiro, que também não quis especificar em quanto tempo a companhia passará a ser listada em bolsa. "É uma informação estratégica da empresa." Segundo Loureiro, o ingresso da BNDESPar, braço de participações do banco, faz parte da estratégia do banco de apoio ao setor de infraestrutura.
 
"Recentemente ingressamos também na Triunfo e na ALL. Conversamos com todos os players do setor para identificar com cada um a área de apoio do : banco", disse Loureiro, reconhecendo que, com a participação acionária, o banco corre um risco maior no apoio financeiro. Ele argumenta, porém, que o retorno desse tipo de negócio é superior ao das linhas de crédito ofertadas pelo BNDES.
 
O executivo disse que o banco limitará a participação acionária nas empresas de infraestrutura entre 10% e 15% e disse que há conversas com outras companhias. Uma das exigências do banco é a nomeação de um representante no conselho de administração das companhias. Mas, segundo Loureiro, o BNDES não pretende participar de decisões de passos estratégicos, como a disputa em leilões de concessão. (Estadão)

Impunidade jamais.

Mensalão: José Dirceu questiona STF
José Dirceu, como todo culpado, já antecipava a sua condenação no cartão de natal que enviou em 2012. Hoje, afronta a Justiça e a Imprensa por ter sido condenado como chefe da quadrilha do Mensalão. Ao contrário do que afirmava e continua afirmando, o julgamento, feito ao vivo e a cores, jamais será apagado da história. Para desespero dos petistas corruptos que latem contra o STF, o julgamento do Mensalão virou um novo paradigma no Brasil: José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, que pela morosidade dos tribunais e espertezas dos advogados esperavam sair livres, agora vão passar o seu primeiro Natal presos. Impunidade jamais!  

Fumei, mas não traguei.

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José Dirceu mandou dizer, direto da Papuda, que ia abrir, mas acabou não abrindo, a empresa caixa dois da sua firma de consultoria brasileira, no mesmo endereço laranja do Hotel San Peter que, ao que tudo indica, faz parte do Grupo José Dirceu Overseas.
 
"A JD Assessoria e Consultoria Ltda comunica que nunca atuou ou estruturou qualquer operação no Panamá. O pedido de abertura de filial, feito a partir do Brasil, sequer foi registrado naquele país, sendo revogado por decisão da própria empresa, que seguiu todos os trâmites previstos pela legislação brasileira", diz a nota.
 
É, José Dirceu, este probo, este poço de honestidade, este homem ilibado, jamais abriria uma empresa caixa dois no Panamá. Como é que vocês desconfiam dele? Gente má! 

Férias pero no mucho.

Estou saindo em férias neste primeiro dia de verão. Paro um pouco a correria do dia a dia e vou embora reencontrar o mar, depois destes meses de secura e de altitude de Brasília. Foi um ano maravilhoso em todos os sentidos, apesar da média de quatorze horas de faina diária e da dedicação anônima para manter o nosso blog ativo e provocativo, atuante e militante. 2014 promete e por isso é hora de recarregar as baterias. Troco os coturnos por um chinelo sem marca, um chapéu panamá, um puro dominicano. Não, o blog não para. Só perde o compromisso com o fuso horário e com o imediatismo. Este blog é hobby e diversão, não pesa e não cansa o dono. Este blog é férias para mim e pau neles. Apareçam por aqui, sem compromisso. A gente acaba se encontrando. Um feliz Natal para todos e um Ano Novo de muitas vitórias.

Gilberto Carvalho ameaça: PT "vai com tudo" para 2014.

Após participar de uma cerimônia de Natal para os funcionários do Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ontem não acreditar na reeleição de Dilma Rousseff em primeiro turno, na disputa do ano que vem. “Eu não tenho expectativa, não. Eu acho que vai ser uma eleição muito dura, muito suada, com muito respeito aos nossos adversários”, comentou.
 
