Até que enfim uma matéria correta sobre a posição do PSD na eleição paulistana.

Só poderia ser da Veja. Leia aqui.

Será que agora o Alckmin reage?

 NOTA PÚBLICA
 
Diante das denúncias de violações aos Direitos Humanos decorrentes das ações de reintegração de posse do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, no último dia 22, representantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), juntamente com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, realizaram diligência in loco no município. Os conselheiros visitaram quatro abrigos e se reuniram com membros do Ministério Público e Defensoria Pública estaduais e do Poder Executivo local.
 
Foram constatadas diversas violações aos Direitos Humanos da população envolvida na desocupação do bairro Pinheirinho. Dentre elas, a ausência de condições de higiene, saúde e alimentação adequada nos abrigos; superlotação nos alojamentos; negligência psicológica, falha na comunicação entre agentes do Poder Executivo local, entre si, e com os desabrigados; entre outras violações.
 
Considerando esse cenário de vulnerabilidade física e psíquica na qual se encontram os abrigados, a força tarefa apresentou reivindicações de caráter humanitário e emergencial ao Sr. Secretário de Desenvolvimento Social do município de São José dos Campos, João Francisco Sawaya de Lima, que se comprometeu em assegurar as seguintes garantias aos ex-moradores do baixo Pinheirinho:
 
1 – Garantia de matrícula/rematrícula e material escolar para as, aproximadamente, 1.065 crianças e adolescentes presentes nos abrigos;
 
2 – Melhoria na atual oferta de alimentação, respeitando critérios básicos de segurança alimentar e nutricional;
 
3 – Realização de mutirão, no prazo de dois dias, de saúde nos abrigos;
 
4 – Disponibilização de atendimento psicológico diurno nos abrigos;
 
5 – Reforços das equipes sanitárias que trabalham nos alojamentos;
 
6 – Implementação de fiscalização para controle de zoonoses;
 
7 – Emissão de carta de garantia referente ao pagamento do aluguel social;
 
8 – Posto itinerante avançado de cadastramento e oferta do banco de vagas de emprego;
 
9 – Aprimoramento do fluxo de informações básicas entre todos os agentes de atendimento imediato às pessoas alojadas.
 
Na audiência com o Ministério Público, foi solicitada a imediata fiscalização quanto ao efetivo cumprimento das demandas citadas acima por parte da Prefeitura Municipal.
 
 
São José dos Campos, 31 de janeiro de 2012.
 
 
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH)
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI)
Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos

Antes só do que mal acompanhado. Afif é candidato a prefeito de São Paulo.

Pela primeira vez desde que começaram as negociações pela sucessão na Prefeitura de São Paulo, o vice-governador Guilherme Afif Domingos declarou publicamente que é o candidato do PSD para as eleições na capital. "Aceitei ser pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSD. Para esse fim, acredito na reedição da aliança que me elegeu vice-governador", escreveu Afif em seu Twitter. A declaração do vice-governador amplia a pressão sobre o PSDB paulistano. Ontem, após reunião com a executiva municipal do PSD, o prefeito Gilberto Kassab declarou que Afif era seu candidato, mas o vice-governador não falou sobre o assunto. 

A declaração causa constrangimento ao Palácio dos Bandeirantes, já que Afif afirma que só será candidato com o apoio do PSDB. Os tucanos, no entanto, preparam prévias para definir candidato próprio à prefeitura.Sem o apoio do PSDB, o prefeito deixou claro que irá priorizar as negociações com o PT, partido ao qual Kassab ofereceu apoio em troca da indicação do vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentou amenizar a repercussão das articulações do PSD na manhã de hoje, após evento no Palácio dos Bandeirantes. O tucano disse que "é natural que o PSDB queira ter candidato próprio", mas que em um "entendimento, todas as hipóteses são admitidas". O governador ainda elogiou Afif. "É um grande nome. Tem serviços prestados à cidade e ao país", afirmou. (Folha Poder)

Brasil, a cracolândia do PT!Traficantes, comemorai! Ministro da Justiça quer mais clínicas, em vez de mais polícia!

"Nós só iniciaremos as ações quando os equipamentos de saúde que possam atender os usuários estejam devidamente aparelhados, equipados e funcionando. Sem essa segurança, não faremos." 

Esta frase foi proferida hoje, em evento que reuniu secretários de Segurança Pública de todo o país, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Não deveria este incompetente falar sobre o que a sua área está fazendo para cuidar da entrada de drogas no país? E da construção de prisões para enjaular traficantes? É óbvio que sim. Quer dizer que, como o Cardozo não vai cuidar das fronteiras e prender os traficantes, vamos ter que construir clínicas e mais clínicas, pois teremos um aumento vertiginoso da entrada de drogas e do número de drogados? Este senhor é Ministro da Justiça ou Ministro da Saúde?  Aliás, o ministro da Saúde mandou o interino, porque está em Cuba para comprar remédio para a cura do vitiligo e contratar "médicos" que não sabem o que é uma tomografia computadorizada para atuar no SUS quase perfeito do Brasil. Traficantes de crack do Brasil, comemorai! O  ministro da Justiçca está preocupado com as clínicas, não com as cadeias e com o policiamento de fronteira! LEIA AQUI!

Kassab: conversa com PSDB "está encerrada". Alckmin: "não está encerrada".

As declarações de Gilberto Kassab estão publicadas nos posts abaixo. A declaração de Geraldo Alckmin está aqui e foi dada a pouco. E aqui. Pela primeira vez, o tucano admite ceder a cabeça de chapa para preservar a aliança vencedora que comanda a maior cidade do país, já que esta é a condição de Kassab para continuar conversando.

Maluf matarazzou.

Na foto, Paulo Maluf, aliado do PT no governo federal, empesta, digo, empresta o seu apoio a Andrea Matarazzo, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Os tucanos podem tudo, pois, segundo eles mesmos, estão acima de qualquer suspeita. Assim como Paulo Maluf, o probo, o honesto, o decente, este verdadeiro ícone da honestidade na política brasileira.

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), aliado do governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), cortejou o secretário da Cultura e pré-candidato a prefeito Andrea Matarazzo, na inauguração do MAC-USP, no sábado. "Não vou ofender ninguém [os outros pré-candidatos tucanos] agora, mas não tenho dúvida de que ele seria um grande prefeito." (Da coluna da Mônica Bergamo, na FSP)

Leia aqui a folha corrida de Paulo Maluf:

Responde a uma série de processos -- alguns listados abaixo: É alvo de ações penais movidas pelo Ministério Público Federal por crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica:
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo - Processo nº 0000262-46.1999.4.03.6181
É alvo de ações civis públicas movidas pelo MPF e pelo MPE:
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo - Processo nº 0012667-37.1997.4.03.6100
TRF-3 Seção Judiciária de São Paulo - Processo nº 0025168-03.2009.4.03.6100
TJ-SP Comarca de São Paulo - Processo nº 0017879-61.2000.8.26.0053 - Foi condenado por improbidade administrativa. A Justiça determinou o ressarcimento de danos, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios/ incentivos fiscais ou creditícios e suspensão dos direitos políticos.
TJ-SP Comarca de São Paulo - Processo nº 0412365-04.1996.8.26.0053 - A Justiça determinou a suspensão de direitos políticos e pagamento de multa.
TJ-SP Comarca de São Paulo - Processo nº 0400459-17.1996.8.26.0053 - Foi condenado em ação popular por violação aos princípios administrativos. A Justiça determinou o ressarcimento ao erário.
STJ - Processo nº 426.933 - Foi condenado ao pagamento de multa.
TRE-SP - Processo nº 1079150.2010.626.0000 - Teve rejeitada a prestação de contas referente às eleições de 2010. 

(Fonte: Transparência Brasil)

Saudades de Mário Covas.


O Palácio dos Bandeirantes passou a monitorar manifestações organizadas nas redes sociais para evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seja alvo de protestos em agendas públicas. Nos últimos seis dias, Alckmin não foi a dois eventos em que sua participação estava prevista. Ambos foram marcados por atos contra o governo, detectados antes pelas cúpulas da Casa Civil e da Comunicação do Palácio. O primeiro furo na agenda oficial foi na última quarta-feira, quando o governador deixou de participar de missa na catedral da Sé pelo aniversário de São Paulo. A decisão foi tomada na noite que antecedeu o evento, após reunião com os secretários da Casa Civil e da Comunicação. 

A missa ficou marcada pelas imagens do prefeito Gilberto Kassab sendo atingido por ovos atirados por pessoas que protestavam contra a desocupação de Pinheirinho, em São José dos Campos. Ciente da manifestação, Alckmin perguntou ao vice, Guilherme Afif Domingos, se poderia representá-lo. O mesmo aconteceu no último sábado, quando o governador faltou à inauguração da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC). Também houve protesto na saída do evento, mas dessa vez, além de ovos, os manifestantes levaram sacos com chuchus para arremessar contra as autoridades. Os vegetais eram referência a apelido dado ao governador pelo colunista da Folha José Simão, que o chamou de "picolé de chuchu". 

