Brasil, terra sem lei.

Já há mortes dos dois lados. Índios massacram brancos. Brancos matam índios. Por todo o Brasil, a FUNAI, o CIMI da Igreja Católica e ONGs internacionais fomentam uma verdadeira guerra civil. Aliados ao Ministério Público Federal, cujo papel de "fiscal das leis" se transformou em contestar decisões judiciais e relativizar o direito de propriedade. Ontem, indios guaranis kaiowas executaram um produtor rural em Douradina, Mato Grosso do Sul. Veja post de ontem, abaixo. Hoje, o jornal O Globo traz uma notícia de que, com o apoio do Ministério Público, índios prometem entrar em guerra e descumprir uma decisão judicial. A Constituição Federal está sendo rasgada em todo o país, porque Dilma Rousseff não nomeia um ministro do STF que irá julgar os embargos interpostos por quem no caso Raposa Serra do Sol? Pelo Ministério Público! O STF definiu, neste caso, exatamente o que é terra indígena e qual o rito demarcatório. É só cumprir. Dilma, Maria do Rosário, José Eduardo Cardozo, a FUNAI e o Ministério Público não querem cumprir. É o Brasil, terra sem lei. Leia abaixo a absurda matéria de O Globo.

Índios reunidos na tribo em Caarapó
Foto: Michel Filho
Índios reunidos na tribo em Caarapó
 
DOURADOS (MS) — A bandeira vermelha foi hasteada nesta sexta-feira no acampamento guarani-caiová de Pindoroky, em Caarapó, Mato Grosso do Sul. Foi o sinal dado pelos mil indígenas instalados dentro da fazenda de Orlandino Gonçalves Carneiro, de que vão resistir à ordem judicial de reintegração de posse. A Justiça deu a eles dez dias para desocupar a fazenda e permitir a exumação do cadáver do menino Denilson Barbosa, de 15 anos, assassinado a tiros em fevereiro pelo fazendeiro. Isso revoltou os índios, que estão dispostos a morrer pela posse da fazenda, considerada por eles e pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como parte da terra indígena.
 
A reintegração de posse foi concedida anteontem pela juíza Raquel Domingues do Amaral Corniglion, da 1ª Vara Federal de Dourados. A notificação chegou à aldeia ontem, o que faz com que eles tenham de deixar a área até dia 19 de abril, o Dia do Índio. Logo que souberam da ordem de despejo, os índios iniciaram a convocação dos guarani-caiovás de todo o sul do estado, como os vizinhos da reserva Teikuê, habitada por 5.600 índios. Nesta sexta-feira, já estavam no local 2 mil índios.
 
Os líderes indígenas prometem reunir 5 mil homens até a semana que vem, para impedir o despejo. Em toda a região, com 26 municípios, moram 45 mil guarani-caiovás. Dezenas de líderes se reuniram nesta sexta-feira em frente à oca principal e, uma a uma, começaram a fazer relatos desesperados da situação em que vivem desde o dia 18 de fevereiro, dia em que o fazendeiro Orlandino Carneiro atirou duas vezes na cabeça de Denilson Barbosa. Foi depois desse crime que eles resolveram ocupar a propriedade e lá enterrar o corpo do garoto indígena.
 
Ernesto Veron, líder guarani-caiová, de cara pintada para a guerra, disse: — Vamos reunir todos os nossos irmãos aqui para lutar contra a decisão da juíza. Ela não tem coração. Aqui moram crianças, velhos e mulheres grávidas. Vamos morrer aqui. Daqui não sairemos vivos. Aproveito para dar um recado para a juíza e para a presidente Dilma: a aldeia do Tekuê tem 5 mil índios e todos estão dispostos a resistir. Nosso sangue já foi derramado aqui — disse, apontando para a cova onde está sepultado Denilson.
 
Os índios gritavam enlouquecidamente a cada palavra de Veron, que teve o pai, Marcos Veron, assassinado em 2003 por pistoleiros do fazendeiro Jacinto Honório, em Juti, a 40 quilômetros de Caarapó. — Isso não é justiça. O assassino do Denilson está em liberdade. Ele matou o menino como se fosse um cão. Pegou o corpo, colocou numa camionete e o jogou na estrada. Depois, confessou o crime. Ao invés da Justiça jogar o fazendeiro atrás das grades, vem esta ordem judicial. Mas não vamos sair. Vamos enfrentar polícia, jagunços do fazendeiro, quem vier. Vamos resistir até a morte — bradou Ernesto.
 