Segundo Carvalho, o PT vai “com tudo” para a campanha nas eleições em 2014 para garantir mais quatro anos no governo, mesmo com as últimas pesquisas mostrando uma vitória de Dilma em primeiro turno. “Será uma eleição dificílima, não temos dúvida disso. Nada de salto alto”, garantiu.
 
Apesar da preocupação do partido, o ministro disse que ainda não há um plano definido para a campanha, mas sinalizou que Dilma deve intensificar os deslocamentos às vésperas das eleições. “O que vai acontecer é que ela vai continuar a viajar bastante, primeiro, porque tem o que inaugurar, tem o que visitar, obras que estavam paradas foram retomadas, como é o caso da transposição, e outras. Viajando, além de tudo, você vê melhor as coisas”, afirmou. (Correio Braziliense)

Continua nossa campanha: "Zé Dirceu Bibliotecário da Papuda".

Presos perigosos como José Dirceu devem trabalhar dentro do presídio, mesmo no semiaberto. Ou continuam montando quadrilhas lá fora. Por isso, se o chefe da quadrilha do Mensalão entende tanto de biblioteca, que seja alocado na Biblioteca da Penitenciária da Papuda, para organizar o acervo da "casa". Há muitos trabalhos decentes para recuperar um cara como o Zé Dirceu dentro da cadeia. E muito menos perigosos para a sociedade a qual ele afrontou com os seus crimes.

Para evitar protestos, governo planeja maquiar a Copa para a população.

Preocupados com eventuais protestos durante a Copa de 2014, articuladores do governo começaram a preparar "antídotos" para tentar evitar impacto sobre a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Dos obstáculos projetados, o chamado "risco Copa" é o que mais tem tirado o sono dos estrategistas. Apesar de preocupações com os rumos da economia, a aposta do Planalto é que a inflação estará sob controle e o nível de desemprego, estável. A tensão maior recai justamente sobre o que o governo não controla: as ruas.
 
No Executivo, a ordem é evitar a "reencarnação das manifestações" deste ano, conforme definiu um auxiliar. Os protestos de junho fizeram com que Dilma perdesse 27 pontos, desabando de 57% de aprovação para 30% em apenas três semanas. Avalia-se que a repetição de um mergulho dessa ordem pode ser fatal na campanha. Após a queda abrupta de junho, Dilma começou, aos poucos, a mostrar recuperação, chegando em dezembro com 41% de aprovação, de acordo com o Datafolha. Mesmo assim, continua distante do seu pico de popularidade: 65% em março deste ano.
 
VACINAS
 
Na lista de antídotos está uma campanha publicitária federal explicando aos brasileiros o legado da Copa. O governo também avalia exigir melhorias de gestão dos clubes de futebol na hora de conceder renegociações de dívidas. Os clubes queriam o perdão de dívidas previdenciárias e trabalhistas, mas, no máximo, conseguirão um refinanciamento. A ideia é que as condições contratuais, como o tamanho das prestações, dependam do grau de contrapartidas.
 
O governo também deve chamar o Bom Senso Futebol Clube --movimento que pede melhorias nas condições de trabalho dos atletas-- para discutir as dívidas. Para diminuir a resistência aos estádios, um dos deflagradores dos protestos de junho, um comitê governamental trabalha com um calendário de eventos nas arenas da Copa para que a população encare as construções como patrimônio e desfaça a ideia de que não passam de "elefantes brancos" que perderão a função após o mundial.
 
Pesquisas internas mostraram que, quanto mais a população tomou contato com os estádios, menores foram as resistências a eles. Na área de segurança, já está em curso uma ação da Polícia Federal contra alguns dos agitadores das manifestações de junho, o que levará à prisão aqueles que reincidirem em depredações. Por fim, a equipe de Dilma Rousseff fará, a partir de 2014, diagnósticos regionalizados para detectar ameaças em cada Estado.
 
