Empacou.

Hoje o governo Lula lançou a campanha promocional "Minha Casa, Minha Vida", o programa das casinhas muito engraçadas da Dilma. Junto, lançou um site que, na verdade, é o site do PAC. Dentro dele tem uma pesquisa que os petralhas não descobriram, ainda. Lá na enquete o PAC está perdendo de lavada para a vida real. Se você quiser colaborar, é só entrar e votar na enquete.

Aos novos camaradas.

Leia aqui a mensagem publicada no site do Clube Militar.

Dilma: sem projeto, sem vivência.

Depois de elogiar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante uma inauguração no último dia 19 no Ceará, apontando-a como "a mais competente auxiliar do presidente Lula", o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) passou agora a criticá-la. "Dilma não tem nenhuma vivência política", afirmou ele, na noite da última segunda-feira, 30, ao proferir palestra na Universidade Federal do Ceará (UFC) a economistas do Estado. Ainda, em entrevista à revista Isto É desta semana, o parlamentar foi perguntado se o projeto dele para o Brasil se parece com o da ministra. "Eu diria que a Dilma não tem projeto", respondeu.Leia mais aqui.

Terrorismo nunca mais.


Assista aqui os dois lados falando sobre 1964. Isso é democracia.

OAB: a demagogia de sempre.

Hoje o presidente da OAB, Cezar Britto, aproveita a data para a tradicional e demagógica demanda da abertura dos arquivos da ditadura, repetindo aquele bordão de sempre: " um país que não conhece sua história, sobretudo suas páginas mais sombrias e controversas, corre o risco de repeti-la". E completa que isto deveria ser feito para "resgatar a memória do país lamentavelmente vivida no período sombrio do regime militar". O presidente da OAB deveria estar mais preocupado com a lamentável realidade sombria do Brasil de hoje, onde a Polícia Federal, mancomunada com juízes, procuradores e agentes da ABIN, grampeia sem autorização e invade escritórios de advogados, rasgando a Constituição Federal e jogando no lixo da história o direito de defesa. Em vez de perseguir fantasmas verde-oliva, a OAB deveria deveria defender a democracia destes meliantes de carne e osso, disfarçados com togas e coletes pretos. O problema do Brasil não é de memória passada. É de memória recente. Aconteceu ontem, semana passada, um mês atrás. Está acontecendo agora, na CPI dos Grampos.

MST: FARC brasileira.

Daqui a pouco serão sequestros, atentados à bomba e a criação de uma zona desmilitarizada para trocas humanitárias, onde o Brasil será representado por Marco Aurélio Garcia. Ontem a polícia de Marabá começou a interrogar 12 agricultores ligados ao Movimento dos Sem-Terra (MST) presos no sábado, sob a acusação de assalto e porte ilegal de armas. De acordo com informações da polícia, eles estavam roubando motoristas na rodovia PA-150, no município de Eldorado dos Carajás, no sudeste paraense.Leia mais aqui.
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A propósito, a imprensa brasileira usa o termo "suposto" ao se referir aos piores criminosos, tipo assim o "suposto chefe da quadrilha de mensalão". Mas alguém já leu por ai, alguma vez, a expressão "suposto agricultor ligado ao MST", quando todos sabem que o movimento é um antro de marginais que nunca pegaram no cabo da enxada?

"Cumpanhêro" diretor.

À semelhança do Congresso, o Palácio do Planalto é uma Casa com organograma inchado. Os salários podem não chegar às cifras do Legislativo, mas a Presidência criou no governo Lula uma série de funções para encaixar a militância. Na teia administrativa, há 67 diretores e uma centena de chefes. Só a Casa Civil, pasta comandada pela ministra Dilma Rousseff, conta com sete diretores, mesmo número da multinacional Vale do Rio Doce.O setor que mais ganhou diretores foi o da Comunicação Social, do ministro Franklin Martins. Desde 2003, passou de 2 para 12 diretores, o dobro da Petrobrás. Há diretores de Patrocínios, Normas, Controle, Internet e Eventos, Comunicação da Área de Desenvolvimento, Mídia, Imprensa Internacional, Imprensa Nacional, Imprensa Regional, Produção e Divulgação de Imagens, Apoio Operacional e Administrativo e Comunicação da Área Social. Leia mais aqui.
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Ontem saiu um "estudo" encomendado ao agora aparelhadíssimo IPEA defendendo que o Brasil tem uma máquina pública muito menor do que países do primeiro mundo. E defende a ampliação do estado, dando munição quantitativa (qualitativa jamais!) para o tal "estado forte" do petismo, do marxismo, do comunismo. Se dependesse do IPEA vestido de "rojo", o Planalto teria mais 100 diretorias, com certeza.

Ministro da Defesa ou do Turismo?

Nelson "Showbin", ministro do Turismo do Brasil.

Hoje, 31 de março de 2009, as Forças Armadas ganham um presentaço do governo Lula: o ministério da Defesa foi o mais atingido pelo corte do orçamento, perdendo R$ 2,7 bilhões, destinados para o reaparelhamento das Forças Armadas. Procurada pela Folha, a assessoria do ministério afirmou que ainda não estão definidos os programas que serão afetados. Preocupadíssimo com o problema, o ministro da Defesa Nelson Jobim voou hoje para Maceió, como um dos convidados de honra do Forum de Desenvolvimento do Turismo, onde discorrerá sobre licenciamento ambiental e malha aérea.Enquanto isso, a Amazônia continua sendo terra de ninguém e os caças da FAB não levantam do chão por falta de manutenção.

TV Companheiro.

Da Folha:

O governo deverá começar a cobrar este ano a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública, com o objetivo de financiar a EBC (Empresa Brasil de Comunicação, estatal de rádio e TV, sucessora da Radiobrás). O imposto será cobrado das atuais empresas emissoras de rádio e TV e deverá ter uma arrecadação anual de cerca de R$ 100 milhões.Nos próximos dias, está prevista a publicação de uma medida provisória atribuindo à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a tarefa de fazer a cobrança.Não haverá aumento de tributação no setor, uma vez que será reduzido, na mesma proporção, outro imposto que já incidia sobre essas empresas: Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, que arrecada cerca de R$ 2 bilhões por ano. Para este ano, o orçamento da EBC é de R$ 176,6 milhões.
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Leia este post publicado no final de semana para ver quem e o quê o Franklin Martins quer financiar.

45 anos.

Vários atos e eventos marcam o dia 31 de março, comemorativos à contra-revolução que impediu que o comunismo tomasse o poder no Brasil. Leia aqui.

Petista corrupto tem bens bloqueados.

Processado por formação de quadrilha, apropriação indébita e lavagem dinheiro, o petista gaúcho Luis Antônio Lima teve R$ 14,1 milhões em bens sequestrados pela Justiça do Distrito Federal. Dono da Intercorp Consultoria Empresarial, Lima , a mulher dele, Flávia Camarero, e outras seis pessoas respondem à ação penal na 3ª Vara Criminal de Brasília. Entre os bens indisponíveis estão R$ 11,5 milhões em aplicações financeiras e cotas de empresas, joias, carros, quadros, imóveis no Rio Grande do Sul e até uma lancha. Eles recorreram da decisão. Ex-psicólogo do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, o consultor se transferiu para Brasília em 2000 e fez fortuna a partir de convênios com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), entidade vinculada à Universidade de Brasília (UnB). Investigado desde maio de 2007, o empresário ganhou notoriedade no ano passado, depois da descoberta de um esquema de desvio de recursos na fundação. Leia aqui.

PF joga culpa em De Sanctis.

"Quero que digam onde é que está o direcionamento político do nosso trabalho, eu quero que alguém me aponte qualquer conotação de cunho político no pleito da Polícia Federal pelas medidas cautelares nessa investigação", desafiou ontem o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF, em reação às críticas sobre suposto interesse político da instituição na Operação Castelo de Areia. Em meio à pressão de lideranças do Congresso, Corrêa fez uma defesa veemente da corporação. "Quanto mais trabalha, mais a polícia é criticada. Isso não nos acua. Nossa atuação obedece rigorosamente todas as normas internas da PF, que não autorizam conotação de caráter político." O diretor-geral da PF falou ao Estado sobre Castelo de Areia. "Não tem conotação política nem nesse caso nem em outro. A polícia, quando se movimenta, causa desconforto. É da natureza da atuação de repressão do Estado causar desconforto. Os fatos acontecem, a polícia detecta. Ela não cria os fatos, ela relata o que vê. O juízo de valor é do juiz." Leia a entrevista.


PF esconde PT nas doações da Camargo.

Uma parte do último relatório da operação Castelo de Areia é dedicada ao suposto financiamento ilegal de campanhas políticas. No documento, aparecem siglas de vários partidos, mas a Polícia Federal deixou de fora do relatório final três partidos citados na investigação. Os partidos que ficaram de fora do último relatório da polícia são PT, PTB e PV. O nome desses partidos está em uma correspondência eletrônica de novembro do ano passado enviada por um dos diretores da Camargo Corrêa para um representante da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), tida pela polícia como intermediária entre a construtora e políticos.Leia aqui e assista vídeo do Jornal Nacional.

Pinóquio Lula ataca novamente.

"O presidente acredita que os paraísos fiscais são uma maneira de escapar da regulação do sistema financeiro internacional e, portanto, deveriam ser eliminados. Essa é a ideia", disse o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Conversa mole. Esta idéia faz parte de um esboço de documento final da reunião do G-20 que já vazou para a imprensa, juntamente com o fim dos bônus pagos a executivos e outras medidas de regulação. Lula, como sempre, quer se apoderar da proposta junto ao eleitorado tupiniquim. Der Spiegel, Financial Times e Sunday Telegraph estão sendo bombardeados por informações "plantadas" que mostram divergências entre os países do G-8. Já os outros 12 países do G-20 estão dando uma de Lula, querendo tirar uma casquinha do que os outros decidirão. Te enxerga, Pinóquio! Leia aqui.