As manifestações, organizadas com auxílio de militantes de partidos que fazem oposição ao governador, são monitoradas pela subsecretaria de Comunicação e por um assessor de Alckmin. Como contraponto, os aliados organizam duas grandes agendas externas, esta semana, fora da capital. Em nota, a assessoria de imprensa do governo negou que Alckmin tenha faltado à inauguração do MAC. Disse que o governador não havia confirmado presença tanto que cumpriu outra agenda, na região da Nova Luz. O texto diz ainda que Alckmin não foi à missa do aniversário de São Paulo "por uma questão familiar". "A hipótese [de que Alckmin está evitando protestos] é um desrespeito à história do governador e uma tentativa de travestir grupelhos truculentos de movimentos democráticos", finaliza a nota da assessoria do governo.(Da Folha de São Paulo)
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Comentário: o Brasil padece de uma nova praga política: os governadores frouxos e fujões. Sérgio Cabral, no Rio. Geraldo Alckmin, em São Paulo. Não há como deixar de lembrar de Leonel Brizola, o gaúcho que governou o estado fluminense, que defendeu o Piratini com uma "lurdinha" na mão. E de Mário Covas, que pode ser visto acima, em vídeo histórico. Já não se fazem governadores como antigamente.

Nada de novo sob a chuva paulistana. Apenas política, traição e burrice.

Manchete da matéria da Folha: Kassab eleva pressão para PSDB apoiar Afif. Abaixo o texto:

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), elevou ontem a pressão para o PSDB abrir mão de candidatura própria e apoiar o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) na eleição municipal. Ele disse que não manterá a aliança com um tucano na cabeça de chapa e avisou que avançará nas negociações para indicar o vice de Fernando Haddad (PT) caso o PSDB não aceite logo a sua proposta. "Esta é a relação que a gente quer ter com o PSDB: o apoio à candidatura do Afif", disse o prefeito. "A conversa está encerrada e nós aguardamos a posição do PSDB." 

Kassab afirmou que não vai parar as conversas com o PT à espera de uma resposta dos tucanos. "As coisas podem acontecer em paralelo. Não tem por que [esperar]." Segundo ele, não há "nenhum sentido" em negociar se o PSDB lançar candidato, como deseja o governador tucano Geraldo Alckmin. Os dois são virtuais adversários na eleição estadual de 2014. Kassab definiu o lançamento de Afif como "prioridade" e um eventual apoio a Haddad como "alternativa". "Mas não é um leilão", disse. O prefeito descartou a hipótese de o ex-governador José Serra (PSDB) concorrer. "Ele não será candidato." Nos bastidores, aliados de Kassab acusam Alckmin de recusar apoio a Afif para enfraquecer o prefeito, mesmo que o PSDB não tenha um candidato forte. E sugerem que, neste caso, o governador pode apoiar veladamente Gabriel Chalita (PMDB).
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Título da matéria do Estadão: Kassab dá conversas por encerradas com o PSDB e faz proposta formal com o PT. Agora vejam o texto produzido para a mesma entrevista, dada na mesma hora.

Ao falar em conversas “encerradas” com o PSDB, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), declarou nesta segunda-feira, 30, que fará uma proposta formal de aliança com o PT na eleição para a Prefeitura de São Paulo. A oferta de coligação com os petistas foi chancelada por Henrique Meirelles (PSD), ex-presidente do Banco Central no governo Lula. “A partir de hoje, iniciamos formalmente as propostas ao PT, caso o PT queira”, disse Kassab ao Estado, após se reunir com os dirigentes do PSD na capital. “Eu sempre manifestei que tenho simpatia pelo candidato do presidente Lula e do PT”, declarou Meirelles ao sair do encontro. 

Apesar da sinalização ao PT e de integrantes do PSD apontarem a aliança com os petistas como o foco principal na eleição, Kassab afirmou ainda ser “prioridade” lançar a candidatura própria, com o vice-governador Guilherme Afif Domingos na cabeça de chapa. Na segunda-feira ele disse que Afif deu “sinal verde” para a sua candidatura - ele resistia entrar na disputa sem o apoio do PSDB. “Guilherme tem motivação para ser (candidato). Não postula, mas aceita a missão. Deu sinal verde”, afirmou o prefeito. 

Reação tucana. O anúncio de que Kassab formalizaria uma proposta de aliança com o PT, antecipado pelo Estado, provocou a reação do Palácio dos Bandeirantes. Preocupado com a possibilidade de o prefeito migrar para o polo petista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) convocou tucanos e pediu total empenho para mantê-lo na atual aliança. Alckmin gostaria que o ex-governador José Serra fosse o candidato do partido, trazendo, assim, o PSD. “Nessas eleições, ele não será candidato. Assim ele definiu”, sentenciou na segunda-feira Kassab sobre a entrada de José Serra na disputa. “Com o PSDB já conversamos, e eles já sabem da nossa posição. Essa conversa está encerrada e aguardamos a manifestação do PSDB”, disse o prefeito, que logo contemporizou: “As coisas (as conversas com os tucanos) podem correr em paralelo”.

O secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, encontrou-se com o prefeito no final da semana passada para manifestar a intenção do PSDB de mantê-lo como aliado. Na conversa, Kassab disse que as portas continuavam abertas. PSDB e PSD encontram-se num impasse. Kassab só aceita a composição com os tucanos se a cabeça de chapa ficar com Afif. Alckmin quer que seu partido tenha candidato próprio. “Ficou claro que independentemente do trabalho que existe de manutenção da aliança com o PSDB e no sentido de sensibilizá-los para que possam apoiar Afif, também temos que examinar outras alternativas”, completou Kassab, numa referência indireta ao PT.

O prefeito voltou a elogiar Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e candidato do PT. “A cidade ganha com o PT tendo Haddad como candidato. Se estivermos ao seu lado, saberemos compor um programa de governo que seja o ideal”, disse o prefeito. “Se não estivermos, ganha a democracia, estando o nosso candidato, Afif, de um lado, Haddad de outro, e outros candidatos, que vão somar para realizar um bom debate.”
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Desde o primeiro momento, o prefeito Gilberto Kassab apresenta as mesmíssimas posições, que inclusive são perfeitamente entendidas pelo próprio PT, que as têm repetido exaustivamente: 

Alternativa 1: Kassab dá apoio incondicional para José Serra como candidato à prefeitura, abrindo mão da cabeça de chapa e mantendo apoio à reeleição de Geraldo Alckmin. 

Alternativa 2:  Kassab quer manter aliança com os tucanos, mas com o vice-governador Afif como candidato,  o mesmo formato da aliança vitoriosa que governa a cidade. Mantém apoio à reeleição de Alckmin em 2014.


Alternativa 3: Em caso de negativa do PSDB, aliança com outros partidos, preferencialmente com o PT, cedendo a cabeça de chapa e ficando livre para buscar a sua candidatura ao governo do estado em 2014, em oposição ao PSDB de Geral Alckmin. 

Desde o início das negociações, há um conluio entre a imprensa paulistana, setores do PSDB ligados a Alckmin e Aécio Neves, com remanescentes do DEM, para colocar o PSD de joelhos diante dos tucanos. E, ao mesmo tempo, destruir José Serra para 2014. Só não enxerga quem não quer ler. Se isto acontecer, o partido de Kassab acaba. Vira DEM. Kassab está apenas dando um ultimato ao PSDB. Kassab continua sendo fiel e agradecido a José Serra, fazendo valer a palavra empenhada.

Dilma dá mais dinheiro para Cuba importar vodca e chocolate do Brasil. Ajuda já passa de U$ 1,3 bilhão para ilha-prisão.

Ontem, este Blog informou que o dinheiro que o Brasil dá para Cuba comprar do Brasil serviu para impoirtar vodca e chocolate em 2011. Foram mais de U$ 1,3 bilhão para um grupelho de comunistas assassinos lambuzarem os beiços e tomarem pileques por conta do contribuinte brasileiro. Mas não pára aí. Dilma está levando mais um caminhão de dinheiro para os inimigos do "império". Veja matéria abaixo do Estadão.

A presidente Dilma Rousseff chegaria ontem à noite em Havana para sua primeira visita oficial a Cuba. A julgar pelos sinais enviados por Brasília, o governo cubano tem mais razões para ser otimista do que a dissidência. Dilma leva à ilha mais uma linha de crédito, dessa vez de US$ 523 milhões. Com isso, o financiamento brasileiro à ilha chega a US$ 1,37 bilhão. Com a visita da presidente brasileira, o regime cubano - que investe em algumas mudanças econômicas para tentar tirar a ilha da inércia financeira - espera do Brasil mais investimentos pesados em obras de infraestrutura. Por seu lado, os dissidentes, apesar de todos os sinais contrários vindos de Brasília, ainda acreditavam ontem que o governo brasileiro não manteria a tradicional indiferença às violações dos direitos humanos no país.

O Itamaraty não esconde que o propósito da visita de Dilma é econômico e comercial. O Ministério das Relações Exteriores tem reiterado que o Brasil não tem intenção de tratar publicamente de temas espinhosos, como a repressão cubana. A avaliação do Brasil, de acordo com o chanceler Antonio Patriota, é a de que "a situação dos direitos humanos em Cuba não é emergencial". Incluir na agenda presidencial encontros com opositores do regime, mesmo que para tratar de direitos humanos - na teoria, um tema caro à presidente - não cairia muito bem. 