Ontem, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) disse que o governo planeja enviar representantes às 12 cidades-sede para monitorar demandas de movimentos sociais. "Vamos continuar persistindo teimosamente na atitude de dialogar, seja com quem for (...). Mesmo que os protestos ocorram, que ocorram de maneira civilizada, democrática, sem que se impeça o direito de ir e vir, sem que se impeça a festa popular." (Folha de São Paulo)

Joaquim Barbosa declara ilegal a extorsão de Haddad no IPTU.

Decisão saiu agora e Joaquim Barbosa, presidente do STF, manteve a decisão do TJSP contra o aumento escorchante do IPTU, patrocinado por Haddad e pelo PT. Leia aqui. E aqui.

Dilma inaugura estrada de 22 quilômetros. Cada quilômetro custou R$ 65 milhões. O TCU mandou parar, mas não adiantou.

A presidente Dilma Rousseff inaugurou na manhã desta sexta-feira (20) no Rio Grande do Sul a BR-448, obra que motivou críticas dela ao TCU (Tribunal de Contas da União) no mês passado.  Em novembro, após o tribunal incluir o projeto da estrada em uma lista de obras que não deveriam mais receber recursos devido a suspeitas de irregularidades, Dilma disse que era "um absurdo" determinar a paralisação de obras. Falou que ordens do tipo geram prejuízos que não há como ressarcir.
 
A estrada, que forma uma espécie de anel viário entre Porto Alegre e cidades próximas, custou R$ 1,3 bilhão e demorou quatro anos para ficar pronta. A liberação das pistas ocorrerá neste domingo, mas ainda com restrições. Na semana passada, havia operários trabalhando até no turno da noite para dar conta de cumprir os prazos. Três acessos à rodovia (Porto Alegre, Canoas e Esteio) ainda não estão prontos. (Folha Poder)

Agora vejam quais as maracutaias descobertas pelo TCU na BR-448 que Dilma quer inaugurou hoje , desobedecendo as determinações do tribunal:
 
Nas obras de implantação e pavimentação da rodovia 448, no Rio Grande do Sul, o TCU encontrou superfaturamento em três contratos, irregularidade grave que gerou recomendação de paralisação, por meio de bloqueio orçamentário.
 
BR-448/RS - Implantação e Pavimentação
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
Percentual executado: 79%
Custo global estimado: R$ 1.004.422.420,88
 
Acórdão 2872/2012-PIG-P (2011):
 
• Superfaturamento decorrente de quantitativo inadequado
• Superfaturamento decorrente de reajustamento irregular.
• Superfaturamento decorrente de preços excessivos frente ao mercado.
• Superfaturamento decorrente de itens pagos em duplicidade

Enquanto o ministro da Educação "politicalha" e não trabalha, o Enem é fraudado de novo.

Olha o tamanho da competência do Mercadante
 
Um esquema milionário de fraude descoberto pela Polícia Civil de Minas Gerais colocou mais uma vez em dúvida a segurança e a lisura do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Depois de desbaratar uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina em faculdades particulares de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, os policiais perceberam que um dos envolvidos comprou as provas do Enem de 2013 de um fiscal e repassou os gabaritos aos candidatos, que teriam desembolsado entre R$ 70 mil e R$ 100 mil pelas informações. Segundo admitiu o comprador do teste, José Cláudio de Oliveira, 41, flagrado em inúmeras escutas telefônicas pela polícia, a fragilidade do controle das salas em que as provas eram feitas facilitou as fraudes.

Os candidatos receberiam as respostas por telefone celular. Há indícios concretos, segundo a polícia, de que 40 pessoas estavam relacionadas para receber a cola, que poderia render entre R$ 2,8 milhões e R$ 4 milhões aos criminosos. Como o Enem é nacional, a Polícia Federal entrou no caso, cujo inquérito já tem cerca de 3 mil páginas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, informou, em nota, que até o momento não existe indício de fraude.