Foto do dia.

Crianças cubanas protestaram hoje contra os Estados Unidos da América, pedindo o fim incondicional do embargo econômico. Raul Castro colocou, recentemente, seus colegas militares em todos os ministérios e empresas estatais para que, com o fim do bloqueio, os "revolucionários" continuem fazendo fortuna como pagamento por 50 anos de bons serviços, ao mesmo tempo dominando completamente a consciência do povo cubano, por meio da ditadura, da tortura e dos assassinatos de adversários.
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No dia de ontem, muita emoção em protesto ocorrido em Havana, sob a proteção da imprensa estrangeira. Leia aqui e assista o vídeo.

Tá com medinho, número 1?

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz pediu ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe assegure o direito de não ser preso durante depoimento à CPI dos Grampos, marcado para esta terça. Protógenes quer que o STF lhe garanta o direito de ficar em silêncio diante de perguntas cujas respostas possam provocar a autoincriminação. Leia mais aqui.

Calça de veludo e bunda de fora.

"Eu falo em tese a respeito desses problemas [irregularidades]. Todos eles devem ser objeto de investigação rigorosa. É claro que investigação rigorosa dentro da lei, porque fora da lei não há salvação. Então preciso que nós prestigiemos as investigações, prestigiemos também todas as autoridades que desejam punir crimes, porque o Brasil não pode de maneira alguma permitir que se instale o crime de modo pacífico aqui".

José Alencar, o bondoso vice-presidente do Brasil, apoiando as investigações sobre corrupção ora em curso.
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A propósito, a empresa de Alencar, a Coteminas, já recebeu os 11 milhões que o PT lhe devia, correspondente a uma compra de 2,7 milhões de camisetas para campanha política, do qual havia recebido, em 2005, apenas R$ 1 milhão em dinheiro vivo, em espécie, uma em cima da outra? A empresa do vice havia, confortavelmente, parcelado a dívida em suaves prestações...Lembram?

Brasil cai na real.

A pesquisa CNT-Sensus mostra uma queda de mais de 10% na avaliação positiva de Lula, que era de 72,5% em janeiro e agora é de 62,4%. A desaprovação subiu de 12% para 19,9%, um crescimento de 65% no descontentamento com o seu governo. Um em cada cinco brasileiros já desaprova a gestão de Lula. Aqui o relatório na íntegra.

Procura-se serviço de faxina pesada para o DEM.

O deputado federal licenciado e secretário de Transportes do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM), paga o salário da empregada doméstica de sua casa com recursos da Câmara.Izolda da Silva Lima, 30, é contratada como secretária parlamentar, mas cuida da limpeza da residência de Fraga, localizada numa área de 1.875 m2 às margens do lago Paranoá, região nobre de Brasília.Izolda está contratada pelo gabinete do suplente de Fraga, Osório Adriano, também do DEM. Ela confirmou à Folha que trabalha de faxineira de Fraga. Este diz que ela recebe pela Câmara, mas apenas mora em sua casa. Já Osório Adriano diz que nem a conhece. Na tarde de quinta-feira, entre 15h30 e 17h, a Folha falou com Izolda duas vezes: pelo telefone da casa de Fraga e pessoalmente -com cerca de 1,50 m de altura, de calção azul e camisa de malha desbotada da seleção brasileira, ela recebeu a reportagem no portão da casa do deputado licenciado."Todas. O que precisar, eu tô à disposição dele. Também atividades domésticas, principalmente nos finais de semana", respondeu ela, ao ser questionada pela reportagem que tarefas fazia na casa de Fraga."De forma alguma, ela não é. Eu tenho doméstica na minha casa. Agora, se ela [Izolda] disse, problema dela. Agora vai ficar até bom, quem sabe agora eu não vou pedir pra ela fazer, né?", afirmou Fraga.

Macho alfa das ratazanas quer volta do companheiro.

Um dia após participar no Rio de seminário da corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), o deputado federal cassado José Dirceu defendeu ontem a volta do ex-tesoureiro Delúbio Soares ao PT.No evento, circulou um abaixo-assinado pedindo o retorno ao PT de Delúbio, acusado de ser um dos principais operadores do mensalão.Delúbio foi expulso do PT em 2005 e quer ser candidato a deputado federal por Goiás em 2010. Ele e Dirceu são réus no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal.Para Dirceu, manter a expulsão de Delúbio seria aplicar "uma pena eterna". "Não existe pena eterna, não existe. É uma coisa medieval", disse ontem por telefone, de Nova York.No seminário de anteontem, com a presença do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o ex-ministro da Casa Civil foi aplaudido de pé pelos cerca de 500 participantes.Ontem, apesar de ressaltar que não integra o Diretório Nacional do partido -que decidirá em 23 de maio sobre o tema-, Dirceu afirmou que é necessário esperar o desfecho do caso na Justiça para não prejulgar Delúbio. Para ele, o antigo tesoureiro "tem o direito de reivindicar refiliação". Em 2005, Dirceu votou pela suspensão e contra a expulsão de Delúbio.O ex-ministro minimizou, porém, a força e a influência de sua opinião na votação de maio. "No Diretório Nacional, ninguém vai votar pela minha opinião, ninguém. Zero. Esse é um assunto em que cada um tem uma posição, não precisa da minha opinião."Dirceu disse não ter visto ou assinado o abaixo-assinado durante o seminário no Rio.Segundo o documento, o mensalão não existiu, Delúbio não se beneficiou pessoalmente do dinheiro de "recursos não contabilizados" e já ficou quatro anos afastado do partido.Em consulta feita pela Folha a 75 dos 84 membros do Diretório Nacional do PT na semana passada, só pouco mais de um quarto (20) deles rejeitou categoricamente o retorno de Delúbio. A autorização para ele voltar depende da aprovação de maioria simples.(Da Folha)

Lula e o submundo do trabalho.

Em março, estes são os proventos de Lula, os quais recebe limpinho há quase 20 anos, por ter ficado 31 dias (com direito a três saídas) na condição de "preso político".

"Eu conheço o mundo do trabalho mais do que qualquer um" - Lula, em entrevista à CNN, comparando-se aos demais líderes do G-20.
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Lula, que é aposentado desde os 42 anos de idade e recebe vários benefícios, realmente conhece o mundinho do trabalho, pela ótica do sindicalista pelego, mais do que qualquer um. Poderia até chamar de submundo do trabalho, com toda a propriedade.

De Sanctis cada vez mais fora da lei.

A ação da Polícia Federal na sede da Camargo Corrêa reacendeu polêmica acerca da inviolabilidade da advocacia, expressamente garantida por lei sancionada em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Advogados se revelam indignados porque os federais vasculharam o departamento jurídico da empreiteira na quarta-feira, quando a Operação Castelo de Areia foi deflagrada. A blitz foi autorizada pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo."O escritório do advogado é inviolável, caso contrário ele não terá mais garantia do sigilo profissional", reagiu o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende os executivos da Camargo Corrêa, alvos da investigação. "Se não for assim, médicos terão seus prontuários devassados e jornalistas terão de revelar suas fontes, o que é inconstitucional", alerta Mariz . "A exceção que a lei prevê é para os casos em que o próprio advogado é investigado. Não era esse o caso da operação (Castelo de Areia)." Leia mais aqui.

Desde Cuba.

Encerro o domingo curioso por saber se Yoani Sánchez, a blogueira do Generación Y, recebeu, finalmente, permissão da ditadura cubana para viajar ao exterior no dia de hoje. Com a palavra Humberto Sisley, nosso comentarista, que traduz o blog para o português, onde você pode ler o post a respeito. Esta é a verdadeira Cuba, que deixa qualquer democrata com a voz embargada. Uma Cuba cruel, miserável e desumana, que Lula ajuda a manter com dinheiro, gestos e palavras.
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No próprio dia 20 de março o visto foi negado pela terceira vez, pelos "democratas" cubanos. É o que informa Humberto Sisley.

Ai meus pré-sais...

"Basta que o preço do petróleo volte ao nível de 2008, a U$ 140 o barril, para que isto retire R$ 800 bilhões de dólares das economias dos Estados Unidos, Europa e Japão. Se não diversificarmos nossas fontes de energia jamais sairemos do poço. Abordar o tema não é uma distração, mas sim a grande chave da recuperação econômica."

David Miliband, jovem ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, "blairista" e uma das promessas da política inglesa, pautando a reunião do G-20 para além da regulação do sistema bancário. Como diria um comentarista do blog, " ai meus pré-sais".

Taí o gesto, Lula.

Lula pediu um gesto dos americanos para Cuba...