O que interessa ao governo brasileiro é incentivar o regime cubano a seguir adiante com as mudanças econômicas. A avaliação da diplomacia brasileira é a de que ajudar Cuba a avançar economicamente é a melhor colaboração que se pode dar ao país. Por isso, o País vai financiar do término do Porto de Mariel, uma obra de US$ 683 milhões, até a compra de alimentos e máquinas. O comércio entre os dois países cresceu 31% de 2010 para 2011, chegando a US$ 642 milhões. No entanto, essa é quase uma via de mão única: apenas US$ 92 milhões são de exportações cubanas, especialmente medicamentos.

Há pouco para Cuba vender e muito para comprar. Chegam do Brasil equipamentos agrícolas, sapatos, produtos de beleza, café, em alguns momentos, até açúcar. Hoje extremamente dependente da Venezuela, que garante praticamente todo o petróleo usado na ilha a preço de custo, os cubanos repetem uma situação que já viveram nos anos 70 e 80 com a União Soviética, antes de Moscou falir e abandonar Cuba à própria sorte. "A Venezuela é nossa nova URSS. O equilíbrio cubano hoje se chama Hugo Chávez", avalia o economista Oscar Espinosa Chepe. "Há muito potencial, especialmente na agricultura, mas é preciso investimento. É preciso buscar investimentos estrangeiros reais, buscar um país mais sério." 

Pelo menos três diferentes grupos de dissidentes pediram audiência a Dilma ou a alguém de sua comitiva, mas não receberam resposta. "O que podemos esperar é que a presidente fale das pessoas, do povo cubano. Ela pode falar muito perto de Raúl e Fidel Castro, nós não podemos. Gostaria que essa visita marcasse o antes e o depois", disse a blogueira e colunista do Estado Yoani Sánchez. Outros têm expectativa mais modesta: imaginam que pelo menos a presidente não dará declarações como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o dissidente Orlando Zapata, morto durante sua visita ao país, em 2010, a presos comuns "de São Paulo ou do Rio". "Sabemos que Dilma não fará o mesmo, mas também não temos esperança de que falará por nós", afirmou José Daniel Ferrer García, da União Patriótica Cubana, grupo ao qual pertencia Wilman Villar Mendoza, dissidente que morreu dia 19, depois de uma greve de fome de 48 dias em uma prisão cubana. A viúva de Villar, Maritza, chegou ontem a Havana, vinda de Santiago, para denunciar a morte do marido.

Maria do Rosário, a desumana dos Direitos Humanos.

Ausente da comitiva de Dilma em Cuba, Maria do Rosário (Direitos Humanos) explica que já tinha viagem marcada para o Haiti. E completa: "A marca de Cuba não é a violação de direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano".(Do Painel da Folha)

O que menos se espera de uma ministra de Direitos Humanos é que ela acoberte assassinos. Que seja cúmplice de milhares de mortes. Daria para escrever um livro em cima desta declaração nojenta, abjeta, cínica e criminosa contra tudo o que se entende por Direitos Humanos. Mas vamos dar um presente para a Maria do Rosário: um porta-retrato para a sua mesa. Nele está o atual presidente cubano, Raul Castro, vedando os olhos de um preso político para ser executado com um tiro de pistola na cabeça, sem julgamento, ao melhor estilo Che Guevara.Ontem este assassino apertou a mão da Presidente da República do Brasil. Ontem este assassino recebeu mais alguns milhões de dólares. Faça bom proveito, Maria do Rosário.

O vergonhoso "Creche Zero" de Dilma e Haddad desemprega mães e cria pobreza.

Depois do nascimento do filho, hoje com dez meses, Aparecida Lopes Cândido abandonou o emprego com carteira assinada em uma fábrica de roupas. O trabalho lhe rendia mais que um salário mínimo e gratificações no fim do mês que completavam o orçamento. 'Gostava muito de trabalhar fora e quero voltar. O problema é que não encontro creche para o meu filho e fica muito caro pagar alguém.'

Aparecida mora em frente a uma das três creches que estão sendo construídas com recursos da União em Santo Antônio do Descoberto, no entorno de Brasília. Há um ano ela acompanha o ritmo lento da obra, que ao custo de R$ 1,4 milhão deveria ter sido concluída em setembro do ano passado, segundo o governo. As outras duas unidades ainda estão no chão, apesar de o prazo para conclusão das obras terminar em junho deste ano. Cada obra custará R$ 1,2 milhão. 'Minha filha vai estar alfabetizada e essa creche não vai ficar pronta', reclama Aparecida Dione Ribeiro, que mora em frente à obra do centro da cidade. 'Parei de estudar para ficar em casa e a minha menina chora quando vê a irmã mais velha indo para a creche.'

Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância - que cuida da construção dessas creches - pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados. No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída. (Do Estadão)

Menos a Maria do Rosário, que foi para o Canadá.

Não, a Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, não saiu do gabinete para andar 30 km e ver a destruição causada pelo governo do PT na Fazenda Salvia, ali no Distrito Federal, onde 450 barracos foram tratorados e 29 foram presos. Também não foi verificar a escandalosa denúncia feita pela revista Época. Talvez a Maria do Rosário tenha ido para o Canadá. Ou Cuba, com a Dilma. Afinal de contas, lá os direitos humanos são respeitadíssimos!

Tucano com dengue. Não, não é o Alckmin!

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi diagnosticado com dengue no último sábado (28). Em mensagem postada em redes sociais pela assessoria do tucano, a doença foi detectada pelo Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Segundo a mensagem, outros exames ainda irão apontar qual o sorotipo da dengue que acomete o governador.Leia mais aqui.

Se Serra quer ser presidente da República em 2014, irá contra Kassab em São Paulo? Como é que foi em 2008?

Serra pode ser candidato a prefeito em 2012. Se for, terá o apoio de Kassab, que abrirá mão da candidatura própria. Serra poderá, não é certo, ter o apoio do PSD  em 2014. Vai depender da sua habilidade política. 

Serra pode não ser candidato a prefeito 2012. E pode apoiar e fazer campanha para o candidato tucano contra Kassab. Com isso, se for à presidência em 2014, não terá o apoio do PSD. O PPS bastará para Serra?

É bom lembrar como Serra agiu em 2008 em São Paulo. E ele estava certo. Tanto é que venceu com Kassab em 2008, venceu com Alckmin em 2010 e foi candidato à presidência. Aí vieram as traições. De Aécio, principalmente, mas também de Sérgio Guerra, Tasso Jereissatti e outros tucanos que esconderam a sua candidatura na propaganda eleitoral.Somente o DEM, hoje PSD, não traiu Serra.

Se o PSDB ganhar a eleição em São Paulo, Alckmin sai fortalecido e Serra derrotado. Este é o jogo. Serra não tem plano B. O plano A, B e Y de Serra é manter a aliança vitoriosa que ele construiu. Alckmin até tem o seu plano B e seu nome é Gabriel Chalita, a quem o governador já está apoiando por debaixo dos panos. Tucano que apostar que Serra, decididas as prévias, vai apoiar o candidato do PSDB está redondamente enganado. É pagar pra ver.A não ser que ele queira arquivar de vez os seus sonhos presidenciais.

Se os bueiros do Rio fossem em São Paulo...

Imaginem um único bueiro explodindo em São Paulo. No mínimo o Ministério Público Estadual, a Rede Globo e a Folha de São Paulo pediriam o impeachament do prefeito. A esgotosfera, sentindo-se ameaçada no seu habitat, promoveria um churrasco dos sem bueiros em protesto contra tamanha incompetência demotucana. A propósito, mais um bueiro foi pelos ares no Rio de Janeiro, causando uma morte e dois feridos graves. No Rio pode. Lá o governador sumiu e o prefeito é tão bonzinho... Leia aqui.

TSE entende que PSD deve ter tempo de TV e fundo partidário. Ponto para Kassab.

A assessoria do Tribunal Superior Eleitoral redigiu um parecer de teor explosivo. O texto reconhece o direito do PSD de Gilberto Kassab de ter acesso ao fundo que financia com verbas públicas o funcionamento dos partidos políticos brasileiros. Afora o dinheiro, o documento menciona também outra mercadoria de inestimável valor político: o tempo de propaganda eletrônica. Anota que, uma vez reconhecido pela Justiça Eleitoral, o PSD tornou-se beneficiário dos “direitos inerentes à constituição regular” de um partido. 

Entre eles o direito “de receber o fundo partidário” e de “ter acesso gratuito ao rádio e à televisão”. Se prevalecer esse entendimento, as verbas e o tempo de propaganda serão subtraídos dos partidos que perderam deputados para o PSD. A legenda que mais perde é o DEM. Mas não é a única. Estão na fila, por exemplo: PTB, PR, PP e, em menores proporções, PSDB, PPS, PSB e PMDB. Os cálculos ainda não foram concluídos. Mas estima-se que migrarão para as arcas do PSD mais de R$ 22 milhões por ano. Leia mais no Blog do Josias, uma notícia que ficou perdida no final de semana.