Das 21 pessoas presas pela Polícia Civil em 3 de dezembro em 17 cidades de Minas e do Rio de Janeiro, a investigação verificou o envolvimento de duas na fraude do Enem. José Cláudio, que estuda medicina na Faculdade de Barbacena, é apontado como o mentor do golpe. Figura de destaque no grupo que atuou em pelo menos 11 universidades mineiras e fluminenses, ele tinha um alto padrão de vida. Em duas mensagens de texto, interceptadas pela polícia, ele diz que pagou R$ 10 mil para receber dois cadernos de prova de cor amarela do Enem. As provas foram aplicadas em 26 e 27 de outubro deste ano. O outro envolvido é o funcionário público aposentado Quintino Ribeiro Neto, 63 anos, responsável por cooptar candidatos para o esquema.

“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica”. “É vaga de federal, pode ficar tranquilo”. “São essas velhinhas de colégio que tomam conta”. “É bagunçado, é a maior zona, não tem detector de metal”. Nos trechos de conversas interceptadas pela polícia entre José Cláudio e interessados no esquema, ele tenta mostrar para as pessoas que, diferentemente de vestibulares para medicina, o Enem é frágil em termos de segurança. “No Enem eu vou te cobrar R$ 70 mil. Depois não vai pagar faculdade”, afirma o criminoso em outra conversa.

Lista de clientes
Segundo o delegado Fernando Lima, responsável pelas investigações, os dois cadernos de provas adquiridos por José Cláudio foram encontrados com ele em 3 de dezembro. No verso de um, havia o gabarito da prova amarela. No verso do outro, foram encontrados 40 números de telefone celular, de candidatos que mostraram interesse em receber as respostas. Na lista estão números de cidades mineiras, fluminenses e até de Fortaleza.

“Não tenho dúvida alguma que houve fraude no Enem”, diz o delegado Fernando Lima, da delegacia de Caratinga, no Vale do Rio Doce, onde começaram as investigações. Segundo o policial, só falta saber como a prova foi parar nas mãos de José Cláudio.

De acordo com as investigações, a quadrilha que fraudou vestibulares de 11 faculdades em Minas e no Rio de Janeiro chegou a oferecer para candidatos serviços em outras 16 instituições, mas não foram encontrados problemas em nenhuma delas. Entre as universidades estão instituições de referência, como a UnB e a PUC de Campinas.

R$ 100 mil

Preço que a quadrilha chegava a cobrar dos candidatos pelas respostas da prova do Enem

“O Enem é bagunçado, não tem fiscalização. É escolinha pública que aplica, é a maior zona, não tem detector de metal”
Trecho da gravação de uma conversa telefônica entre José Cláudio e um candidato interessado em receber as respostas do exame (Correio Braziliense)

Dilma cria a própria herança maldita. Se reeleita, aumentará conta de luz em 20%.

Mentira eleitoral tem perna curta.
 
Ao baixar a conta de luz, Dilma sangrou as empresas da área. Ao retardar os aumentos para não comprometer a sua campanha pela reeleição, Dilma joga para 2015 um aumento que pode chegar até 20%, segundo fontes do setor. Abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
 
O governo poderá ter que repassar às empresas de distribuição de energia elétrica até R$ 13 bilhões em 2014 para manter o esforço de reduzir as contas de luz, programa implantado neste ano. É o que prevê a Abradee (associação das distribuidoras). Os cálculos foram feitos após o governo anunciar nesta semana o adiamento do sistema de bandeiras tarifárias, que começaria a ser implantado em 2014. Por esse sistema, custos extraordinários na contratação de energia junto aos produtores seriam repassados mensalmente à conta de luz dos consumidores.
 
Sem esse sistema de bandeiras, as distribuidoras de energia voltarão em 2014 à situação de 2012, quando os custos adicionais de contratação de energia eram compensados uma vez por ano, com defasagem, no reajuste tarifário aprovado para cada empresa. Os custos extraordinários acontecem quando as empresas precisam contratar energia a um preço superior à média do sistema, geralmente das usinas térmicas.
 
Em 2013, com a redução nas tarifas e o volume reduzido de chuvas, as empresas distribuidoras reclamaram que não tinham como suportar os pagamentos extraordinários até o reajuste anual. O governo publicou então um decreto se comprometendo a cobrir boa parte desse custo com recursos do Tesouro. A conta terá que ser paga pelos consumidores ao longo dos próximos cinco anos. O custo acumulado está em R$ 9,6 bilhões.
 