Lula afirmou, em entrevista à CNN, dublada em inglês, que, no encontro com o presidente dos EUA, Barack Obama, no dia 14 de março, não pediu que os EUA acabassem com o embargo a Cuba. Mas, diante do apresentador, Lula classificou a barreira contra o país como absurda. "A única coisa que eu acho como cidadão e como presidente do meu País é que não há razão do ponto de vista sociológico, militar, político e muito menos econômico para manter esta barreira como existe desde 1960, 61, ou quando quer que seja. Obviamente isso vai depender da boa vontade de nossos irmãos em Cuba e também dos EUA", reconheceu.Lula disse ainda que Obama é uma "figura especial" e acrescentou que, com tantos descendentes cubanos na Flórida, os EUA deveriam fazer um "gesto". "Se me perguntar qual gesto, eu não sei, não posso dizer. Mas não tem significado hoje, por causa de uma revolução em 1959, continuar com este embargo absurdo", sustentou.
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Uma ditadura sanguinária, comandada pela mesma família desde 1959, que assassinou mais de 100.000 cidadãos, exilou mais de 1 milhão, que não possui imprensa livre, não oferece liberdade de ir e vir, não dá acesso à internet, não permite a organização em partidos políticos, prende jornalistas que lhe fazem críticas, fuzila sem clemência adversários do regime, ataca em todas as instâncias a democracia, isto tudo não é motivo suficiente para o nosso presidente imbecil entender que o embargo econômico é a única forma de pressionar, sem fazer guerra, os ratos comunistas que infestam a ilha-prisão. Nenhum país é proibido de negociar com Cuba, apenas os Estados Unidos da América não pactuam com o regime brutal de Castro. Por um motivo muito simples: estes bandidos querem apenas os dólares dos exilados cubanos, para eternizar uma das últimas ditaduras do planeta, apoiada apenas por canalhas.
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Vejam que Lula afirma que não há razão para manter o embargo por causa de uma revolução feita em 1959. E manter uma revolução feita em 1959 até os dias de hoje tem sentido, perguntamos nós. Somos governados por um presidente imbecil, que só abre a boca para expressar pensamentos recheados de ódio ideológico, racial e de classes. Deveria medir as palavras, pois não as domina. Deveria conter os seus raciocínios primários, porque não tem inteligência para formulá-los, possui apenas aquela malandragem que os safados aprendem nas ruas, nas prisões e nos sindicatos. Lula não é cansativo apenas pela intensa exposição na mídia, mas pela sua incapacidade dar qualquer declaração com honestidade de propósitos. Por trás de cada palavra sua, existe um objetivo traiçoeiro, agressivo, repleto de raiva contra a liberdade e a democracia. É bom ficar de olho, pois o discurso vai ser aprofundado. É muito importante que, na reunião do G-20, o falastrão leve um bom safanão, sendo colocado no seu devido lugar. Que Berlusconi seja o nosso porta-voz.

Enfim, uma CPI.

Se Álvaro Dias(PSDB-PR) não ficar com o papo amarelo, um mal que ataca todos os tucanos, que têm um bico desproporcional em relação à coragem, finalmente teremos uma CPI para investigar a corrupção desenfreada dos gastos no esporte no governo Lula. As contas do Pan foram rejeitadas e o TCU, há 180 dias, deu 60 dias para que estatais e o governo apresentassem as contas. Bem, o TCU exigir e um poodle fazer xixi na grama é a mesmíssima coisa. Além disso, a candidatura do Rio 2016 já surrupiou mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos(apenas para o projeto da candidatura!) e se o Pan gastou dez vezes mais do que o previsto, imaginem uma olimpíada. Além disso, o tal programa Segundo Tempo do Ministério dos Esportes tem, casualmente, como seu maior beneficiário, uma ONG comandada por um comunista catarinense que já foi funcionário de alto escalão lá em Brasília. Os escândalos se acumularm. Leia mais aqui.

EUA mantém embargo à Cuba.

Perguntado se o embargo econômico que pressiona a ditadura de Cuba será levantado, o vice-presidente americano Joe Binden foi duro e direto, ontem, em Viña del Mar: "NO!". E completou: “Obama e eu deixamos claro durante a nossa campanha que pensamos que existe a necessidade de uma transição em nossa política a respeito de Cuba, porém todos coincidimos que os cubanos devem determinar seu próprio futuro e devem poder viver em liberdade e com a possibilidade de prosperidade econômica". Leia mais aqui.

Brasil, um país de tolos.(4)

O filme foi patrocinado pela Petrobras e pelo governo federal, cujas verbas são liberadas por Franklin Martins.

A informação está no Portal da Transparência. A rubrica é "atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente". O fornecedor é uma produtora de cinema, a Antonioli & Amado Produções Artísticas Ltda. A fonte pagadora é a Empresa Brasileira de Comunicação, vinculada à Presidência da República. O valor é de R$ 992.443,32, um dos maiores pagos a um fornecedor em 2009. Em 2008, a mesma empresa recebeu R$ 1.827.555,13. A empresa tem sede no Rio de Janeiro e atua com "pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão". Um dos seus trabalhos mais famosos é a produção do filme Hércules 56, um documentário que tem como personagens principais os nove remanescentes do grupo de quinze terroristas que, em 7 de setembro de 1969, foram trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick, seqüestrado três dias antes, no Rio de Janeiro. Para rememorar os objetivos e detalhes do seqüestro, o filme promove a reunião de Cláudio Torres, Daniel Aarão Reis e Franklin Martins, dirigentes da Dissidência da Guanabara (DI-GB), que idealizou a ação e passou então a adotar a sigla MR-8; e Manoel Cyrillo e Paulo de Tarso Venceslau, os dois únicos remanescentes da Ação Libertadora Nacional (ALN), que realizou conjuntamente a operação.Franklin Martins foi o autor da carta que foi lida em cadeia nacional, como exigência para que a vida do embaixador fosse salva. Franklin Martins hoje é secretário de comunicação social do governo Lula e, além de ter autorizado o dinheiro público que patrocinou um filme sobre a sua vida pregressa, também tem sob sua responsabilidade final tudo o que acontece na Empresa Brasileira de Comunicação, que já gastou R$ 2,7 milhões com a empresa que fez o documentário sobre a sua saga dos tempos da guerrilha e do terror.

Brasil, um país de tolos.(3)

Os patrocínios estatais são os mais variados possíveis. Muitos são conhecidos do grande público. A Petrobras banca o time de futebol do Flamengo. A Caixa Econômica Federal investiu nos Jogos Panamericanos. O Banco do Brasil tem tradição no vôlei de praia. É comum filmes de cinema nacional terem dinheiro dessas três empresas, exatamente as que concentram o maior número de projetos e recursos gastos em patrocínio.Em 2008, a CEF teve 2.535 projetos de patrocínio aprovados. A Petrobras veio em seguida, com 1.479, à frente do BB, com 1.227. O total de 5.241 equivale a 67% dos 7.876 projetos do ano passado. Tudo precisa ser aprovado pela Secom, na Presidência, comandada pelo ministro Franklin Martins.O que o governo e as estatais não divulgam são listas completas de patrocínios, com nomes e valores dos projetos. A imensa maioria das ações fica fora do conhecimento dos cidadãos. A Folha tentou obter a relação, mas não teve sucesso.O secretário-executivo da Secom, Ottoni Fernandes Jr., é o responsável pela supervisão de patrocínios e de publicidade. Segundo ele, está em curso um processo de mais abertura nesses dados, mas o detalhamento completo só pode ser feito pelas empresas, "pois muitas disputam no mercado com os concorrentes privados, e essa informação é essencial para a estratégia de cada uma".Segundo o Banco do Brasil, há também contratos "com cláusula de confidencialidade", o que impediria a sua divulgação. Da CEF, a Folha recebeu a contabilidade total dos valores gastos -em 2008, foram R$ 97,7 milhões-, mas não o detalhamento projeto a projeto. A Petrobras não respondeu.Nos seus endereços na internet, essas estatais também não apresentam relatórios completos sobre a eficácia de seus patrocínios. O discurso do governo sustenta que essas ações extrapolam o marketing, tendo uma função social. "O patrocínio possui qualidades importantes ao criar um diferencial na promoção da marca ou mesmo na venda de produtos. Mas o que chama atenção é o quanto essa ferramenta de comunicação pode somar-se às políticas públicas governamentais e gerar valor para a sociedade", afirma Ottoni Fernandes Jr.Como não são conhecidos em detalhes todos os projetos, não há como aferir o efeito exato dos patrocínios. Na área esportiva, as estatais são grandes patrocinadoras de esportes olímpicos. Apesar do dinheiro investido nas últimas décadas, o país não se tornou uma potência em Olimpíadas.(Reportagem da FSP)

Brasil, um país de tolos.(2)

É verdadeira a impressão que muitos brasileiros têm sobre o aumento da presença de logotipos de empresas estatais e do governo federal em filmes e em eventos culturais e esportivos. A administração Lula quase duplicou seus investimentos nessa área. Houve um pulo de R$ 555 milhões em 2003, ano da posse, para R$ 1,086 bilhão em 2006, quando o petista foi reeleito. Um salto de 96%.O pico de gastos com patrocínios registrado em 2006 sofreu um recuo em 2007, caindo para R$ 913,2 milhões. O valor ficou quase estável em 2008, em R$ 918,4 milhões, mas a cifra ainda é 65% maior do que quando Lula assumiu o cargo.Quando se soma o montante dedicado a patrocínios com o de publicidade federal, chega-se a R$ 2,2 bilhões em 2006, o recorde até agora de Lula. A cifra é idêntica ao que será consumido pelo Senado neste ano para pagar a sua folha salarial, de cerca de 10 mil pessoas.Outra comparação possível é com o mercado publicitário privado. Segundo levantamento Ibope Monitor, em 2008 o maior anunciante brasileiro foi a Casas Bahia, com R$ 3,1 bilhões. O segundo lugar ficou com a Unilever (dona de Kibon, Omo, Dove e Rexona), cujo gasto atingiu R$ 1,75 bilhão -abaixo do consumido pelo governo Lula e suas estatais no seu recorde apurado em 2006, somados patrocínios e publicidade.Esses números consolidados de patrocínio público federal são inéditos. Devem começar a ser divulgados regularmente pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Em administrações anteriores, não era costume revelar tal estatística. Assim, é impossível comparar os gastos de Lula com os de seus antecessores.No caso do governo Lula, padronizou-se nos patrocínios o uso obrigatório da marca multicolorida criada pelo publicitário Duda Mendonça, com o slogan "Brasil, um país de todos". (Reportagem da FSP)