Datafolha mostra que apoio de Kassab elegerá o prefeito de São Paulo.

Mesmo com avaliação em baixa, devido a guerra movida contra a sua gestão pela imprensa de São Paulo, 22% dos paulistanos votariam no candidato a prefeito indicado por Gilberto Kassab. É o que informa a pesquisa Datafolha. 32% são indiferentes. E 46% não votariam em candidato indicado por ele.

Com a propaganda eleitoral no rádio e na TV, o peso da imprensa é reduzido sensivelmente, pois o prefeito em exercício pode mostrar as obras e as realizações da gestão. Isso vale para qualquer prefeito de capital, não apenas para Kassab. E a aprovação tende a subir, ate porque as obras e realizações de último ano tem um peso enorme na decisão dos eleitores. Asfalta rua, entrega casa, inaugura escola, etc.

O caso de Kassab é especial. Com cerca de um quarto dos paulistanos dispostos a votar em candidato por ele indicado, além de ter boas chances de colocar o seu preferido no segundo turno em uma eleição pulverizada, nem PT, nem PSDB, nem PRB vão bater na sua gestão, para, em eventual segundo turno, caso o candidato do PSD não esteja lá,  não perderem o seu apoio.

É bom lembrar de que em julho de 2007, Kassab, também debaixo da ofensiva da imprensa paulistana, estava com 16% de aprovação. Um ano depois, ao final do primeiro turno, 61% avaliavam o seu governo como bom ou ótimo e ele se reelegeu prefeito da cidade. Em julho de 2010, ele tinha 42%, hoje tem, segundo o Datafolha, 22%. Ao que tudo indica, basta que cesse a guerra da imprensa e comece a propaganda eleitoral para que as avaliações mudem.

Para ter uma dimensão correta do peso de 22%, sempre é bom lembrar os resultados do primeiro turno das eleições de 2008. Kassab, 33%. Marta Suplicy, 32%. Geraldo Alckmin, 22%. 

Conclusão: este Blog sempre afirmou que o novo prefeito de São Paulo será eleito por Kassab. Não se sabe se ele será do PSD, do PSDB ou do PT. As cartas estão nas mãos do prefeito da maior cidade do país. O futuro dela depende de Geraldo Alckmin e de meia dúzia de tucanos. Se quiserem entregar a cidade para Lula, que segundo o Datafolha tem força de fazer o seu candidato ser votado por 47% dos paulistanos, a soma já vai para 71%. Sobram 29%, que é um pouco mais do que Alckmin conseguiu em 2008, quando foi fragorosamente derrotado pelo mesmo Kassab. Imaginem a catástrofe que será com um Bruno Covas., preferido do governador.  (Com informações do Datafolha)

Marina Silva e Cesare Battisti, as estrelas do decadente Forum Social Mundial.

A imprensa do mundo inteiro registra a decadência do Forum Social Mundial, realizado até o último domingo em Porto Alegre e em várias cidades petistas da região. De presidentes de países, apenas Dilma deu uma passada por lá. A outra grande estrela da festa foi o assassino italiano Cesare Battisti, recebido com honras de estado no Palácio Piratini, pelo seu protetor, o governador e ex-ministro da Justiça que lhe concedeu abrigo, Tarso Genro. Mas quem brilhou mesmo, como uma estrela cadente, foi Marina Silva, com a sua lenga-lenga 2.0 e a sua "nova política" que prega o fim da agricultura e da pecuária brasileiras, em nome de um planeta faminto e da perpetuação da fome que ataca um bilhão de pessoas no mundo. Aliás, em uma das palestras, em meio a ambientalistas, hippies e outras tribos, a Doida Verde passou por momentos de encantamento. A mediadora pediu para que a plateia fizesse um minuto de silêncio e fechasse os olhos para sentir a "pulsação do planeta". Quanta sustentabilidade!

Brasil enterra U$ 1 bilhão em Cuba para vendas de U$ 642 milhões em 2011.

Toda o comércio internacional entre Brasil e Cuba atingiu U$ 642 milhões em 2011. Somente para construir o Porto de Mariel, em obra financiada pelo BNDES para a Odebrecht, eterna doadora das campanhas petistas, o financiamento é de U$ 600 milhões ao governo cubano. Em outubro passado, o BNDES também liberou uma linha de crédito de U$ 350 milhões para a ilha-prisão. E agora vai liberar não sei mais quantos milhões na visita que Dilma começa a fazer hoje à ditadura cubana. Em outras palavras, o Brasil vende com dinheiro dele mesmo. E sabe-se lá como e quando vai receber. O governo petista está fazendo cortesia a um regime totalitário e assassino apenas porque ele é de esquerda. Alguma coisa de muito podre existe atrás da relação Brasil-Cuba. E não nos surpreendemos se a ilha socialista não for o paraíso fiscal dos petistas mais estrelados, que tanto viajam para lá.

Quem diria que entre as exportações que financiamos com linhas de crédito para Cuba estariam U$ 524 mil em vodca. É o Brasil substituindo a velha e camarada Rússia. Também financiamos U$ 877 mil em bombons, caramelos, confeitos e pastilhas sem cacau para adoçar o bico dos comunistas de lá. os dados são da Balança Comercial entre os países, fornecidos pelo MDIC do Pimentel.
877.009

Dilma, boa gestora de marketing.

A ideia de que a presidente Dilma Rousseff é uma boa gestora, como anunciam seus aliados e indicam as pesquisas de opinião, 'decorre não de seus méritos, mas da baixa consciência política dos cidadãos', afirma o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Para ele, 'não faz sentido considerar boa gestora uma presidente que está permanentemente em conflito com sua própria equipe, afastando auxiliares e, ao mesmo tempo, deixando de ir até o fim na apuração das denúncias'.

Essa mistura de má gestão com alto prestígio ocorre, segundo ele, 'porque o Brasil é um país que foge inteiramente dos parâmetros'. A participação política dos cidadãos 'é mínima e vive de espasmos, depois dos quais tudo volta logo à rotina', acrescenta. Villa entende que, à parte o ato formal de se votar em eleições, a democracia 'ainda está muito longe de se consolidar no País'.

Dizer que a presidente é uma grande gestora, diz ele, 'é apenas mais uma invenção do PT'. Sua visão do petismo é que, assim como o partido inventou a falsa ideia de que foi o primeiro partido de trabalhadores, agora inventou que Dilma é uma grande gestora. 'O PT tem conseguido construir sua própria história política, porque é o partido das invenções', conclui.

Villa menciona desde iniciativas 'importantíssimas' que foram para a geladeira, como o trem-bala, até projetos prioritários como a construção de creches, que praticamente não saiu do papel, além do ritmo lento do Minha Casa, Minha Vida, como 'exemplos de uma gestão confusa e ineficaz', que deixam claro que 'sua fama de boa gestora é só propaganda'. A entrega das creches 'revela, se não o desinteresse, a incapacidade do governo, e a construção de casas vai aos trancos e barrancos. Mas, do outro lado, o BNDES repassou bilhões a grandes empresas, para iniciativas nem sempre prioritárias'.

O historiador descreve como 'pura fantasia' a ideia de que Dilma é 'muito rigorosa' nas cobranças. 'Se fosse, já teríamos gente punida, e a punição tornada pública, na leva das demissões por escândalos que atingiram seis ministérios.' Ao contrário, o que se viu, conclui, foram 'elogios incabíveis aos demitidos' nas cerimônias de troca. ( Do Estadão)

Um canalha chamado Fernando Morais.

Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Jornalista e escritor, e portanto defensor e dependente da liberdade de expressão, Fernando Morais, reconhecido especialista em Cuba, não pretende se envolver no caso da blogueira cubana Yoani Sánchez, cuja tentativa de vir ao Brasil virou notícia nestes dias que antecedem viagem da presidenta Dilma Rousseff à ilha de Fidel Castro. Morais quer distância do assunto por um motivo simples: política. Amigo da revolução castrista, cujo saldo considera positivo ao povo de lá, o escritor acredita que críticas públicas ao país – e ele diz que também teria razões para criticar - só “ajudariam o inimigo”, os Estados Unidos e seu bloqueio à ilha. Yoani discorda do regime e o ataca via blog. Para Morais, ajudá-la é ficar contra a revolução.

“Sou defensor da liberdade de expressão. Mas, em primeiro lugar, defendo o direito de 11 milhões de cubanos que estão sendo espezinhados pelos americanos”, afirmou o escritor nesta sexta-feira (27), durante um debate sobre livro que lançou no segundo semestre de 2011 sobre a prisão e a condenação de cinco cubanos nos Estados Unidos, chamado “Os últimos soldados da guerra fria”.

“Em nome das minhas convicções, não posso apoiar uma moça que vem dedicando a vida a combater a revolução”, disse Morais no debate, que fez parte das atividades do Fórum Social Temático, grande encontro de esquerda. “Eu não vou mexer um palito para que essa moça venha ao Brasil.” 

(Publicado naquele lixo chamado Carta Maior)

Em Brasília, no Pinheirinho da Dilma, governo do PT destrói 450 barracos e prende 29. Fala aí, esquerda seletiva.