Segundo Nelson Fonseca Leite, presidente da associação, as empresas não têm como suportar, em 2014, o pagamento desses valores extras até o reajuste anual. De acordo com ele, isso comprometeria o pagamento de impostos e investimentos, entre outros problemas. Diante desse cenário, Leite disse que vai voltar a negociar com o governo a extensão do subsídio dado neste ano até que as bandeiras entrem em vigor.
 
A Abradee estima que o custo pode variar de R$ 4,2 bilhões a R$ 13 bilhões. Pelas contas da entidade, cada R$ 1 bilhão a mais de custo extras significa um reajuste adicional de 1% a 1,2% nas contas dos consumidores, além da reposição garantida de parte da inflação. Por isso, segundo a entidade, sem o subsídio, os reajustes das contas de energia poderão chegar perto dos 20%, o mesmo percentual prometido pela presidente Dilma como redução média do custo da conta de luz.
 
ADIAMENTO
 
Ao anunciar o adiamento das bandeiras tarifárias, a Aneel argumentou que algumas distribuidoras relataram ser "praticamente impossível" cumprir os prazos previstos para implantar o sistema em janeiro do ano que vem, como previsto.Ontem, a Abradee negou a versão. Segundo a entidade, a avaliação é que poucas empresas podem ter dificuldades na adaptação, mas nada que justifique o adiamento. Procurada pela reportagem, a Aneel não havia comentado as declarações da entidade até a conclusão desta edição.

Depois da Veja, imprensa abre espaço para o livro-bomba que escancara a fábrica de dossiês do PT e acusa Lula de ser delator do DOPS.

 
Abaixo, matéria da Folha de São Paulo:
 
Um livro publicado nesta semana acusa o Palácio do Planalto de usar a máquina estatal para montar uma "usina de dossiês" contra adversários do PT e afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informante da ditadura militar. Com 557 páginas, "Assassinato de Reputações: um Crime de Estado" (Topbooks) traz o depoimento do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., 53 anos, ao jornalista Claudio Tognolli.
 
Após três anos no cargo, Tuma Jr. foi afastado do governo em 2010 sob a suspeita de beneficiar um suposto integrante da máfia chinesa, Paulo Li. Parte do teor do livro já havia sido publicado nas duas mais recentes edições da revista "Veja". Na semana passada, governistas bloquearam um convite da oposição para Tuma Jr. no Senado, alegando que deixou o governo por suspeitas "gravíssimas".
 
No livro, Tuma Jr. afirma que ele acabou se tornando uma das vítimas da "fábrica de dossiês" petista e que, apesar de ter sido inocentado por sindicâncias internas, acabou condenado pelo "Supremo Tribunal do Google". "Se o objetivo é político, a condenação moral é muito mais importante do que a jurídica", disse Tuma Jr. ontem à Folha, por telefone. No livro, ele afirma que Lula o "usou como um fraldão, sumamente descartável".
 
Na oposição, um dos alvos do governo teria sido o ex-senador e ex-governador tucano Tasso Jereissati (CE). Em 2009, o então senador e hoje ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lhe teria entregue um pendrive com "seriíssimas denúncias" contra Jereissati.
 
À Folha, Tuma Jr., hoje delegado aposentado, disse que sua relação com o governo petista se deteriorou por não cumprir ordens para fazer dossiês e pelo que sabia sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (leia quadro abaixo), do qual participou da investigação. "Se eu tivesse falado: Esquece o assunto, não sei de nada', talvez não tivesse acontecido isso", disse, em referência a uma conversa sobre o caso com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
 
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na semana passada que pediu explicações aos setores de sua pasta mencionados no livro. Ele prometeu rebater todas as acusações de Tuma Jr.
 