Brasil, um país de tolos.(1)

Um aspecto pouco notado nos patrocínios públicos é que as empresas do governo também se beneficiam de isenção ou descontos no imposto a pagar. Por causa da lei de incentivo à cultura, conhecida como Lei Rouanet, a estatais federais deixaram de pagar R$ 1,4 bilhão de impostos de 2003 a 2008. O valor é quase equivalente ao R$ 1,5 bilhão consumido no ano passado com a merenda escolar de 35 milhões de crianças.Desde o primeiro ano em que Lula chegou ao Planalto, o total de imposto não pago por causa de descontos com base na lei Rouanet foi de R$ 4,4 bilhões -incluindo empresas privadas e estatais. O R$ 1,7 bilhão das estatais responde por 39% da renúncia fiscal no período. Os grandes nomes da cultura no âmbito governamental são Petrobras, Eletrobrás, Banco do Brasil, CEF, BNDES e Correios.Como propicia amplos descontos no imposto devido, o patrocínio cultural é um favorito das estatais. No ano passado, 2.751 das ações (47,5% do total ) foram em cultura. Em segundo lugar ficou o esporte, com 498.Está em curso uma descentralização dos patrocínios sob Lula. Desde 2006, o Sudeste sofreu uma queda na divisão do bolo: recebia 50,4% do dinheiro e caiu para 37,4% em 2008. Não houve benefício de uma região específica, mas um avanço na modalidade "nacional", quando uma ação atinge todo o país. Esse tipo de marketing recebia 17,2% do bolo em 2006 e pulou para 31,6% no ano passado.(Reportagem da FSP)

Justiça no Brasil: "mundo de horrores".

Os mutirões carcerários e vistorias nos tribunais estaduais e varas de Justiça, realizados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), têm revelado surpreendentes caso de burla das leis. No Piauí constatou-se que policiais diziam a alguns juízes da capital, Teresina, quais criminosos deveriam permanecer presos, independentemente de condenação ou denúncia do Ministério Público. O código estabelecido entre eles era simples: os inquéritos dos presos que os policiais consideravam perigosos eram remetidos dentro de capas pretas.A prática já foi abolida, por ordem judicial. Mas continua sendo citada como símbolo dos erros que se encontram nas vistorias. "É um mundo de horrores a Justiça criminal brasileira", classificou o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF).Durante todo o ano passado, foram realizados em Teresina apenas nove julgamentos de júri. A explicação mais provável para isso é a "Justiça da sentença da capa preta". Leia mais aqui.

Circo da lona preta: nós, os palhaços.

Da Folha:

Sem placa na porta, uma sala no centro comercial de Brasília abriga, desde 2006, a discreta sede do Itac (Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo). Criado após os principais braços jurídicos do MST tornarem-se alvo de investigações por desvio de recursos, o instituto conquistou, no ano seguinte, a liderança na captação de verbas federais entre entidades que prestam serviços a sem-terra e assentados, ao receber mais de R$ 4 milhões.Ao lado de outras 42 entidades que receberam dinheiro em parcerias com o governo, o Itac é comandado por pessoas vinculadas ao movimento dos sem-terra. Seus dirigentes -Paulo Ueti e Gustavo Moura- aparecem como representantes oficiais do MST no "Diário Oficial" da União. O rastreamento dos vínculos, feito pela ONG Contas Abertas e pela Folha, mostra que o repasse de verbas a entidades ligadas ao movimento desde 2003 se aproxima dos R$ 152 milhões.O valor é mais de três vezes maior que os números conhecidos até aqui das transferências feitas a quatro entidades associadas aos sem-terra -e dos quais o TCU (Tribunal de Contas da União) busca reaver R$ 22 milhões supostamente desviados em uma década.Aos 25 anos, o MST nunca existiu juridicamente, não tem registro na Receita, não pode fazer convênios com a União nem receber verbas diretamente. Por participar de invasões de terras e prédios, também estaria impedido de receber dinheiro do contribuinte.Diferentemente do que afirmou o governo após as recentes invasões e as críticas por descumprimento da lei lançadas pelo presidente do Supremo, Gilmar Mendes, os repasses continuam ocorrendo. Eles beneficiam entidades menos visadas, como a Cepatec, prima-irmã da Anca (Associação Nacional de Cooperação Agrícola), que teve os bens bloqueados.Na soma dos dois últimos anos, os repasses já ultrapassam aqueles feitos nos dois primeiros anos de mandato de Lula (2003-2004): foram R$ 42 milhões para 34 entidades contra R$ 37 milhões para 26.No período do governo Lula, 2005 registrou o maior volume de pagamentos ao grupo de entidades ligadas ao movimento, justamente o ano da CPI da Terra e de investigações no TCU apontarem o relacionamento. Em menos de dois meses e meio, pagamentos feitos em 2009 a entidades cujos dirigentes mantêm vínculos com o MST somavam, até o último dia 13, R$ 6,5 milhões, segundo o Siafi (sistema de acompanhamento de gastos da União)."Essas são entidades privadas cujos responsáveis pelos convênios têm relação direta com o MST, os repasses podem ser ainda maiores e é preciso investigar se os recursos foram aplicados de forma legítima", avalia o economista Gil Castelo Branco, do Contas Abertas. Dos 925 convênios firmados por órgãos da União com 43 ONGs com vínculos com o MST, 114 estão inadimplentes.Nos últimos anos, a Anca, o mais conhecido braço do MST, ao lado da Concrab (Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária), perdeu espaço na captação de verbas públicas. Em 2007, o lugar foi assumido pelo Itac. Desde o ano passado, a liderança é ocupada pela Cotrasc (Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina), quinta colocada no ranking dos repasses no período do governo Lula.À sua frente, em terceiro lugar, destaca-se a Copetec (Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos do Rio Grande do Sul). Por meio de um único convênio, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pagou R$ 8,3 milhões por "alternativas viável [sic] para a solução de problemas básicos da sociedade brasileira", segundo justificativa lançada no Siafi.Álvaro Dellatorre, responsável pela Copetec, diz que o dinheiro só foi repassado mediante a prestação de contas de serviços de assistência técnica e apoio na execução de linhas de crédito do governo aos assentados, além de laudos de vistoria encomendados pelo Incra. "É que misturam, falam que é repasse para o MST porque a entidade é ligada ao movimento, mas são coisas diferentes", afirmou Dellatorre.

Transferência

Logo depois de a Anca perder terreno na captação de recursos, a responsável legal por parte de seus convênios, Gislei Siqueira Knierim, foi transferida para a Cepatec (Centro de Formação e Pesquisa), listada entre as dez entidades que mais receberam verbas federais no governo Lula: R$ 5,8 milhões.Com sede em São Paulo, a entidade usou termos agora considerados inadequados pelo governo para justificar o convênio com o Incra, que bancou reuniões e distribuição de cartilhas para assentados: "Apesar do compromisso do governo brasileiro com a questão, há setores da sociedade, sobretudo o latifúndio, que não veem os ganhos coletivos da reforma, senão suas próprias perdas, engajadas em maquinações políticas e jurídicas para barrar a luta dos trabalhadores".Localizada pela Folha no escritório do MST em Brasília, Gislei preferiu se calar sobre a atividade da entidade. "Eu já fui procuradora [da Cepatec], mas não sou mais", disse. Ela teve o nome mencionado no relatório final da CPI da Terra por ter supostamente desviado R$ 19,5 mil de um dos convênios assinados com a União, quando era representante da Anca. Há três semanas, a entidade teve os bens bloqueados.
A vista da festa.

O blogueiro está colocando camarões, lulas, mariscos e ostras frescas, linguado grelhado, moqueca de garoupa e caçarola de frutos do mar na roda para alguns parceiros na beira do mar, com o pé na areia, para comemorar o seu aniversário, que transcorreu durante a semana. No grupo tem gaúcho, paulista, carioca, manezinho, tudo junto incluído, como dizem os brancos de olhos azuis da Santa e Bela Catarina. Coisa simples, em birosca de beira de praia. O blogueiro está levando o vinho sauvignon blanc, o chardonnay-torrontes e o pinot noir, assim como os cálices, para botar a mesa, pois o lugar é simples e bom demais. Portanto, folga para todos nós neste sábado abafado de carinho e amizade aqui em Floripa. Até mais.

Lula no fundo do poço da imbecilidade.

Lula, o Imbecil, em declaração dada em Viña Del Mar, onde ocorre a Cúpula de Líderes Progressistas:

"Agora que encontramos petróleo no Brasil, estamos interessados em criar um fundo de petróleo que tenha finalidade, que o petróleo seja utilizado para ajudar nossa gente, não só para queimar combustível".
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O nosso presidente estúpido passa a vida correndo atrás de uma frase de efeito. Ontem foi um pouco além e deixou aflorar os seus instintos segregacionistas, investindo contra a "gente branca, de olhos azuis". Hoje volta ao normal pregando a luta de classes ao atacar os que "queimam" combustível e que, com isso, não ajudam a "nossa gente". Seria interessante que o nosso presidente imbecil explicasse como quer fazer um "fundo de petróleo" se o mesmo não for consumido, não for gasto, não for vendido, não for consumido. Talvez o nosso presidente imbecil vá distribuir garrafas de "Petróleo 51" para a sua "gente" guardar em casa. Aliás, o nome Viña del Mar tem tudo a ver com este tipo de declaração do energúmeno.