Uma megaoperação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo do Governo do Distrito Federal removeu 70 famílias e destruiu 450 barracos de uma invasão na Fazenda Sálvia, de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento e Gestão. O latifúndio de 306 hectares, localizado na DF-330, entre Sobradinho e Paranoá, estava ocupado desde a última sexta-feira por invasores que se diziam interessados em participar de um programa de reforma agrária.

Na última quarta-feira, a SPU pediu ao Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo que interviesse na área para remover a invasão. Os trabalhos, coordenados pela Secretaria de Ordem Pública e Social (Seops), começaram às 9h50. Um grupo de 450 homens, formado por policiais militares, civis e federais, fiscais da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e da SPU e bombeiros foi destacado para a retirada. Os servidores da Agefis derrubaram os 450 barracos e tiveram o auxílio de três tratores. Caminhões do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) retiraram o lixo do local.

Durante a desocupação, a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) prendeu 29 pessoas acusadas de invadir com intenção de ocupar terras da União, crime descrito no artigo 20 da Lei nº 4.947, de 1966. As penas para quem comete o delito são de seis meses a três anos de prisão. Cada um dos acusados poderá responder em liberdade, caso uma fiança de R$ 1 mil seja paga. Três pessoas também responderão pelo crime de desacato a autoridade, descrito no artigo 331 do Código Penal. As penas são de seis meses a dois anos. Leia mais aqui.

ONG protegida de Gilberto Carvalho "barbariza" os cofres públicos.

Enquanto Gilberto Carvalho, o conselheiro do Sombra, chama o Pinheirinho de "barbárie", sua protegida barbariza os cofres públicos...
Em meio à reforma ministerial iniciada na semana passada, o governo da presidente Dilma Rousseff anunciou a criação da Secretaria de Gestão Pública, vinculada ao Ministério do Planejamento. O objetivo da nova secretaria é tornar a administração pública federal mais eficiente e combater o desperdício de recursos. Os focos da nova secretaria ainda não estão bem delineados, mas, para cumprir sua incumbência, ela bem que poderia se dedicar a aprimorar os convênios entre governo e ONGs – um ralo de dinheiro público (leia mais).

Na constelação de milhares de ONGs que prestam serviço ao governo, uma tem brilhado com intensidade: o Instituto de Tecnologia Social (ITS), criado em 2001 pela ex-deputada federal Irma Passoni, do PT de São Paulo, com a vaga missão de “promover a geração, o desenvolvimento e o aproveitamento de tecnologias voltadas para o interesse social e reunir as condições de mobilização do conhecimento, a fim de que se atendam às demandas da população”. Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, o ITS obteve mais de R$ 14 milhões em verbas de convênios, o que o tornou uma das ONGs com melhor trânsito na Esplanada dos Ministérios. Uma das razões do sucesso do ITS é que ele conta com as bênçãos de um padrinho forte: Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência e ex-chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho, ex-seminarista da Igreja Católica, é amigo de Irma Passoni, ex-freira, desde a fundação do PT, em 1980. Leia aqui.

Proinfância da Dilma e do Haddad vira Creche Zero. Nenhuma entregue em 2011.


Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância - que cuida da construção dessas creches - pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados. No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída.

Principal aposta do PT nas eleições de 2012, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad deixou o ministério para se candidatar à Prefeitura de São Paulo sem entregar nenhuma das creches prometidas pela presidente. Nas últimas campanhas em São Paulo, as creches têm sido destaque. Seu sucessor, Aloizio Mercadante, tomou posse na última terça-feira prometendo atender à promessa de Dilma. "Vamos cumprir a meta de criar mais de 6 mil creches e dar às crianças brasileiras em fase pré-escolar acolhimento afetivo, nutrição adequada e material didático que as preparem para a alfabetização", disse o ministro.

Na campanha, Dilma chegou a fixar a meta de construir 1,5 mil unidades de ensino por ano. Reforçou a promessa no programa de rádio da Presidência: "A creche é também muito importante para as mães, para que possam sair para trabalhar tranquilas, sabendo que seus filhos estão recebendo atenção e cuidados," disse na última segunda-feira. (Do Estadão)

E olhem a Dilma no Ratinho...

PT financia a ditadura assassina cubana com quase U$ 1 bilhão.

Entre dinheiro para o Porto de Mariel -de onde sairam 150.000"marielitos" em 1980 -e financiamentos garantidos pelo Camex, o Brasil já colocou U$ 1 bilhão em Cuba. Mariel está sendo construído pela Odebrecht, a sempre Odebrecht, grande parceira e financiadora de campanhas do PT. Dilma está viajando amanhã e não vai falar de direitos humanos com o ditador assassino Fidel Castro. As prisões de Cuba estão cheias de presos políticos e hoje é domingo, dia das Damas de Blanco apanharem da polícia. Na última vez que um presidente brasileiro visitou a ilha-prisão, um oposicionista morreu de greve de fome, enquanto um embevecido Franklin Martins e Lula deliciavam-se com charutos e rum à beira da piscina de Fidel. Dilma, assim como Lula, também voltará de lá com as mãos sujas de sangue.

82% apóiam ação da Cracolândia. Está explicado porque o terrorismo da esquerda mudou para o Pinheirinho?

O bate-boca entre pré-candidatos do PT e do PSDB à Prefeitura de São Paulo sobre a operação da Polícia Militar na cracolândia não encontra eco entre os eleitores. Ouvidos pelo Datafolha na quinta e na sexta, 82% dos paulistanos concordam com a ação da PM para tentar desbaratar o tráfico e o consumo de crack na região central de São Paulo. Quando questionados que nota atribuem à operação, 72% dão seis ou mais. A nota dez foi citada por 28%. Entre as pessoas que têm o PT como partido de preferência, 83% concordam com a operação policial. A nota média foi 7,4. Os tucanos são ainda mais entusiastas: 90% concordam com a forma como a PM agiu e dão uma nota média de 7,9.

Segundo estudiosos, isso reflete a demanda da população por uma polícia mais forte e atuante. "O paulistano gosta desse tipo de polícia que impõe mais rigor. Mas é necessário que ela seja controlada e transparente, para evitar abusos", afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A ação na cracolândia paulistana, conduzida pelos governos municipal (PSD) e estadual (PSDB), começou no dia 3, menos de um mês depois de o governo federal (PT) lançar seu plano nacional de combate ao crack. Houve denúncias de que tanto a PM colocada nas ruas de forma apressada quanto o plano federal tinham motivação eleitoral -PT e PSDB, principalmente, gostariam de usar na campanha a bandeira de combate à droga. Imediatamente, o tema mobilizou os pré-candidatos.

Entre os tucanos, Andrea Matarazzo, secretário estadual de Cultura, afirmou que "o governo do PT consolidou o crack na região central [da cidade]", numa alusão à gestão municipal de Marta Suplicy (2001-2004). Já Fernando Haddad, pré-candidato petista, disse que a ação da PM foi "desarticulada", "desastrada" e "marcada pela repressão". Ao menos por enquanto, a cracolândia parece não ter afetado a intenção de votos na cidade. A questão é saber se o tema continuará na agenda eleitoral. 

"O uso político da ação na cracolândia vai exigir muito cuidado", afirma o cientista político Fernando Abrucio. Segundo ele, é claro que num primeiro momento ela favorece o governo estadual. "A classe média vai aplaudir, porque considera que o problema está sendo enfrentado. Mas quanto tempo dura esse efeito midiático, de uma cracolândia limpa? Além disso, é preciso ver se os viciados não vão se espalhar, o que provocaria um efeito negativo", diz Abrucio.
Os paulistanos estão certos de que irão se espalhar. Para 82% dos ouvidos, os usuários buscarão a droga em outra região da cidade. Os entrevistados são também céticos com relação a uma solução definitiva para o problema -57% afirmam que não é possível acabar com o tráfico e o uso de crack na cidade de São Paulo.Nesse ponto, os tucanos são mais pessimistas: 68% são descrentes. Mas a maioria, independentemente do partido de preferência, isenta os poderes públicos pelo problema. Para 24%, os culpados são os próprios usuários. Os traficantes vêm em segundo lugar (22%). Depois aparecem o governo estadual (16%), o federal (14%) e a prefeitura (6%).(Da Folha de São Paulo)

PSDB: o partido sem rumo.


Leia abaixo o artigo do historiador Marco Antonio Villa, publicado no Estadão com o título "Oposição sem Rumo": 

Nesta semana fomos surpreendidos por uma entrevista de Fernando Henrique Cardoso. Não pela entrevista, claro, mas pela análise absolutamente equivocada da conjuntura brasileira. Esse tipo de reflexão nunca foi seu forte. Basta recordar alguns fatos. 

Em 1985 iniciou a campanha para a Prefeitura paulistana tendo como aliados o governador Franco Montoro e o governo central, que era controlado pelo PMDB, além da própria Prefeitura, sob o comando de Mário Covas. Enfrentava Jânio Quadros, um candidato sem estrutura partidária, sem programa e que entrou na campanha como livre atirador. Fernando Henrique achou que ganharia fácil. Perdeu. No ano seguinte, três meses após a eleição municipal, propôs, em entrevista, que o PMDB abandonasse o governo, dias antes da implementação do Plano Cruzado, que permitiu aos candidatos da Aliança Democrática vencer as eleições em todos os Estados. Ele, aliás, só foi eleito senador graças ao Cruzado.