Depois, falaram os avós, tios e até os três professores de Denilson. Todos repetiam que vão resistir até a morte e que jamais permitirão a exumação do corpo do garoto. Muitos choraram enquanto falavam, em guarani, como foi o caso de dona Lúcia Barbosa, a avó:
— Não vou sair de perto do meu neto. O tio, Odivaldo Barbosa, ameaçou “invadir a cidade de Caarapó” se a reintegração acontecer: — Não vamos correr. Pode vir batalhão de choque. Se a presidente Dilma não se sensibilizar e não fizer a demarcação das terras indígenas, é melhor que mande abrir grandes valas para nos enterrar aqui.
 
Valdelice Veron, líder guarani-caiová, era a mais emotiva e contundente: — Orlandino é réu confesso, mas seus pistoleiros estão com sede do nosso sangue. Vão nos atacar junto com a polícia no dia do despejo, mas vamos morrer aqui lutando pela terra que a Constituição nos garante. Nunca aceitamos ficar no chiqueiro das oito reservas em que nos confinaram aqui no Mato Grosso do Sul. Vamos lutar por nossa terra até o último suspiro. Os índios reivindicam uma área de seis mil hectares, incluindo a fazenda de Orlandino como terra indígena.
 
O procurador da República Marco Antonio Delfino, do Ministério Público Federal de Dourados, não acredita que a decisão da juíza será cumprida no próximo dia 19, como temem os índios. Segunda-feira, ele vai entrar com um embargo contra a decisão da Juíza Raquel Corniglion. Vai alertá-la de que a reintegração pode gerar um conflito de grandes proporções. — A juíza não levou em consideração que 5 mil índios podem se rebelar. No embargo, vamos lembrar as dificuldades de se retirar tanta gente. Como convencer um índio que ele tem que tirar da terra o corpo de um filho? — disse Delfino. — Vamos levar pelo menos dois ou três meses com recursos, tempo suficiente para negociar uma saída para o impasse. A Funai e o MPF estão fazendo estudos antropológicos para considerar o local como terra indígena.
 
A advogada Sueli Lima, que representa o fazendeiro Orlandino Carneiro, no entanto, diz que se os índios não deixarem as terras de seu cliente em dez dias, vai requerer força policial para o cumprimento da ordem judicial: — O Orlandino reconheceu seu erro. Foi à polícia e disse que atirou para assustar. Confessou que atirou, mas não é invadindo suas terras que vão penalizar meu cliente.

9 comentários

só os militares pra dar jeito nesta bagunça e por essas ongs pra correr que fica incitando a discórdia.

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nem sei se os militares poderão mais dar jeito na situação...

ha ONGs internacionais por trás disso e elas representam grandes potencias...

com as nossas FFAA caindo aos pedaços, nao eh de se descartar uma especie de intervenção militar internacional para preservar o tal "pulmão do mundo"...

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CEL,

Quando Cabral chegou aqui nas terras de Pindorama os indígenas estavam na idade da pedra. Na África os nativos eram mais adiantados pois já conheciam o metal. A quem interessa manter os índios nessa escuridão? Pelo que sei eles querem avançar e se integrarem à sociedade e não permanecerem como estão.


Índio Tonto/SP

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não seria por exemplo, o pulmão dos metais? hoje em dia só vemos gente interesseira.

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Eu cansei de postar comentários, que esse negócio de índios fajutos com apoios escusos iria terminar em M. Na republica de banânia estão dando muita moral a "minorias" mal intencionadas. Não será este o verdadeiro motivo de estarem malhando o Feliciano com tanto apoio.

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claro, estão interessados eh no que ha debaixo da terra...

falei em "pulmão do mundo" porque eh a historia que eles usam para enrolar os idiotas das cidades para que apoiem as intervenções internacionais em solo brasileiro...

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é claro que os índios são manipulados pela esquerda criminosa em todo lugar. o fazendeiro já estava nas terras antes da balbúdia, mas os comunistas querem ver o circo pegar fogo e mete pinga nos nativos. todo bêbado se enche de coragem, fala merda e faz um monte delas. no meu modo de ver as coisa, os índios deveriam sair das terras, surrar o prefeito, o vereador, o deputado, o senador e o presidente da republica. essa gentalha não vale o que come e jamais vão olhar pelos nativos.

zorro

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Coroné, a funai, está em processo de demarcação de mais 4 minlhões de hectares de terra no norte de Mato grosso, são minhares de propriedades, que serão tomadas, para meia duzia de indios de araques, em detrimernto de milhares de pessoas, que perderão suas terras, incluindo cidades inteiras, por favor alguem nos ajude, seremos obrigados a pegar em armas para defender as propriedades, sendo que essas terras, foram compradas do Estado.

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Em breve teremos o PCI, isto é, Partido Comunista dos Índios. Graças a esse desgoverno, que promove a hostilidade mútua entre brancos, negros, índios, MST, etc., somada às várias instituições corroidas pela corrupção avassaladora, todas comandadas pelo PT. Até quando o Brasil suportará?

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