A "raça" e a "gente branca, de olhos azuis".

Emir Sader e Luiz Inácio Lula da Silva.

“É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que agora demonstram não saber nada”. (Luiz Inácio Lula da Silva, presidente racista do Brasil e presidente de honra do PT).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é das pessoas mais repulsivas da elite esquerdista brasileira. Sindicalista, pelego, simpatizante da guerrilha e do terrorismo, da ditadura de Stalin, de Fidel Castro e de Hugo Chávez, revela agora o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro com essa frase, que saiu do fundo da sua alma – recheada de lucros não contabilizados e ressentimentos.

Repulsivo, não por ser moreno, proveniente de uma região do Brasil em que setores dos movimentos sociais e políticos oportunistas transformam o pobre em raça superior, mas por ser racista e odiar o povo brasileiro. Ele toma o embate atual como um embate contra o povo – que ele significativamente trata de “gente branca, de olhos azuis”.

Ele merece processo por discriminação, embora no seu meio – de esquerdistas e sindicalistas – sabe-se que é usual referir-se ao povo dessa maneira – são “brancos”, “ricos”, “sujos”, “brutos”, - em suma – desprezíveis para essa casa grande da política brasileira que é a esquerda – petista -, que se lambuza com a crise atual, que quer derrotar a democracia por 30 anos, sob o apodo dessa “gente branca de olhos azuis”.E com eles anda o “elite esquerdista paulista”, ultra-sensível com o processo de sonegação contra a Daslu, mas que certamente não dirigirá uma palavra de condenação a seu aliado estratégico(da mesma forma que a mídia comprada). São os amigos de Marta Suplicy e de seus convivas dos Jardins, aliados do que existe de mais atrasado no Brasil, ferrenhamente unidos contra a democracia e o povo.

Mas não se engane, senhor Lula, presidente e racista, muito antes do que a sua mente suja imagina, a direita, a cidadania popular, o povo estarão nas ruas, lutarão de novo por uma hegemonia democrática, anti-racista, popular, no Brasil. Muito antes de sua desaparição definitiva da vida pública brasileira, banida pelo opróbio, pela conivência com a miséria do país mais injusto do mundo, enquanto seus bancos conseguem os maiores lucros especulativos do mundo, sua gente será derrotada e colocada no lugar que merece – a famosa “lata de lixo da história”.

Não, senhor Lula, nosso ódio a pessoas abjetas como a sua não os deixará livre de novo para governar o Brasil como estão fazendo – corrompendo, explorando, pregando a luta de classes e o ódio entre os brasileiros. O seu sistema, o sistema comunista, se encarrega de reproduzir cotidianamente os que se opõem a ele, pelo que representa de opressão, de expoliação, de desemprego, de miséria, de discriminação – em suma, de “Luiz Inácios Lulas da Silva”.

Saiba que o mesmo ódio que devota ao povo brasileiro e à direita, a direita e o povo brasileiro devotam à sua pessoa – mesquinha, desprezível, racista. Ele nos fortalece na luta contra a sua classe e seus lucros escorchantes e especulativos, na luta por um mundo em que o que conte seja a dignidade e a humanidade das pessoas e não o apartheid entre “negros e índios” e a “gente branca, de olhos azuis”. Obrigado por realimentar no povo e na direita o ódio à elite esquerdista e o amor à democracia, à igualdade e à fraternidade.
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Este post é uma paródia do texto escrito pelo sociólogo Emir Sader contra o senador Jorge Konder Bornhausen, que declarou que o Brasil iria ficar livre da raça(do PT) por mais trinta anos. Por este texto, processado, o sociólogo esquerdista foi demitido do cargo público e condenado a um ano de prisão. À época, recebeu todo o apoio de Lula, que o designou como representante brasileiro nas comemorações dos 80 anos de Fidel Castro. Ainda está disponível na web uma petition online em apoio ao petista. A justificativa para o protesto é: "Numa total inversão de valores, o que se quer com uma condenação como essa é impedir o direito de livre-expressão, numa ação que visa intimidar e criminalizar o pensamento crítico. Ao impor a pena de prisão e a perda do emprego conquistado por concurso público, é um recado a todos os que não se silenciam diante das injustiças." Resta saber se algum petista processaria o autor da carta acima, se ela fosse publicada no dia de hoje. Ou se continuariam defendendo o direito de livre-expressão. A afirmação de Lula foi, sem dúvida, racista, pois segregou uma parte da espécie humana por características físicas. Até agora, Emir Sader não se manifestou. E Marco Aurélio Garcia teve o desplante de dizer que a declaração de Lula não passou de uma "metáfora". Sim, Lula realmente deu um "meta fora!" nos brancos, de olhos azuis, do Brasil e do mundo inteiro.

O Ciro se.

Da Veja:

Ciro Gomes já decidiu: se Aécio Neves for o candidato do PSDB à Presidência, terá seu apoio. A princípio, seu plano é trabalhar para ser o candidato a vice-presidente da chapa – e para isso precisa convencer Eduardo Campos, o "dono" do PSB e aliado de primeiríssima hora do PT, a aderir à empreitada. Mas, a alguns interlocutores, já avisou: estará na campanha de Aécio ainda que seu partido decida apoiar a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Está tudo certo, a não ser por um detalhe: o favorito dos tucanos hoje é seu desafeto José Serra.

Camargoduto(2).

A Camargo Corrêa foi a segunda empresa de construção que mais fez doações oficiais para campanhas eleitorais na disputa municipal de 2008. Ao todo, ela doou R$ 5,8 milhões, dos quais R$ 2 milhões diretamente para as candidaturas e outros R$ 3,8 milhões em repasses para os comitês financeiros municipais dos partidos. A Camargo Corrêa só foi superada nessas doações pela construtora OAS, que ajudou vários candidatos em todo o País distribuindo R$ 12,3 milhões.A Camargo Corrêa foi a segunda empresa de construção que mais fez doações oficiais para campanhas eleitorais na disputa municipal de 2008. Ao todo, ela doou R$ 5,8 milhões, dos quais R$ 2 milhões diretamente para as candidaturas e outros R$ 3,8 milhões em repasses para os comitês financeiros municipais dos partidos. A Camargo Corrêa só foi superada nessas doações pela construtora OAS, que ajudou vários candidatos em todo o País distribuindo R$ 12,3 milhões. A candidata do PT em Curitiba, Gleisi Hoffman, recebeu R$ 500 mil para sua campanha. Ela é casada com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Leia mais aqui.

O elogio do atraso.

Da coluna do Diogo Mainardi, em Veja:

O elogio do atraso. Quanto mais atrasado, melhor. Há algumas semanas, a revista The Economist analisou o atual estado da economia brasileira. Nossa maior glória, de acordo com a reportagem, foi ter permanecido lá atrás. No estatismo. No assistencialismo. No empreguismo. Na agiotagem. Nas negociatas patrimonialistas do BNDES. Agora tudo isso poderá nos proteger do rombo da economia mundial, causado por aquela "gente branca, loira e de olhos azuis", segundo Lula.
A reportagem da The Economist é ilustrada com a imagem de um homem de bermuda, tirando uma soneca num muro de pedra, diante de uma igreja. Os historiadores sempre associaram nosso atraso ao catolicismo ibérico. Como nosso trunfo é o atraso, a gente tem de ir mais à igreja. A gente tem de resgatar o Tribunal do Santo Ofício. A gente tem de dormir mais. Nosso lugar, como o de Macunaíma, é numa aldeia à margem do Uraricoera. The Economist recuperou o mito modernista do herói indolente e sem caráter, celebrando Mário de Andrade com oitenta anos de atraso. Quanto mais atrasado, melhor. Especialmente no caso de Mário de Andrade.
Coreia, Coreia, Coreia. Nos últimos anos, aconselharam-nos sem parar a imitar a Coreia. Que pegou um monte de dinheiro e o despejou todinho na escola. O único caminho para o progresso, repetia-se tediosamente, era o estudo. Os coreanos fizeram isso mesmo: estudaram. Deu certo por algum tempo. Até a economia mundial desabar. Quando desabou, a da Coreia desabou mais ainda. E o modelo brasileiro, baseado no torpor físico e moral, passou a ser comemorado nas páginas da The Economist. Quem mandou estudar tanto? A Coreia, hoje, tem uma indústria de ponta que compete com a dos países mais ricos, com produtos que ninguém se interessa em comprar. A gente, muito mais folgadamente, recolhe farelo de soja e minério de ferro e sai arrecadando uns trocados por aí. Conselho: estude menos e durma mais.
Há outras áreas em que o imobilismo e o atraso podem nos beneficiar. Neste período de empobrecimento generalizado, em que há maior chance de tumulto social, ter um povo domesticado e acovardado, como o nosso, representa uma grande vantagem. Outra área da qual temos de tirar proveito é o ambiente. Os Estados Unidos se preparam para torrar 150 bilhões de dólares em energia limpa e ineficaz, num prazo de dez anos. Ao mesmo tempo, planejam aumentar todos os impostos sobre as fontes de energia mais poluentes e eficazes. Nós, por outro lado, continuaremos a produzir como sempre fizemos, de maneira porca e barata: ateando fogo no mato e soltando o gado.
Daqui a dez anos, se a economia mundial continuar a se atrofiar, estaremos ainda melhor, colhendo os frutos de nosso atraso. The Economist dedicará mais uma página ao Brasil, numa reportagem altamente elogiosa a respeito de nossas queimadas, ilustrada com a imagem de um homem de bermuda, tirando uma soneca num muro de pedra, diante de uma igreja. E com enfisema pulmonar.