Passados seis anos, lutou para que o PSDB fizesse parte do governo Fernando Collor. Ele seria o ministro das Relações Exteriores (e o PSDB receberia mais duas pastas). Graças à intransigência de Covas, o partido não aderiu. Meses depois, foi aprovado o impeachment de Collor. Em 1993, contra a sua vontade, foi nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco. Não queria, de forma alguma, aceitar o cargo. Só concordou quando soube que a nomeação havia sido publicada no Diário Oficial (estava no exterior quando da designação). E chegou à Presidência justamente por esse fato - e por causa do Plano Real, claro.

Em 2005, no auge da crise do mensalão, capitaneou o movimento que impediu a abertura de processo de impeachment contra o então presidente Lula. Espalhou aos quatro ventos que Lula já era página virada na nossa História e que o PSDB deveria levá-lo, sangrando, às cordas, para vencê-lo facilmente no ano seguinte. Deu no que deu, como sabemos. Agora resolveu defender a tese de que a oposição tenha um candidato presidencial, com uma antecedência de dois anos e meio do início efetivo do processo eleitoral. É caso único na nossa História. Nem sequer na República Velha alguém chegou a propor tal antecipação. É uma espécie de dedazo, como ocorria no México sob o domínio do PRI. Apontou o dedo e determinou que o candidato tem de ser Aécio Neves. Não apresentou nenhuma ideia, uma proposta de governo, nada. Disse, singelamente, que Aécio estaria mais de acordo com a tradição política brasileira. Convenhamos que é um argumento pobre. Ao menos deveria ter apresentado alguma proposta defendida por Aécio para poder justificar a escolha.

A ação intempestiva e equivocada de Fernando Henrique demonstra que o principal partido da oposição, o PSDB, está perdido, sem direção, não sabendo para onde ir. O partido está órfão de um ideário, de ao menos um conjunto de propostas sobre questões fundamentais do País. Projeto para o País? Bem, aí seria exigir demais. Em suma, o partido não é um partido, na acepção do termo.

Fernando Henrique falou da necessidade de alianças políticas. Está correto. Nenhum partido sobrevive sem elas. O PSDB é um bom exemplo. Está nacionalmente isolado. Por ser o maior partido oposicionista e não ter definido um rumo para a oposição, acabou estimulando um movimento de adesão ao governo. Para qualquer político fica sempre a pergunta: ser oposição para quê? Oposição precisa ter programa e perspectiva real de poder. Caso contrário, não passa de um ajuntamento de vozes proclamando críticas, como um agrupamento milenarista.

Sem apresentar nenhuma proposta ideológica, a "estratégia" apresentada por Fernando Henrique é de buscar alianças. Presume-se que seja ao estilo petista, tendo a máquina estatal como prêmio. Pois se não são apresentadas ideias, ainda que vagas, sobre o País, a aliança vai se dar com base em qual programa? E com quais partidos? Diz que pretende dividir a base parlamentar oficialista. Como? Quem pretende sair do governo? Não será mais uma das suas análises de conjuntura fadadas ao fracasso?

O medo de assumir uma postura oposicionista tem levado o partido à paralisia. É uma oposição medrosa, envergonhada. Como se a presidente Dilma Rousseff tivesse sido eleita com uma votação consagradora. E no primeiro turno. Ou porque a administração petista estivesse realizando um governo eficiente e moralizador. Nem uma coisa nem outra. As realizações administrativas são pífias e não passa uma semana sem uma acusação de corrupção nos altos escalões.

O silêncio, a incompetência política e a falta de combatividade estão levando à petrificação de um bloco que vai perpetuar-se no poder. É uma cruel associação do grande capital - apoiado pelo governo e dependente dele - com os setores miseráveis sustentados pelos programas assistencialistas. Ou seja, o grande capital se fortalece com o apoio financeiro do Estado, que o brinda com generosos empréstimos, concessões e obras públicas. É a privatização em larga escala dos recursos e bens públicos. Já na base da pirâmide a estratégia é manter milhões de famílias como dependentes de programas que eternizam a disparidade social. Deixam de ser miseráveis. Passam para a categoria da extrema pobreza, para gáudio de alguns pesquisadores. E tudo temperado pelo sufrágio universal sem política.

Em meio a este triste panorama, não temos o contradiscurso, que existe em qualquer democracia. Ao contrário, a omissão e a falta de rumo caracterizam o PSDB. Para romper este impasse é necessário discutir abertamente uma proposta para o País, não temer o debate, o questionamento interno, a polêmica, além de buscar alianças programáticas. É preciso saber o que pensam as principais lideranças. Numa democracia ninguém é líder por imposição superior. Tem de apresentar suas ideias.   
MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)

Já que o governador é um frouxo...

O secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Andrea Matarazzo, discutiu com manifestantes do 'Ato pró-Pinheirinho' em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), cuja nova sede foi inaugurada. Os manifestantes protestavam contra a violência empregada durante a ação de reintegração de posse do terreno do Bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que era ocupado por cerca de 2 mil pessoas.  (Do Estadão) 

Comentário: Para muitos tucanos, a chapa ideal em São Paulo é Guilherme Afif e Andrea Matarazzo. Geraldo Alckmin, o governardor que só andou na Cracolândia à noite, que fugiu da missa onde Kassab foi agredido por manifestantes e que ontem foi beijar a mão de Lula enquanto a sua polícia é chamada de terrorista, evitou o tumulto.

"Barbárie" foi o assassinato de Celso Daniel. E "terrorismo" o assalto ao cofre do Adhemar. Reage, Alckmin!


Juíza que cuidou durante anos da ação judicial do Pinheirinho faz um elogio público a PM de Alckmin que, em vez de defender a tropa, corre para beijar a mão do Lula.

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff qualificar de 'barbárie' a reintegração de posse de um terreno no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), os ministros da Secretaria-Geral de Governo, Gilberto Carvalho, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltaram a criticar a operação da Polícia Militar de São Paulo, nesta sexta-feira, em Porto Alegre, onde participaram de atividades do Fórum Social Temático. A desocupação, feita no domingo, retirou 1,6 mil famílias de um terreno devolvido pela Justiça à empresa Selecta.

A frase foi dita por Dilma em uma reunião fechada com movimentos sociais em Porto Alegre. Carvalho e Maria do Rosário concordaram com a palavra 'barbárie'. 'O que se viu no Pinheirinho, como nós vimos, foi um grande aparato militar, preparado e executado. Não foi seguido do ponto de vista de reacomodação das pessoas. Tudo aquilo poderia ter sido evitado se uma solução para aquela gente já tivesse sido viabilizada', avaliou Carvalho. 'Não se trata de contestar decisão da Justiça, mas de dialogar com a Justiça, que é sensível a soluções negociadas.'

O ministro também rebateu acusações de integrantes do PSDB que o acusaram de transformar a reintegração de posse em questão eleitoral. 'Lamento que se tente tergiversar a realidade', disse. 'A realidade são militares violando o direito daquelas pessoas, o terrorismo para cima daquelas pessoas', comentou, para lembrar que o secretário nacional de articulação social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maldos, estava no terreno porque havia a promessa do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de que haveria diálogo (leia texto nesta página).

O ministro insistiu que 'de maneira alguma' o governo federal procurou dar qualquer característica eleitoral ao episódio e manifestou respeito pelo governo de São Paulo. Também revelou saber que o governo paulista está tomando algumas iniciativas para reassentar as famílias e disse que o Ministério das Cidades tem se colocado à disposição.

Para Maria do Rosário, não é necessário produzir qualquer outro termo que não 'barbárie' para definir o método de desocupação. 'Houve violação dos direitos humanos não apenas na operação, na destruição das casas, mas também na falta de preparação de um lugar para as pessoas ire.' A ministra acredita que a juíza que determinou a desocupação desconhecia a negociação que havia sem se preocupar com a retaguarda necessária para salvaguardar o direito das famílias.

São Paulo. Para o presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a ação de desocupação da Polícia Militar na Comunidade do Pinheirinho são 'estranhas'. 'Como presidente da República, ela poderia ter desapropriado o terreno com um decreto. Se não gostou da decisão da Justiça (que ordenou a desocupação), é só desapropriar', afirmou Tobias.Segundo ele, Dilma adotou a 'tática que o PT sempre tem em períodos eleitorais: não faz nada e quer tirar casquinha'.

Já o governador Geraldo Alckmin, questionado acerca das críticas da presidente, contemporizou e afirmou apenas que 'ordens judiciais precisam ser cumpridas'. 'Não vou fazer nenhum comentário, até porque não ouvi isso da presidenta', disse. Ele ressaltou, contudo, o 'compromisso do Estado com as famílias' desalojadas. 'Todas elas serão abrigadas. Já assinamos convênio, todas vão participar do aluguel social, R$ 500 para cada família, já vão para os imóveis a pelo governo.' (Do Estadão)

Marina Silva é a estrela no Forum Mundial do cinismo.