'BARBA'
 
Uma das partes mais fortes do livro é o capítulo 4, "Lula: Alcaguete e Aprendiz do Dops [Departamento de Ordem Política e Social]", órgão de repressão do regime militar chefiado pelo pai, Romeu Tuma, morto em 2010. Na época, entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, Lula era o principal líder sindical da região do ABC paulista e trabalhava na criação e organização do PT.
 
"Lula nos prestava informações muito valiosas: sobre as datas e locais de reuniões sindicais, quando haveria greve, onde o patrimônio das multinacionais poderia estar em risco por conta dessas paralisações", afirma Tuma Jr., na época investigador de polícia subordinado ao pai. Sempre de acordo com o livro, Lula tinha o codinome Barba e, por causa da condição de informante, "obtinha certas vantagens".
 
A principal teria sido a autorização para dormir no sofá do escritório de Tuma durante quase todo o período em que esteve preso, entre abril e maio de 1980. "O livro é uma contribuição para a história. Não tive espaço para falar, escrevi." Até ontem, Lula não havia se pronunciado sobre o livro.
 

Participe da campanha " Zé Dirceu Bibliotecário da Papuda".

Em vez de sair para trabalhar numa biblioteca fora do presídio, José Dirceu deveria organizar e manter a biblioteca da Papuda. Seria um gesto nobre e digno, de sincero arrependimento, que mostraria ao país que o chefe da quadrilha do Mensalão poderá, após a pena, ser reintegrado à sociedade. Vejam a matéria abaixo da Folha de São Paulo e participem da campanha " Zé Dirceu Bibliotecário da Papuda". Basta copiar o selo e grudar no seu facebook e no seu blog. Vamos ajudar o Zé Dirceu a se recuperar no meio dos livros da penitenciária?
 
Preso há 35 dias com outros réus do mensalão, o ex-ministro José Dirceu disse a amigos que está construindo um bom relacionamento e até organizando uma festa de Natal com os demais detentos da Papuda, em Brasília. Dirceu afirmou a petistas que o visitaram anteontem que não teme ser alvo de uma rebelião, relatou o deputado federal Edson Santos (PT-RJ).
 
"Ele disse para a gente: Não precisam se preocupar. Já estamos organizando nosso Natal com o pessoal'. Não existe clima de rebelião no presídio", disse Santos. "Não existe antipatia contra eles. O Zé [Dirceu] está criando uma boa relação com as pessoas, colocou livros na biblioteca para os outros presos lerem. Isso cria um ambiente de companheirismo", completou.
 
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou no Rio uma campanha pela libertação dos réus do mensalão. O ato foi marcado por ataques à mídia e ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa. "Estamos dispostos para a batalha. Não descansaremos enquanto nossos companheiros não forem soltos", disse Joaquim Pinheiro, da coordenação nacional do MST.
 
Ex-ministro da Igualdade Racial no governo Lula, Edson Santos citou o fato de Barbosa ser negro. "Negros que usam o chicote para bater em outros negros não são meus irmãos. O Joaquim Barbosa não é meu irmão", afirmou.

Agora José Dirceu quer ser bibliotecário do seu advogado.

Cachorro que come ovelha, só matando, diz o ditado. Depois da farsa do trabalho do hotel de um "laranja", onde ganharia R$ 20 mil mensais como gerente administrativo, agora José Dirceu quer trabalhar como bibliotecário do seu advogado, em Brasília. A R$ 2,1 mil mensais. Obviamente, é outra farsa. Com todo o seu o prestígio entre os corruptos do Brasil, certamente o Zé vai ocupar a sala principal do escritório de José Gerardo Grossi. Com direito a todas as mordomias, em horário das 8 às 18 horas, com espaço de duas horas para o almoço. É ou não é o paraíso para um chefe de quadrilha como José Dirceu? Que, aliás, continua atacando o STF e organizando movimentos contra a Justiça em seu blog. Que vá costurar bolas, limpar latrinas ou cortar grama na esplanada dos Ministérios. Bibliotecário do próprio advogado? Só rindo de tamanha cara de pau.