Esperando por Lula.

Este louro de olhos azuis está esperando por Lula no G-20, na Inglaterra.
(Calma, é apenas Jamie Oliver, o famoso chef inglês que será o responsável pelo menu da reunião, a convite de Gordon Brown. Mesmo assim, para todos os efeitos, sugere-se que o Marco Aurélio Garcia prove a refeição antes do chefe. Afinal de contas, "aspone" é para isso mesmo. E a faca da foto não é uma metáfora.)

Mais da mesma.

Neste final de semana, a Dilma de hoje volta a falar da Dilma de ontem, em entrevista que será publicada na revista Marie Claire.

"Tomei choques em várias partes do corpo, inclusive nos bicos dos seios. Tive até hemorragia. Depois de apanhar era jogada nua em um banheiro, suja e urina e fezes."

Não existe prova alguma do que está declarando a terrorista e assaltante bancos anistiada Dilma Rousseff. Já sobre os crimes que cometeu naquela época, existe farta documentação, como pode ser visto acima, na sua ficha criminal. Não existe cirurgia plástica que mude uma biografia. A Dilma de hoje insiste em lembrar, a cada entrevista, que é a mesmíssima Dilma de ontem. A mesma Dilma que será, se chegar lá.
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Caro Humberto Sisley: também discordo totalmente de tortura e de qualquer tipo de violência física ou psicológica. O que estou tentando mostrar é que é muito fácil se dizer vítima dos militares. Gostaria que a terrorista e assaltante de bancos anistiada também desse os detalhes dos crimes dos quais participou. Os tiros à queima-roupa. As ameaças de morte. Tudo o que ocorreu nestes assaltos dos quais ela participou.
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O comentarista Filoxera comenta:
Coronel
Bem ao contrário do senhor como militar e também bem ao contrário do senhor advogado Humberto Sisley, aprovo sem restrições a tortura.Movemo-nos em campos diferentes, logicamente. E cada um com diferentes historias de vida.Quando se trata de evitar a morte de meus homens ou mesmo de civis, não olhava a meios para o evitar.Disse tudo.Estamos conversados! Sem direito a retórica! Mostrem-me obra feita, e, então, admito perder meu tempo a ouvir ou a lê-los.Passem bem, objurgados de consciência.
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Respondo ao comentarista:
Este blogueiro não admite a tortura em nenhuma situação. Este blogueiro não cassa o direito de ninguém de argumentar sobre qualquer tema, dentro dos limites da educação e da legalidade. Este blogueiro não convida ninguém vir a perder tempo neste espaço. Este blogueiro se move dentro de um único campo, delimitado pela Constituição e pela Democracia. Passe bem.

Itália contesta defesa de Battisti.

O governo italiano encaminhou, nesta sexta-feira (27), ao ministro Cezar Peluso, relator do processo de Extradição (EXT 1085) do italiano Cesare Battisti, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), contestação do novo pedido de liberdade formulado pela defesa de Battisti, no último dia 13.Na sua manifestação, o governo italiano pede o indeferimento do pedido e contesta o argumento da defesa de Battisti de que já estariam prescritos os crimes de assassinato pelos quais ele foi condenado à pena de prisão perpétua, em seu país. Pede, ainda, que seja negado o pedido de revogação da prisão preventiva de Battisti ou de conversão da prisão dele em domiciliar.A Itália afirma que este último pedido da defesa ocorreu “de forma absolutamente desleal e tumultuada para apresentar a longa, confusa e extemporânea petição, mediante a qual pretende reabrir, com argumentação falsa, toda a discussão já oportunamente travada e exaurida no processo extradicional, inclusive com relação a matérias insuscetíveis de exame em sede de processo de extradição, como demonstrado pela República Italiana e pelo procurador-geral da República”. “Inaceitável e inadmissível, pois, pretender agora, em pleno curso do incidente por ele levantado – o pedido de refúgio –, mais uma vez retomar matérias já exaustivamente debatidas pelas partes e pelo eminente procurador-geral da República ao longo de um procedimento marcado pelo reprovável intuito protelatório do extraditando”, acrescenta o advogado. Leia mais aqui.

Camargoduto.

Veja aqui as doações por dentro da Camargo Corrêa a políticos de todos os partidos.

Filhas.

Enquanto a filha de Lula tem uma frota de oito automóveis e seis seguranças a serviço exclusivo em Florianópolis, que usam e abusam dos cartões corporativos, a filha de FHC trabalha como secretária para um senador da república. Com um detalhe: a filha de Lula possui um alto salário e outras mordomias como secretária de ação social do vizinho município de São José. Pelo visto não chegou o dossiê produzido pela turma da Vilma contra Dona Ruth Cardoso. Agora querem fazer um novo dossiê para atingir a filha. É uma gentalha muito canalha.

Tchau, aumento.

"Como eu fui sindicalista, sei que quando há uma crise econômica e a empresa não está vendendo seu produto, não há como a gente brigar para segurar o trabalhador se não há produção. Portanto, nós, hoje, mais do que fazer uma pauta de reivindicações pedindo mais aumento, temos que contribuir para que a empresa venda mais, porque quanto mais ela vender, mais vai contratar trabalhadores e mais a gente vai poder reivindicar aumento".

Brilhante raciocínio de Lula, hoje, avisando para aposentados, funcionários públicos, grevistas da Petrobras e outras categorias que o aumento negociado já era.

Lula é louro e de olhos azuis.

Com Clemens Boersig, presidente do Deutsch Bank.
Com Emílio Botin, presidente do Santander.
Com Stephen Green, presidente do HSBC.
Com Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial.
Com Henry Paulson, do Tesouro dos Estados Unidos da América.

Nunca na história deste país um presidente teve a alma mais loura e com olhos azuis do que Lula. Ele tem um espírito sueco. Um coração alemão. Acima, vários momentos em que Lula abraçou e beijou os pés dos banqueiros internacionais branquelos, seus irmãos de sangue, que financiaram a gastança pública do governo petista, recebendo em troca os juros mais altos do mundo. Lula alimentou o jogo da especulação que quebrou o mundo. Agora não adianta querer passar por quilombola, caigangue ou dalit.

Internacionalização da guerrilha do MST.

Integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) brasileiro e de movimentos populares do Paraguai uniram-se na manhã de ontem, no meio da Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, para um manifesto pela soberania energética e pela reforma agrária nos dois países. O trânsito no local ficou interrompido por cerca de uma hora e meia. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal acompanharam a manifestação, que foi realizada de forma pacífica."É um momento histórico de integração dos povos", disse um dos líderes do MST no oeste do Paraná, Nildemar da Silva. O grupo brasileiro saiu de Foz do Iguaçu em uma marcha de 5 quilômetros e postou-se no meio da ponte. Do outro lado, integrantes do Conselho Nacional de Organizações Populares, Movimento dos Sem-Teto do Paraguai e Frente Social Popular também fizeram caminhada semelhante. Leia mais aqui.

Corrupção refinada.

Da Folha:

Citada no relatório da Operação Castelo de Areia como exemplo de desvio de recursos públicos, a obra da Refinaria do Nordeste, em Pernambuco, teve 12 irregularidades detectadas por auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). Entre elas estão subcontratos feitos sem licitação, ausência de licença ambiental e superfaturamento de R$ 59 milhões.Alvo da investigação da Polícia Federal, a empreiteira Camargo Corrêa faz parte do Consórcio Terraplanagem, que venceu a licitação da obra, mas não o lidera -o comando é da Norberto Odebrecht. A Refinaria do Nordeste, cujo nome de batismo é Refinaria Abreu e Lima, é fruto de sociedade entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA e tem previsão de entrar em operação em 2011.As irregularidades apontadas pelo TCU referem-se à primeira fase da obra, que deve consumir cerca de R$ 400 milhões do custo total de R$ 10 bilhões. São executadas neste momento a elaboração do projeto básico e a terraplanagem, a drenagem e a pavimentação do terreno.O Consórcio Terraplanagem diz que está "consciente da regularidade dos preços praticados" e que "cumpre fielmente" o contrato. A Petrobras informa "considerar que não houve sobrepreço ou superfaturamento" e diz que há uma diferença nos parâmetros usados pelo TCU e pela empresa, o que gerou divergência de valores.Numa primeira análise, os técnicos do TCU detectaram superfaturamento de R$ 71,9 milhões, valor usado pela PF em seu relatório. Mas, após acolher em parte os primeiros argumentos da Petrobras e do consórcio, o valor foi revisto para R$ 59 milhões, quantia paga pela estatal às empreiteiras.Segundo a auditoria, o consórcio contratou profissionais, serviços e equipamentos por valores com "enorme discrepância" em relação aos preços de mercado. Como essa etapa da obra se assemelha à construção de uma estrada, o TCU usou como referência o sistema de custos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Alguns serviços, como aterros, custaram cerca de 1.000% a mais do que os valores de referência.Os técnicos também indicaram que as construtoras usam uma taxa de Bonificação e Despesas Indiretas -que banca custos com recolhimento de impostos e gastos administrativos- acima do que poderiam.A auditoria foi aprovada pelo TCU em 10 de dezembro, e o consórcio foi intimado a prestar explicações. O tribunal decidirá se abrirá uma tomada de contas especial. Nessa etapa, são calculados os danos finais e cobrada a devolução do valor pago indevidamente. Até lá, o TCU impediu a Petrobras de pagar ao consórcio R$ 23 milhões por outros serviços com preço superior ao de mercado.