Sabe quando a Marina Silva vai permitir um protesto destes contra a Petrobras, patrocinadora do Forum Social Mundial? Nunca, Marina ataca agricultores, jamais patrocinadores.

Um enorme vazamento de óleo no terminal marítimo de Tramandaí, operado pela Transpetro da Petrobras, está inundando as praias gaúchas de óleo. Um verdadeiro desastre ambiental. A Petrobras, como todos sabem, colocou milhões de patrocínio no Forum Social Mundial Temático 2012, ora realiado em Porto Alegre, capital do estado, dominado por Marina Silva e suas ONGS internacionais como o Greenpeace, a WWF, Imazon e outros inimigos da agropecuária brasileira. Estão lá para protestar contra o Código Florestal. Já sobre este desastre ambiental, Marina Silva não abre a sua santa boca. Claro, Marina Silva não fala contra seus patrocinadores. Apenas uma informação: Tramandaí, onde ocorreu o vazamento, está a uma hora de Porto Alegre. Marina e suas ONGS poderiam ir até lá, registrar a sua revolta. Não vão. É muito mais fácil atacar pequenos agricultores do que grandes patrocinadores.

Sim, Alckmin agendou com Lula.

Segundo o Painel da Folha, Geraldo Alckmin, que segundo versões extra-oficiais não havia pedido audiência alguma com o Lula, presenteou o ex-presidente com o livro "Curar", do neurocientista francês David Servan-Schreiber. A obra trata da "visão holística e integradora da medicina das emoções". Ao que consta, este tipo de obra não é vendida na revistaria do Sírio-Libanês. É óbvio que Alckmin pediu alguns minutos para beijar a mão de Lula, mesmo que a justificativa oficial tenha sido a assinatura de convênios com o hospital. Aliás, o presente oferecido para Lula é uma tremenda gafe, sob vários aspectos. A primeira é que Lula não lê, a segunda é que está fazendo um agressivo tratamento quimioterápico e radioterápico, o terceiro é que o hospital é um centro de referência mundial em medicina convencional. O autor do mimo dado para Lula sugere medicina alternativa baseada em acupuntura, hipnose e ajuste do relógio biológico, entre outras cositas mas. Não é a cara do Geraldo Alckmin?

Quem disse que a Martaxa não entraria na campanha?

Coluna da Marta Suplicy publicada hoje na Folha de São Paulo batendo no frouxo do Alckmin e do Kassabonete. Vão apanhar quietinhos. É da sua natureza...

"Não sobram áreas para a dupla PSDB-Kassab atentarem contra os menos favorecidos de São Paulo. A violência corre solta no nosso Estado, evidenciando não somente a truculência policial, mas o total desprezo e desrespeito pelo ser humano. Usuários de drogas são espancados e expulsos da cracolândia. Sem planejamento e acolhimento adequados, centenas de desassistidos passam a circular como zumbis pela cidade.

Medidas para a solução do problema da droga, da violência e da mendicância no centro da capital têm que ser tomadas com responsabilidade. Não cabe aqui citar o que esta nefasta gestão interrompeu no diálogo social. Basta lembrar o impacto negativo para a recuperação do centro ocorrido após a interrupção do projeto do BID, o desmantelamento do Boracéa (modelo de atendimento social) e o descaso das gestões Kassab em trazer o Bolsa Família para São Paulo.

Na USP, mais um exemplo de indisposição para o diálogo. Viu-se a perplexidade da população que não compreendia a truculência e o que se passava. Posteriormente, a indignação com o comportamento nitidamente preconceituoso de um policial frente ao aluno que virou alvo, por ser negro. A reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, já se caracterizou como uma das ações mais violentas e cruéis do novo-velho governo paulista. 

Centenas de famílias enxotadas numa ação judicial que existe há anos e tinha desfecho conhecido. Nada foi pensado sobre destino delas. O Estatuto da Cidade passou ao largo, seja por, ou falta de, interesse do prefeito peesedebista de São José, seja pela omissão do governador. A política do que se danem os destituídos. Como disse um popular, do lado de fora da catedral da Sé, sobre a festa de 458 anos de São Paulo: "Enquanto o prefeito está comungando, nós aqui apanhando". 

Esta falta de compromisso com o social perdura no abandono das famílias, que, vítimas de incêndio na favela do Moinho (região central da capital), continuam sem futuro, largadas no meio das cinzas, com um único banheiro para todos. No transporte, a violência do descaso é tão ou mais grave, pois são milhares de pessoas que poderiam estar chegando mais cedo em casa, ficando mais com a família, tendo menos estresse, gastando menos e vivendo melhor. 

Em resumo, esses maus governantes, que fazem discursos bonitos, têm suas ações em direção oposta à sensibilidade, ao respeito e ao cuidado com o outro. Principalmente com os que não têm. Entrementes, a pergunta que não quer calar: por que tantos bilhões da Prefeitura de São Paulo nos bancos, enquanto a pobreza grassa solta na cidade?"

Coveiro do PT chama PM do Alckmin de terrorista. Vai reagir ou se queixar pro Lula?

É um governador frouxo! Leia aqui matéria da Folha onde Gilberto Carvalho chama a PM do Alckmin de terrorista. Logo Gilbertinho, o conselheiro do Sombra.

O tucano do bico sujo foi demitido por Alckmin. Agora só falta processar os detratores da ação da PM no Pinheirinho.

Dirigente da CDHU (órgão estadual de habitação), Milton Vieira de Souza Leite deixou o cargo nesta sexta-feira (27) após culpar o "nível de educação" do "pessoal que veio da favela" por problemas apresentados em casas entregues pelo governo do Estado em Ribeirão Preto (SP). Em entrevista à Folha, ao ser questionado sobre os motivos dos problemas nas casas, Vieira declarou: "A gente conhece o nível de educação [dos moradores]... O pessoal veio da favela. Não está acostumado a viver em casa".

Segundo a assessoria Secretaria de Estado da Habitação, Leite pediu demissão. A assessoria informou ainda que as declarações de Leite não refletem a posição e o pensamento da CDHU. "A CDHU pede desculpas pelas declarações do seu ex-representante e ressalta que a empresa orienta todos os funcionários e prestadores de serviço a atender e acolher as famílias sempre buscando a satisfação dos moradores", disse nota da pasta. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), qualificou como "errada e preconceituosa" a declaração do dirigente, e chamou o diretor para dar explicações.Leia mais aqui.

Reinaldo Azevedo também acha mortos do Pinheirinho. É a blogosfera do bem fazendo o serviço do Alckmin.

Hoje pela manhã publicamos um modesto post sobre o "seu" Pedro, dado como desaparecido pelas ONGs terroristas que agem no Pinheirinho. Agora Reinaldo Azevedo matou a pau, no bom sentido. Entrevistou uma mãe que havia sido assassinada pela PM do Alckmin, junto com o marido e os filhos, segundo os bandidos da esgotosfera petista. Leia aqui. Aliás, a blogosfera do bem continua fazendo o serviço do Alckmin, que é quem deveria estar defendendo a PM.

Lula, Lugo e Alckmin.

Hoje Geraldo Alckmin foi ter uma reunião com Lula. O que foi lá fazer ninguém sabe. Pauta secreta. Obviamente que pediu uma audiência. Alckmin deveria estar defendendo a PM das ofensas e mentiras cometidas pelo Governo Federal  sobre o Pinheirinho que, em última análise, é comandado por Lula. Especialmente porque o hospedeiro de todos os boatos é o Coveiro Gilberto Carvalho, que todos sabem é o representante de Lula junto à Dilma. Esta foto, dadas as circunstâncias, é uma lástima. Aliás, Alckmin tem se revelado uma lástima.

Como previsto neste Blog, o visto da cubana era só um golpe de marketing.

Nunca na história deste país o Brasil negou qualquer visto para cubanos. Por isso, o visto para a blogueira foi mera burocracia que serviu para encobrir que Dilma vai dar o seu apoio à ditadura assassina e sanguinária de Cuba, avalizando as mortes de presos políticos nos calabouços da ilha.

Apesar de o governo brasileiro ter concedido visto para a blogueira cubana Yoani Sánchez, que se tornou uma das principais vozes críticas ao governo de Cuba, a presidente Dilma Rousseff não pretende incluir em sua agenda o pedido de audiência feito por oposicionistas daquele País. A concessão do visto e a nota publicada pelo Itamaraty anunciando a decisão foram consideradas um "gesto público forte" do governo no sentido de posicionar em relação à questão. Auxiliares da presidente asseguram que receber os oposicionistas seria um ataque direto ao regime cubano, o que atrapalharia o bom rendimento da visita de três dias de Dilma a Havana, que começa na próxima segunda-feira. Leia mais aqui.

Mensalão: jogo de empurra-empurra no STF?

Inquirido sobre o Mensalão, em entrevista ao O Globo, o futuro presidente do STF, ministro Ayres Britto, que vai assumir o cargo em abril próximo, disse que se trata de um processo diferenciado e explicou: — Além de ter muitos volumes e cerca de 600 testemunhas, são 37 réus e cada um deles com direito a uma hora de sustentação oral durante o julgamento propriamente dito. Enfim, tudo isso faz desse um processo diferenciado — afirmou, lembrando que cabe ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, "pedir pauta". Ao que tudo indica, começou o jogo de empurra-empurra na Suprema Corte. Hora da sociedade pressionar exigindo a condenação dos criminosos.

Carga tributária do PT esfola os brasileiros em quase R$ 1 trilhão em 2011.

Os brasileiros pagaram uma quantia recorde de impostos e contribuições no ano passado. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 27, pela Receita Federal, a arrecadação federal somou R$ 969,907 bilhões no ano passado. O volume representou um crescimento de R$ 143,388 bilhões em relação ao verificado em 2010, que já havia sido o maior da história até então, quando totalizou R$ 897,988 bilhões. A arrecadação do ano passado registrou uma alta real de 10,10% em relação ao ano anterior. O crescimento ficou abaixo da projeção feita pelo Fisco para 2011, que era um intervalo de alta entre 11,00% e 11,50%. Especificamente em relação a dezembro do ano passado, a arrecadação somou R$ 96,632 bilhões, o que significa uma queda real de 2,69% na comparação com o mesmo mês de 2010, mas uma alta de 21,76% na comparação com novembro. O resultado do mês passado ficou dentro do esperado por analistas consultados pelo AE Projeções, que previam uma arrecadação de R$ 94,8 bilhões a R$ 104,9 bilhões, mas abaixo da mediana projetada, de R$ 98 bilhões. Leia mais aqui.

Extra! Emocionante! Tocante! Nosso blog encontra desaparecido do Pinheirinho!

Vejam o que publica o Valor Econômico, hoje:

As ONGs Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Justiça Global denunciou a existência de pelo menos cinco moradores desaparecidos desde o dia da desocupação. O advogado Aristeu Neto afirma que os integrantes das ONGs estão sendo impedidos de ter acesso aos registros de informações de hospitais públicos, Unidades de Pronto Atendimento e Instituto Médico Legal (IML), onde eventualmente possam estar os desaparecidos. "Um desses desaparecidos, Pedro Ivo Teles dos Santos, de 75 anos, foi espancado pela PM e levado para um posto de saúde. Sua mulher testemunhou o fato e desde então não teve mais informações sobre ele", contou.

Agora vejam o que o Jornal O Vale publicou no dia 23 de janeiro passado:

O aposentado Ivo Teles dos Santos, 70 anos, disse que foi ‘espancado’ por três policiais quando deixava o Pinheirinho. “Eles vieram com muita violência para tirar a gente de casa. Eu reagi e eles partiram para cima. Cai no chão e os três policiais continuaram a bater com o cacetete em mim, olha só como estou agora? Não consigo nem andar”, disse. Santos morava sozinho no assentamento sem-teto e saiu de mãos vazias. Ele ficou com hematomas nas costas, braços e pernas e foi encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo dos Alemães.

Ei, ONGs do Pinheirinho! Avisem para a esposa do Pedro que ele está bem, salvo algumas escoriações e hematomas por ter tentado reagir à Lei. Ele está tão bem que até deu entrevista pro jornal! O que será que o Pedrão anda aprontando que sumiu de novo, hein? Mas este blog, ao contrário das ONGs do Pinheirinho, aposta num final feliz: quem sabe os dois não se reencontram e voltam a morar juntos, sendo felizes para sempre numa casa nova construída pelo Geraldo Alckmin?

Dilma e a faxina étnica: corruptos da raça petista ficam, das outras tribos caem.

O governo decidiu demitir ontem o diretor-geral do Dnocs (órgão federal de combate à seca), Elias Fernandes, após receber ameaças do PMDB, que tentava mantê-lo no cargo. A ação também "atropelou" Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), que comanda ministério ao qual o órgão é subordinado.A demissão foi uma reação às declarações do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), padrinho político do diretor do Dnocs. Em entrevista à Folha ele disse duvidar que o governo brigaria com "metade da República" e "com o maior partido do Brasil". 

O governo começou a cogitar tirar Fernandes do cargo depois que veio a público um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) mostrando desvios de R$ 192 milhões na estatal. No início da semana, o ministro Fernando Bezerra, pressionado pelo governo, confirmou que haveria mudanças no órgão, o que levou Eduardo Alves a sair em defesa do afilhado. Mas, em dezembro de 2011, segundo documento obtido pela Folha, o ministro trabalhou para segurar o peemedebista no Dnocs. Na época, ele encaminhou um ofício para a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) dizendo que, após analisar relatório da CGU, não havia necessidade de fazer uma "intervenção ministerial" por considerar a medida "demasiadamente drástica". 

No documento, ele diz que os problemas se resolveriam apenas com a exoneração do diretor administrativo, o único que não tinha mais padrinho político. A demissão de Fernandes foi determinada ontem pela presidente Dilma Rousseff. Coube à ministra da Casa Civil informar o vice-presidente, Michel Temer (SP), e Bezerra da decisão. Temer vinha trabalhando para segurar o diretor do Dnocs no cargo ou buscar uma saída honrosa. Atropelado, o vice-presidente reclamou com aliados. 

No governo já há quem avalie que Eduardo Alves perdeu a condição de indicar o próximo dirigente do Dnocs após subir o tom. Ele, porém, escreveu ontem no microblog Twitter que indicará o "novo nome".No PMDB, a reação à demissão foi em tom de retaliação. Parlamentares disseram que não ajudarão mais ministros envolvidos em irregularidades. "Vamos avaliar nossa postura a partir de agora", disse o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), que também perdeu uma vaga no Dnocs.(Da Folha de São Paulo)

Marina Silva: democracia eletrônica movida a santo daime.

Para Marina Silva, ex-ministra, ex-verde e ex-brasileira, agora a serviço do Príncipe Charles e da sua ONG, a WWF,  o lance é  "democratizar a democracia". Ontem ela discorreu para ongolóides embascados as suas idéias sobre uma "nova política" sem partidos ou a "política 2.0", onde os nicks do twitter e os anonymus da blogosfera farão uma revolução por intermédio das redes sociais, uma primavera brasileira. Vejam, abaixo, trechos do discurso iluminado da Musa dos Créditos de Carbono:
"Isso se vê em todo o mundo, no Chile, na Espanha, nos Estados Unidos. Agora as pessoas querem ser sujeitos, estamos diante da possibilidade de democratizar a democracia". 

"Essa cultura foi capaz de produzir tudo, e se for o caso em tempo real, mas há quem não tenha".

Entenderam? A democracia marinista doispontozero não precisa de partidos políticos, de Congresso, de representação popular. Basta juntar o Greenpeace, a WWF, o Imazon, mais meia dúzia de patrocinadores que exploram a floresta, outra meia dúzia de especuladores no mercado de ficção dos créditos de carbono, e pronto! A rede está formada. Aí é só sair a tuitar e a postar no facebook para mudar o mundo em tempo real. É, só falta a Doida Verde levitar.

Se Yoani não pode manter o blog no Brasil, expulsem já o escritor assassino Battisti.

Ontem o Brasil diplomático já saiu em defesa do ditador assassino Fidel Castro e de seu irmão acostumado a vendar os olhos de presos políticos antes dos mesmos serem assassinados com um tiro de pistola. O assessor de Dilma para assuntos bolivarianos Marco Aurélio Garcia declarou que Yoani Sanchez, a quem o Brasil concedeu visto, se quiser se exilar no Brasil terá que parar o seu blog, pois não pode ter attividade política como exilada. Que fique claro: a cubana não quer exílio, quer poder sair e poder voltar em liberdade. O que ocorre é que Cuba não dá autorização de saída:

"Tenho um passaporte cheio de visto de vários lugares, do Chile, da Espanha. Nos últimos quatro anos tem sido assim: eu recebo o visto para entrar em outros países, mas não para sair daqui." 

Garcia impôs a condição de silêncio e censura à Yoani Sanchez ontem, no Forum Social Mundial, em Porto Alegre, onde o assassino italiano Cesare Battisti, exilado no Brasil, foi recebido pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, em ato político, no Palácio Piratini, onde o autoridade declarou que, quando ministro da Justiça, concedeu asilo ao terrorista que assassinou quatro pessoas porque não poderia entregá-lo ao governo corrupto da Itália. O bandido acoitado no Brasil pelo PT também lançou um livro de conteúdo totalmente politico. No entanto, Garcia quer dar tratamento diferenciado à cubana, porque o Brasil lambe as botas da ditadura daquele país, fechando os olhos para crimes hediondos que contesta em outros países. Se seria crime Yoani Sanchez manter o seu blog no Brasil, expulsem agora mesmo o escritor assassino Cesare Battisti.

Leia aqui a entrevista com Yoani Sanchez. E, por favor, não venham com gracinhas e olavismos de que a moça aí é uma "desinformante" do comunismo. As questões ideológicas são papo para depois, no dia em que a ditadura cubana acabar. Agora Yoani é uma inimiga declarada e perseguida por uma ditadura assassina, merecendo total apoio.  Está confrontando o cinismo brasileiro diante de Cuba. Está fazendo política no pequeno espaço que tem.