Bonita, vaidosa e alguma coisa mais?

Da Folha:

A procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn, responsável no Ministério Público Federal pela Operação Castelo de Areia, afirmou ontem que os executivos presos da Camargo Corrêa operavam como uma "típica organização criminosa" e que representam "um perigo real" à sociedade."Depois de um ano e três meses de investigação, posso dizer que eles montaram uma típica organização criminosa, que atuava em vários níveis. Os diretores mandavam e as secretárias eram mais operacionais. A prisão é necessária porque eles realmente representam um perigo real, são altamente especializados nesse tipo de delinquência financeira", afirmou.Segundo a procuradora, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal trabalham com vários indícios de irregularidades. "É como um quebra-cabeça que ainda estamos montando", disse.Ela afirmou que outras obras executadas pela construtora estão sob investigação.Considerada hoje uma das especialistas no combate à lavagem de dinheiro, Kahn já atuou em grandes casos de lavagem de dinheiro envolvendo doleiros e bancos suíços.Em 2006, atuou na Operação Suíça, que investigou doleiros brasileiros e executivos do banco Credit Suisse, da Suíça, envolvidos no envio ilegal de recursos para o exterior.O caso desmembrou-se em outras duas operações, que seriam deflagradas no ano seguinte: Kaspar 1 e Kaspar 2. Outros doleiros, representantes de bancos suíços e empresários foram presos. A investigação apontou que o Credit Suisse e o UBS tinham "doleiros oficiais", que eram usados para fazer remessas ilegais.Bonita e vaidosa, Kahn não revela a idade. Ela se formou em direito pela USP (Universidade de São Paulo), em 1987, e fez mestrado na Universidade Estadual de Nova York.Antes de ingressar no Ministério Público Federal, em 1998, atuou como procuradora do Estado de São Paulo (advogada do Estado).

Teoria da conspiração.

Ali por 2005 ou 2006, em Banânia, uma das maiores construtoras do país chamou o governo mergulhado em corrupção para conversar, com uma proposta diabólica e um plano perfeito. " Companheiros de Banânia, nós vamos salvar vocês. A partir de agora, nós entupiremos os cofres do seu partido com fartas doações financeiras, todas elas absolutamente legais. Tudo declarado no TSE. Calma, companheiros de Banânia, o melhor vem agora: entupiremos, da mesma forma, os cofres dos partidos de oposição, só que com doações ilegais, de caixa dois, envolvendo doleiros e contas no exterior. Para que não reste a menor dúvida, produziremos provas contra nós mesmos e contra os seus adversários, sem que eles ao menos desconfiem, plantando bilhetes, discos rígidos e grampos com nomes completos. Quando tudo isto estiver pronto,um pouco antes das próximas eleições, vocês estouram o "esquema" e mandam a polícia política prender, com estardalhaço, alguns bagrinhos e algumas secretárias da nossa empresa. Governantes de Banânia, vocês sairão limpos e os seus adversários sairão mais sujos do que pau de galinheiro. O que queremos em troca, companheiros de Banânia? Obras, muitas obras do Plano de Aceleração de Banânia, que é de onde tiraremos o dinheiro para pagar a conta."
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A construtora passou de um faturamento em obras do governo federal de Banânia de R$ 54 milhões em 2004 para R$ 36 milhões em 2005 e para míseros R$ 19 milhões de 2006. Depois da reunião acima transcrita, o faturamento saltou para R$ 131 milhões em 2007 e R$ 116 milhões em 2008, fora as obras financiadas pelo banco de Banânia para serem realizadas para os amigos do rei no exterior.
Vamos por partes. As casinhas de 32m2 do Lula, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e tanquinho, serão construídas apenas em cidades acima de 100.000 habitantes. São 267 municípios, menos de 5% do total no país. Simples e esperto: ali vivem quase 100 milhões de habitantes, quase 55% de toda a população nacional. O filé do eleitorado urbano. Quem vai mandar no projeto é a Caixa Econômica Federal, mas não serão apenas os estados e municípios que estarão envolvidos. Como não poderia deixar de ser, as cooperativas e movimentos sociais também vão encaminhar o povão para comprar, sem entrada, as casinhas de 32m2 do Lula. A Anara, o Bancoop, o MST, as Pastorais da CNBB, as ONGs e tantos outros petedutos espalhados pelo país vão poder deitar e rolar em cima das casinhas de 32m2 do Lula. Agora vejam esta: para que o projeto seja aprovado, a Caixa Econômica exige uma tal de “análise do trabalho social”. O Coturno Noturno abre aspas para que não digam que o Blog está delirando, por mais que pareça:
“ O trabalho social é uma ação fundamental para a sustentabilidade das intervenções que envolvem população de baixa renda. No produto destinado a famílias com renda de até 3 salários mínimos é necessário o trabalho social nos empreendimentos em condomínio e está previsto um investimento mínimo de 0,5% sobre valor da obra. Nos financiamentos com recursos do FGTS, o trabalho social está previsto em empreendimentos com valor da unidade de até R$ 40mil. A análise do trabalho social verifica o enquadramento do projeto nas regras do programa, visa garantir a efetividade da operação e consiste em avaliar a proposta de ações sociais integrantes do empreendimento, considerando:1) Capacitação para o convívio comunitário; 2) Uso de equipamentos comunitários; 3) Educação ambiental; 4) Integração social."
Ou seja, as "favelulas" já nascem totalmente aparelhadas, com os cabos eleitorais pagos pelos cofres públicos para dar cursinho e montar círculos bolivarianos. Quer saber todos detalhes? Leia a cartilha, isso mesmo, o nome é cartilha e está aqui, no site da Caixa.

Festa de arromba.

Tarso Genro, ministro da Justiça, com Luiz Fernando Corrêa, diretor geral da Polícia Federal. A cara de um, o focinho do outro.

Hoje a PF comemorou 65 anos. Fez uma festa e tanto. Os "gêmeos" da foto cumpriram direitinho o seu papel. Requentaram o caso da Daslu, atingiram reputações nos partidos de oposição, tiraram o foco da delação premiada do Marcos Valério e da lingua enorme do Protógenes Queiroz. Conseguiram empanar o brilho das casinhas do Lula e ainda levaram o presidente para contar piadas na festa. Serviço completo da nossa Stasi.

Operação Vingança?

Música do dia.

E fiquem com a trilha sonora do programa da Dilma, "Minha Casa, Minha Vida", ou seria "Minha Vida, Minha Casa". E curtam o post do Reinaldo Azevedo. O Coronel continua imerso até sexta.

Nasceu o subprime tupiniquim.

Da Folha:

Ao menos no papel, o pacote de Lula é a iniciativa habitacional mais ambiciosa já lançada para a população de renda até três salários mínimos, que compõe uma espécie de "subprime" da política nacional de moradia. O livre mercado nunca conseguiu proporcionar casas a pessoas sem renda suficiente para arcar com um financiamento bancário. Nos Estados Unidos, a mais alta tecnologia financeira foi posta a serviço desse objetivo, e o fracasso das operações impulsionou a presente crise global.No "subprime" brasileiro, é o Estado quem historicamente arca com as tarefas, em proporções mais radicais agora. Essa alternativa elimina o perigo de hecatombe econômica, mas o histórico de fracassos desde o extinto BNH (Banco Nacional da Habitação) evidencia os riscos de clientelismo político, burocracia, gestão deficiente, obras paradas e casas vazias.No último programa comparável, o governo Fernando Collor anunciou com estardalhaço, em 1990, a promessa de construir em caráter emergencial 245 mil casas populares em 180 dias, para a população com renda até cinco salários mínimos, por meio de -como no pacote de 19 anos depois- financiamentos às empreiteiras com recursos do FGTS.Previsivelmente, as metas não foram cumpridas: a construção de 210 mil casas levou 18 meses, sob críticas aos critérios para a destinação dos recursos e às dificuldades de comercialização. Com desemprego em alta, houve inadimplência; os recursos do fundo se esgotaram e as operações não tiveram continuidade.Nos anos seguintes, foi amadurecido o diagnóstico de que essa camada da população -majoritária, aliás- precisava de subsídios mais explícitos do governo, ou, em outras palavras, dinheiro a fundo perdido.Um programa criado no governo FHC começou a repassar dinheiro a Estados e municípios para atender as regiões mais miseráveis, sem a exigência de contrapartida dos beneficiários. Mas, em meio a frequentes crises financeiras e sucessivos cortes de investimentos federais, o dinheiro para as obras foi modesto.Dos tucanos a Lula, o FGTS se manteve como principal fonte de recursos para a habitação popular. Não se trata, porém, de dinheiro público a ser usado livremente como subsídio: os recursos são dos trabalhadores com carteira assinada e precisam render TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano.No pacote de Lula, fica o uso do FGTS como fonte de recursos para a construção de casas, mas se evita o risco de inadimplência dos mutuários tanto para o fundo como para as construtoras -porque o risco, bem como a maior parte dos custos, é todo do Tesouro.Caberá também ao Estado definir quantas casas serão construídas, onde, quando e por quais empresas; até os mutuários serão escolhidos em cadastros do poder público. Mesmo que tudo seja bem conduzido, é improvável que tenha sido achada a solução para o "subprime" nacional: a esse custo, dificilmente se poderá ir além das 400 mil casas já prometidas, pouco diante do déficit habitacional e até para um efeito eleitoral mais que retórico.

Operação Cortina de Fumaça(3).

É surpreendente, também, que a Operação Castelo de Areia ocorra exatamente um dia depois da promessa de Delúbio Soares, o homem das arrecadações ilegais, imorais e ilícitas do PT, estar sendo recebido de braços e bolsos abertos por dois terços do partido. O um terço que é contra pelo menos publicamente é justamente a parte do partido que comanda a Polícia Federal e ganha um fôlego extra para ser contra a volta do bem amado Delúbio, "o nosso Delúbio" como carinhosamente é chamado por Lula.
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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, engrossou ontem o coro dos petistas contrários ao retorno do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares às fileiras petistas. "Ninguém com juízo pode estar satisfeito com a volta do Delúbio", afirmou Déda, que nesta semana conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto. Lula também acha que a cúpula do PT deve negar a refiliação a Delúbio - expulso no rastro do escândalo do mensalão, em 2005 - por acreditar que sua volta, neste momento, prejudicaria a campanha da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência."Um partido que quer continuar governando tem que ter os pés no presente, os olhos no futuro e não voltar para trás", insistiu Déda. "O PT já sangrou muito, já sofreu muito. É necessário bom senso para perceber que uma sigla com a responsabilidade política que o PT tem hoje precisa ter todas as forças concentradas no apoio a Lula e na construção de 2010." Leia mais aqui.

Operação Cortina de Fumaça(2)

Com as reviravoltas da Operação Satiagraha revelando cada vez mais que também houve uma sequência de crimes do lado de quem prende e manda prender, a Operação Castelo de Areia contra a Camargo Corrêa foi comandada pelos mesmos autores: o delegado Ricardo Saadi, que substituiu Protógenes Queiroz e ele, o mesmo, o de sempre, agora com umas gotinhas a mais de Lexotan, o juiz Fausto De Sanctis.
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Da Folha:

Primeira grande operação da Polícia Federal depois da Satiagraha, e com personagens em comum, a Castelo de Areia mostrou que os policiais e a Justiça Federal redobraram os cuidados para evitar que se tornassem alvos de novas críticas de abusos e ilegalidades.Em comum, as duas operações foram autorizadas pelo juiz federal Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Federal de São Paulo, que exibiu ontem, na ordem de prisão, um estilo mais cauteloso e preocupado diante de eventuais repercussões da operação.Ricardo Saadi, o delegado da Polícia Federal que dirige as investigações sobre a Camargo Corrêa, é o mesmo que assumiu o comando da Operação Satiagraha após o afastamento de Protógenes Queiroz.O texto de De Sanctis está repleto de expressões como "eventual", "suposta" e "em tese", o que demonstra uma cautela em relação às acusações.Ao final da decisão, o juiz relata que "refletiu muito" sobre o caso, "mas não poderia deixar de agir como sempre a Justiça Federal age: com seriedade, firmeza, cautela e responsabilidade, independentemente de manifestações da polícia, do Ministério Público, da imprensa ou de quem quer que seja".Na Satiagraha, De Sanctis entrou em confronto com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, quando decretou, em julho, a prisão do banqueiro Daniel Dantas, que horas antes havia sido beneficiado por uma soltura decretada pelo ministro.Mendes interpretou a decisão de De Sanctis como uma afronta ao Supremo e acusou o juiz de agir em conjunto com a PF e o Ministério Público.A PF também foi duramente criticada, já que alvos da Satiagraha foram filmados no momento da prisão. O ex-prefeito Celso Pitta foi flagrado de pijama pelas câmeras da Globo.Segundo policiais que participaram da ação ontem em São Paulo, houve uma orientação específica para evitar o uso de algemas -em agosto, o STF limitou seu uso a casos "excepcionais" e de "evidente perigo de fuga ou agressão".A PF agiu com cautela na coleta de documentos na sede da Camargo Corrêa. A empreiteira alegou que os policiais não poderiam entrar no departamento jurídico porque ele goza da mesma proteção dos escritórios de advogados.Esses profissionais são protegidos por uma legislação especial por causa da relação de confidencialidade que têm com seus clientes -eles conhecem segredos que a polícia não pode obrigá-los a revelar. Essa regra somente é quebrada quando há indícios de que o advogado participou de um crime.Em condições normais, a PF teria entrado nessas salas. Ontem, Saadi foi ao juiz para obter um mandado específico.A Satiagraha rendeu a De Sanctis procedimentos que podem culminar, em última instância, no afastamento dele da função. Um julgamento que ocorreria hoje sobre eventual abertura de processo disciplinar no Tribunal Regional Federal, em São Paulo, foi adiado.

Operação Cortina de Fumaça(1).

A Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal remontada por Marcos Tomaz Bastos e operada por Tarso Genro, contra a Camargo Corrêa e os partidos PPS, PSB, PDT, DEM, PP, PMDB e PSDB, não seria melhor chamada de Operação Cortina de Fumaça? É muito engraçado que ela ocorra apenas um dia depois que Marcos Valério, o financista do PT, o responsável pelo caixa-dois da campanha petista e pela obtenção de recursos para que o governo petista montasse o mensalão, informou que vai partir para a delação premiada, brandindo o famoso DVD que derruba Lula. Aí tem.
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Da Folha:
A Camargo Corrêa é uma das grandes doadoras legais de partidos, políticos e comitês eleitorais, especialmente de PSDB, DEM e PT. Desde 2002, foram ao menos R$ 30 milhões.Nas eleições municipais de 2008, as empresas do grupo doaram R$ 5,96 milhões. O campeão foi o comitê financeiro municipal único do DEM de São Paulo, que tinha o prefeito Gilberto Kassab concorrendo à reeleição. Foram R$ 3 milhões.No caso de doações diretas para os candidatos, os que mais receberam foram o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), com R$ 300 mil; sua adversária na campanha do ano passado, Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com R$ 500 mil; e o também petista João da Costa (PE), com R$ 200 mil.A Camargo Corrêa já havia sido a maior doadora individual da campanha à Prefeitura de São Paulo de José Serra (PSDB) em 2004, com R$ 1,016 milhão. Kassab era o vice de Serra.Levantamento do site Às Claras mostra que a Camargo Corrêa doou, ao todo, R$ 4,18 milhões em 2004. Dos 10 candidatos que mais receberam, 5 eram do PT, 3, do PSDB e 1, do então PFL (hoje DEM).Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que, na corrida presidencial de 2006, empresas do grupo doaram R$ 3,54 milhões para o comitê de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu R$ 400 mil. Em 2006, foram mais de R$ 13 milhões doados. O senador Garibaldi Alves (PMDB) recebeu R$ 400 mil, o governador Aécio Neves (PSDB-MG) e a senadora Roseana Sarney (PMDB), R$ 300 mil, cada um. O senador Aloizio Mercadante (PT), R$ 200 mil, assim como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).Além de doações eleitorais, a Camargo Corrêa utilizou o expediente da "contribuição oculta" no pleito de 2006. Foram R$ 6,35 milhões a PT, PSDB e DEM. Trata-se de um drible na lei eleitoral: a doação é feita aos partidos, que distribuem o recurso aos candidatos. Assim, perde-se o vínculo direto entre doador e beneficiário.Além disso, as empresas podem doar quanto quiserem. Se doarem aos candidatos, o limite legal é de 2% do faturamento bruto no ano anterior à eleição.Em 2006, a empreiteira doou R$ 2,85 milhões ao Diretório Nacional do PSDB, o que fez dela a segunda maior contribuinte do partido no ano.O PT veio em segundo lugar, recebendo R$ 2 milhões, sua quarta maior empresa doadora. O DEM foi o destinatário de mais R$ 1,5 milhão.

Começando 1 milhão de casas pelo telhado.

Definição de "Projeto":

Um projeto consiste num esforço temporário empreendido com um objetivo pré-estabelecido, definido e claro, seja criar um novo produto, serviço, processo. Tem início, meio e fim bem definidos, duração e recursos limitados, numa seqüência de atividades relacionadas.
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Lula, hoje, lançando o Projeto "Minha Casa, Minha Vida", para construir a merreca de 1 milhão de casas sem ter terreno:

"Antes, na primeira consulta que nós fizemos, previa-se lançar 200 mil casas. Quando me falaram em 200 mil casas, eu falei: não, nós precisamos pensar maior. Pensou-se em 500 mil casas. E eu falei para a Dilma: você diga para o ministro Guido Mantega que não são nem 200, nem 500, serão 1 milhão de casas. É um desafio. É um desafio que, a princípio, nós imaginávamos que fosse possível cumpri-lo em dois anos. Não tem limite, não tem data. Portanto, ninguém me cobre que nós vamos fazer um milhão de casas em dois anos. Eu gostaria que os empresários brasileiros estivessem estruturados, gostaria que os nossos bancos altamente estruturados, gostaria que os projetos dos prefeitos estivessem prontos, gostaria que os dos governadores estivessem prontos, porque se tudo estivesse pronto, se a gente tivesse a regularização fundiária feita, se a gente já soubesse quais os terrenos das prefeituras, se a gente já soubesse quais os terrenos nos estados, se a gente soubesse, definitivamente, se tivesse tudo arrumado, nós poderíamos fazer em dois anos, ou um pouco mais."
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Lula quer reduzir a construção de casas populares financiadas pelo Governo Federal para 11 meses. O prazo normal é de 33 meses(prazo médio calculado e declarado pelo próprio governo Lula). As primeiras casas estariam prontas em março. Dilma, antes de largar o osso, em 2010, ainda teria cerca de 60 dias para entregar as chaves, montando material para a campanha presidencial.Eles conseguem construir um milhão de casas começando pelo telhado. Sem projeto definido e decidido. O único projeto que eles sabem montar como ninguém é um projeto de estelionato eleitoral. Precisa mais para ganhar eleição destes babacas do PSDB, PPS e DEM?